Pular para o conteúdo

Balão intragástrico: recurso para perder peso

balao-intragastrico_e

“Em meio à epidemia de obesidade que atinge nossa sociedade, muitos pacientes enfrentam dificuldades em alcançar seus objetivos de perda de peso, mesmo após tentarem tratamentos clínicos. Além de afetar negativamente a autoestima, o excesso de peso é uma das principais causas de doenças graves, como doenças cardiovasculares, pressão alta, diabetes e câncer. Mas existe uma solução menos invasiva e menos agressiva do que a cirurgia: o balão intragástrico. Neste artigo, vamos explorar esse tratamento revolucionário e seus benefícios para quem luta contra a obesidade.”

Atualmente, é evidente o crescimento do número de pacientes com excesso de peso, desenvolvendo a doença “obesidade”.
Algumas pessoas, após várias tentativas de tratamento clínico, ficam frustradas por não atingirem o objetivo desejado. Mais do que comprometer de forma importante a autoestima, o excesso de peso é apontado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos fatores para o desenvolvimento de distúrbios cardiovasculares, pressão alta, colesterol elevado, diabetes e alguns tipos de câncer.
O balão intragástrico é um recurso disponível, menos agressivo que as cirurgias. Consiste na instalação de um balão de silicone dentro do estômago, acompanhado por endoscopia. O dispositivo de silicone ocupa espaço dentro do estômago (500 a 700 ml), criando a sensação de saciedade precoce e prolongada após as refeições.

Apesar de ser um procedimento simples, sem cortes e sem cirurgias, o balão intragástrico é um tratamento médico de uso temporário para redução de peso em pacientes obesos. Geralmente o balão é retirado após 6 meses de uso, podendo ser repassado, após um período, caso seja necessário. É importante resaltar que o balão isoladamente não promove “milagres”, necessitando de um envolvimento do paciente com relação à mudança de estilo de vida. Embora seja um tratamento reconhecido e com ótimos resultados, cada caso deve ser avaliado por equipe médica especializada, para definição da melhor terapêutica.
Fonte:Amato, MCM; Amato, CM; Amato, MCM; Morillo, MG. Manual para o médico generalista. 2˚ edição. 2012 (no prelo)

Qual sua nota para este artigo?

0 / 5

Your page rank:

Marcações:
>