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Herpes genital: Tudo o que você precisa saber

Herpes genital é uma doença sexualmente transmissível que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizada pelo aparecimento de lesões dolorosas e vesículas na região genital, a doença pode ter um grande impacto emocional e social em quem a contrai. Apesar de não ter cura, existem medidas que podem ser tomadas para prevenir a transmissão e gerenciar os sintomas. Além disso, há esperança para novas opções de tratamento no futuro, com pesquisas em andamento em áreas como vacinas, terapias baseadas em CRISPR/Cas9 e terapias imunológicas. Com o tratamento adequado e o uso de medidas preventivas, é possível ter uma vida sexual saudável e satisfatória mesmo com o herpes genital.

Sumário

O que é herpes genital?

Herpes genital é uma doença sexualmente transmissível causada pelo vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) ou tipo 2 (HSV-2). Ela é caracterizada pelo aparecimento de lesões dolorosas e vesículas na região genital, que podem se estender para as nádegas e ânus. O vírus é altamente contagioso e pode ser transmitido por meio de relações sexuais vaginais, anais e orais. Não há cura para o herpes genital, mas os sintomas podem ser tratados com medicamentos antivirais. A prevenção inclui o uso de preservativos durante as relações sexuais e evitar o contato íntimo com pessoas que apresentam sintomas ativos da doença.

 

O vídeo explica que o herpes é um vírus muito comum na população, e que a maioria das pessoas já teve contato com ele em algum momento da vida. O herpes tipo 1 é o responsável pela herpes labial, enquanto o tipo 2 causa herpes genital, que pode ser transmitida através de relações sexuais e, em mulheres grávidas, pode ser transmitida para o bebê durante o parto, causando uma doença grave. O vídeo também alerta sobre a importância de não coçar as lesões de herpes, pois a secreção pode ser transmitida para outras partes do corpo e para outras pessoas. O herpes zóster é outro tipo de vírus da herpes, mais grave, que afeta o nervo. O fato de ter o vírus não significa que a pessoa tenha a infecção, mas que ela pode ativá-lo em algum momento da vida.

Você sabe o que é herpes? Herpes é um vírus muito comum em nossa população. Normalmente 80% a 90% da população já teve contato com o herpes em algum momento da sua vida. Então aquele herpes que muitas vezes as pessoas apresentam no canto da boca é um herpes que você já foi apresentado há algum tempo atrás e ela é uma manifestação do herpes do tipo 1. Muito se fala sobre o herpes, se ele é passado via vaginal, por relação sexual, se ele é passado em relação oral, então vamos conversar um pouquinho sobre isso. O herpes genital do tipo 2, ele é um outro tipo de vírus da herpes e ele pode ser passado via sexual sim. Quando você tem uma lesão na vagina, uma lesão no pênis e esse vírus ele pode sim ser transmitido até em mulheres grávidas quando chega a hora do parto e ela tem uma lesão vaginal. Esse vírus pode ser passado durante o parto para o bebê e aí o bebê pode ter uma doença grave, uma doença infecciosa grave. Então por isso nas mulheres grávidas elas fazem o exame de herpes e tem uma avaliação bem específica. Quando chega a hora do parto, em crianças é muito comum em alguma época da vida delas, quando elas são pequenininhos elas apresentarem aquela febre alta com uma alteração na gengiva, na boca, com várias hashtags. Isso também é um sinal de herpes e aquela é a primeira infecção de herpes na vida da criança, está associado com herpes do tipo 1, então é associado com aquele labial. Então a maioria da população tem esse vírus dentro do corpo. Só que esse vírus está inativado e a gente pode ter a ativação desse vírus quando a gente tem uma queda de imunidade. Essa queda de imunidade ela pode estar associada a alguma doença prévia ou com uma gripe um pouquinho mais forte, às vezes até em alguns casos de stress, de muita preocupação, essa herpes ela pode ativar e dar aquelas lesões em boca. Muito importante lembrar que quando a gente tem essas lesões, herpes na boca, o importante é não coçar, porque você pode pegar essa secreção bulhosa, que estoura a bolinha. Se você passar em outros locais, você pode levar o vírus para outros locais, como o nariz, como o olho, pode dar uma conjuntivite pela herpes também e até para outra pessoa. Então vamos deixar bem claro que a herpes do tipo 1 é a labial e ela não é responsável pela herpes genital, a herpes genital ela é causada pelo vírus da herpes tipo 2, “Ah, e a herpes zóster?” É um outro tipo de vírus da herpes também, a herpes zóster é uma infecção um pouco mais grave. Ele atinge o nervo, então quando tem a lesão do herpes zóster, a gente vê que ele realmente, ele forma aquela ferida no caminho do nervo daquela inervação e é uma lesão que dói muito e tem que ser tratada. Se você fez algum tipo de exame de sangue nele foi pedido de herpes. Pode ser que o seu exame venha positivo, mas não quer dizer que você tenha a infecção. Quer dizer que você é portadora do vírus e que em algum momento da sua vida você pode ativá-lo. Mas a chance de ativar ao longo da vida é cerca de 40% a 50%. Tem gente que tem o vírus e que nunca vai apresentar essa forma ativa dele. Se você gostou do nosso vídeo, inscreva-se no nosso canal, dê o seu link e ative o sininho de notificação!

Causas e sintomas

A herpes genital é causada pelo vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) ou tipo 2 (HSV-2), que é transmitido por contato sexual com uma pessoa infectada. Os sintomas incluem pequenas bolhas dolorosas na área genital, que podem se romper e formar úlceras abertas e dolorosas. Além disso, pode haver coceira, ardor e desconforto durante a micção. Em algumas pessoas, os sintomas podem ser leves ou inexistentes, tornando a infecção difícil de detectar.

Como é transmitido o herpes genital?

O herpes genital é uma doença sexualmente transmissível, o que significa que é transmitido através do contato sexual com uma pessoa infectada. O vírus herpes simplex tipo 2 é o responsável pela maioria dos casos de herpes genital, embora o tipo 1 também possa ser transmitido para a região genital através do sexo oral. O vírus pode ser transmitido mesmo quando a pessoa infectada não apresenta sintomas visíveis de herpes genital, o que torna o uso de preservativos importante na prevenção da transmissão. Além disso, o vírus também pode ser transmitido para um bebê durante o parto se a mãe estiver infectada e tiver uma lesão ativa na área genital.

Prevenção e medidas de segurança para evitar a transmissão

Algumas medidas de prevenção e segurança que podem ajudar a evitar a transmissão do herpes genital incluem:

  • Usar preservativo durante as relações sexuais, incluindo sexo oral e anal.
  • Evitar o contato sexual se houver lesões visíveis ou sintomas de herpes genital.
  • Evitar o compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas ou roupas íntimas, com uma pessoa infectada pelo vírus do herpes genital.
  • Lavar as mãos regularmente e manter as lesões limpas e secas para evitar a propagação do vírus.
  • Adotar um estilo de vida saudável, como manter uma boa higiene pessoal, praticar atividades físicas e ter uma alimentação balanceada, para fortalecer o sistema imunológico e reduzir o risco de recorrência do herpes genital.

No entanto, é importante lembrar que o herpes genital pode ser transmitido mesmo na ausência de sintomas visíveis, por isso é sempre importante conversar com um profissional de saúde e fazer exames regulares para detectar a presença do vírus.

No vídeo, a ginecologista e obstetra Juliana Amato fala sobre a frequência dos exames de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) e a importância da prevenção. Ela destaca a hepatite B, HIV, sífilis e HPV como algumas das principais DSTs e recomenda que as mulheres façam exames anualmente, mesmo que não apresentem fatores de risco, pois algumas DSTs podem ser transmitidas por outras formas além do sexo. Juliana também enfatiza a importância do uso de preservativos, manter um número razoável de parceiros e evitar a exposição a situações de risco. Por fim, ela destaca a necessidade de profissionais da área de saúde, como cirurgiões e dentistas, também fazerem exames com frequência para se protegerem de possíveis contaminações.

Olá meu nome é Juliana Amato sou ginecologista e obstetra do Instituto Amato, e hoje a gente vai conversar um pouquinho sobre a frequência dos exames de DST. Com qual frequência devo fazer exame de DST? As DSTs são as doenças sexualmente transmissíveis, dentre essas doenças a gente tem a hepatite B, o HIV, a sífilis, o HPV, entre outras. O ideal é que esses exames. Toda mulher faça anualmente. Se não tem nenhum fator de risco. Porque? Hepatite B além de você ter uma transmissão sexual, você pode pegar através de pequenos ferimentos, por exemplo, vai a manicure, faz a unha, usa um alicate que não foi muito bem esterilizado. E aí essa manicure usa na sua cutícula, faz um ferimento. A pessoa que fez uso anteriormente já tinha o vírus da hepatite B e pode passar. HIV: o HIV é importante a gente fazer todo ano por que? Atualmente, o número de casos de HIV no mundo tem aumentado. Quando o Aids ela apareceu há décadas atrás viu se que é uma doença muito grave de imunossupressão, essa doença imunossupressão ela pode vir a propiciar a pessoa a ter mais doenças. Por causa dessa imunidade baixa. É passada via sexual. Foi muito estudada no passado e o tratamento ele foi muito eficaz. Ou seja, pacientes que antigamente morriam de Aids, hoje vivem com o vírus do HIV muito bem, fazendo tratamento. Com a carga viral indetectável por muitos e muitos anos. Com isso as pessoas na atualidade Elas esqueceram um pouquinho da importância do HIV no mundo e o que está acontecendo? Pela falta de conhecimento, pela falta de esclarecimento. Essas pessoas estão pegando o vírus, por relação sexual e não estão fazendo exames adequadamente para ter um diagnóstico. Então o ideal é que se faça todo ano. Não importa se eu tenho relação com preservativo. Eu tenho relação só com o meu namorado, com meu marido. É importante que faça esses exames anualmente independente de qualquer coisa. Profissionais da área de saúde que fazem cirurgia, dentistas, médicos. Eles estão sempre em contato com sangue. Por mais que usa-se luva, às vezes, espirra um pouquinho no olho. Por isso é importante usar os óculos de proteção, a máscara, então sempre tem que estar fazendo também porque a gente nunca sabe quando se tem uma lesão na pele ou quando se fura luva. Se aquela pessoa tem o HIV ou não. Nos pré operatórios atualmente se pede muito o exame do HIV. Porém essa doença tem uma janela de tempo que demora alguns dias para aparecer no exame. Por isso, é importante que todos se previnam. Sífilis: sífilis é uma doença também está voltando agora, as pessoas não estão usando muito mais o preservativo e ela tem aumentado muito a ocorrência tanto em mulheres jovens quanto em mulheres mais velhas. Ocorreram muitos casos em grávidas também. Então é interessante fazer todo ano. O HPV é um vírus transmitido via sexual. Ele é de fácil transmissão. O que ocorre é que muitas vezes o homem é portador deste HPV mas como ele não tem lesão, não tem sintomas. Ele não sabe que tem esse vírus e acaba por relação sexual passando para mulher e aí a mulher pode apresentar algumas lesões em colo de útero ou, se não ocorrer lesões, pode vir papanicolau alterado sugerindo a presença desse vírus. O HPV é papiloma vírus humano, ele causa câncer de colo de útero em mulheres. É importante que se faça o exame anualmente. Como prevenir as doenças sexualmente transmissíveis? o uso de preservativo. Ele é importante. Tem que ser usado por todas as mulheres e por todos os homens em todas as relações sexuais! o importante também é manter um número razoável de parceiros ao longo da sua vida e não ter muitos parceiros sem se prevenir. Falo isso porque hoje é muito comum entre os adolescentes saírem com uma pessoa, saírem com outra pessoa. Hoje em dia as coisas vão um pouquinho mais além. Elas já partem para uma relação sexual no encontro. Então é importante que essas meninas, que esses rapazes se cuidem e se previnam. Se você gostou do nosso vídeo inscreva-se no nosso canal. Ative a Sininho de notificação, dê seu like. Obrigada!

 

Diagnóstico e tratamento do herpes genital

O diagnóstico do herpes genital é geralmente feito por um profissional de saúde através da observação das lesões características da doença e realização de exames laboratoriais para confirmação. O exame mais comum é o teste de PCR, que detecta o material genético do vírus em uma amostra de lesão. Outros testes, como o teste de cultura viral e o teste de anticorpos, também podem ser utilizados.

O tratamento do herpes genital é baseado em medicamentos antivirais. Esses medicamentos ajudam a aliviar os sintomas, reduzir a duração da doença e prevenir futuros surtos. Eles podem ser tomados por via oral, tópica ou intravenosa, dependendo da gravidade da infecção.

Além do tratamento com medicamentos, outras medidas podem ajudar a aliviar os sintomas do herpes genital, como compressas frias na área afetada, tomar banhos de sal ou bicarbonato de sódio, e evitar o uso de roupas apertadas ou sintéticas que podem irritar a pele. É importante também manter uma boa higiene genital e evitar o contato sexual durante os surtos de herpes genital.

Complicações associadas ao herpes genital

O herpes genital pode levar a várias complicações, especialmente se não for tratado corretamente. Algumas das complicações associadas ao herpes genital incluem:

  • Recorrência: uma vez infectado pelo vírus do herpes, ele permanece no corpo para sempre e pode causar episódios recorrentes de herpes genital.
  • Infecções secundárias: as lesões do herpes genital podem permitir a entrada de outras bactérias e vírus, o que pode levar a infecções secundárias, como a celulite ou infecções do trato urinário.
  • Complicações durante a gravidez: mulheres grávidas com herpes genital podem transmitir o vírus para o feto, o que pode levar a complicações graves, incluindo retardo mental, problemas de visão ou audição e até morte fetal.
  • Disseminação da infecção: o herpes genital pode se espalhar para outras partes do corpo, incluindo os olhos e o cérebro, o que pode levar a complicações graves, como meningite ou encefalite.
  • Complicações emocionais: o diagnóstico de herpes genital pode levar a sentimentos de vergonha, ansiedade e depressão. A condição também pode afetar a vida sexual e os relacionamentos interpessoais.

Herpes genital pode causar infertilidade?

Ainda não há evidências conclusivas de que o herpes genital possa causar infertilidade feminina. No entanto, o estudo mencionado sugere uma possível associação entre a infecção pelo vírus HHV-6A e a infertilidade inexplicada em mulheres. É importante notar que este é um estudo pequeno e que são necessárias mais pesquisas para confirmar se o vírus é uma causa direta de infertilidade e como tratá-lo para melhorar as chances de gravidez bem-sucedida. É sempre importante tomar medidas preventivas para evitar a infecção pelo herpes genital e outras doenças sexualmente transmissíveis, como o uso de preservativos durante a relação sexual. Se você estiver preocupado com a infertilidade, é recomendável consultar um médico especialista em reprodução humana.

Como gerenciar e reduzir a frequência das crises?

Algumas medidas podem ajudar a gerenciar e reduzir a frequência das crises de herpes genital, tais como:

  • Tomar medicação antiviral prescrita pelo médico. Esses medicamentos ajudam a reduzir a duração e a intensidade das crises e podem ser tomados de forma contínua para prevenir a ocorrência de novas crises.
  • Evitar o contato íntimo durante as crises de herpes genital e usar preservativos durante as relações sexuais para reduzir o risco de transmissão para o parceiro.
  • Manter uma boa higiene íntima, lavando cuidadosamente a região genital com água e sabão suave.
  • Evitar o uso de roupas íntimas apertadas ou que irritem a região genital.
  • Evitar situações que possam desencadear uma crise, como exposição prolongada ao sol, estresse emocional, cansaço excessivo, entre outros.
  • Fortalecer o sistema imunológico com uma dieta saudável, prática de exercícios físicos regulares, ingestão suficiente de água, descanso adequado e redução do estresse.

É importante lembrar que o herpes genital não tem cura, mas pode ser controlado e gerenciado com a ajuda de um médico e o seguimento das medidas de prevenção e gerenciamento adequadas.

Vida sexual com herpes genital

Ter herpes genital pode afetar a vida sexual de uma pessoa de diversas maneiras, principalmente devido ao medo da transmissão do vírus para um parceiro sexual. No entanto, é possível ter uma vida sexual saudável e ativa, mesmo com herpes genital.

Algumas dicas para gerenciar a vida sexual com herpes genital incluem:

  • Comunicar-se com o parceiro: é importante ser honesto e transparente com o parceiro sobre o diagnóstico de herpes genital, explicando como isso afeta a vida sexual e as precauções que devem ser tomadas para evitar a transmissão do vírus.
  • Tomar medicação antiviral: a medicação antiviral pode ajudar a reduzir a frequência e a gravidade das crises de herpes genital, tornando a transmissão do vírus menos provável.
  • Usar preservativos: o uso de preservativos pode ajudar a reduzir a transmissão do vírus durante o sexo vaginal, anal ou oral.
  • Evitar atividade sexual durante as crises: durante uma crise ativa de herpes genital, é importante evitar a atividade sexual para reduzir o risco de transmissão do vírus para o parceiro.
  • Experimentar outras formas de intimidade: é possível ter uma vida sexual saudável sem penetração, experimentando outras formas de intimidade, como o uso de brinquedos sexuais e a masturbação mútua.

É importante lembrar que o herpes genital é comum e não deve ser motivo de vergonha ou estigma. Com o gerenciamento adequado e a comunicação aberta com o parceiro, é possível ter uma vida sexual saudável e gratificante.

Estigma social e emocional associado ao herpes genital

O herpes genital é frequentemente estigmatizado na sociedade. As portadoras muitas vezes se sentem envergonhadas, isoladas e estigmatizadas por causa de sua condição. Isso pode levar a sentimentos de baixa autoestima, ansiedade, depressão e outros problemas emocionais. Alguns indivíduos podem até evitar procurar tratamento ou compartilhar sua condição com outras pessoas devido ao estigma associado.

É importante reconhecer que o herpes genital é uma condição comum e tratável, e que as pessoas com herpes genital podem ter relacionamentos sexuais satisfatórios e saudáveis. Com o tratamento adequado e o uso de medidas preventivas, o risco de transmissão do herpes genital pode ser reduzido significativamente.

É fundamental que as pessoas com herpes genital sejam capazes de se comunicar abertamente com seus parceiros sexuais sobre sua condição e tomem medidas para proteger a si mesmos e seus parceiros. Isso pode incluir o uso de preservativos, evitar relações sexuais durante crises ativas e supressão viral com medicação antiviral.

Além disso, é importante que as pessoas com herpes genital tenham acesso a informações precisas e apoio emocional. Grupos de apoio podem fornecer um ambiente seguro e solidário para discutir questões relacionadas ao herpes genital e compartilhar experiências. Ter um profissional de saúde de confiança também pode ser útil para discutir preocupações e obter aconselhamento sobre tratamento e prevenção.

Perspectivas futuras e pesquisas em andamento no tratamento do herpes genital.

Atualmente, o tratamento do herpes genital envolve o uso de antivirais para reduzir a frequência e a gravidade das crises e aliviar os sintomas. No entanto, ainda não há uma cura definitiva para a infecção por herpes genital.

Existem várias pesquisas em andamento para desenvolver novas opções de tratamento para o herpes genital. Alguns exemplos incluem:

  • Vacinas: pesquisadores estão trabalhando em várias vacinas para prevenir a infecção por herpes genital. Algumas dessas vacinas estão sendo desenvolvidas com base em proteínas específicas do vírus e outras estão sendo testadas em modelos animais.
  • Terapias baseadas em CRISPR/Cas9: a tecnologia CRISPR/Cas9 pode ser usada para direcionar e cortar o DNA do vírus do herpes genital, impedindo sua replicação. Essa terapia está sendo estudada em modelos animais.
  • Terapia celular: pesquisadores estão explorando o uso de células T específicas do vírus para tratar a infecção por herpes genital. Essas células são capazes de matar células infectadas pelo vírus.
  • Terapias imunológicas: terapias que visam aumentar a resposta imunológica do corpo ao vírus estão sendo estudadas, incluindo a terapia com interferon e terapias que visam bloquear proteínas que o vírus usa para evadir o sistema imunológico.

Embora ainda não haja uma cura para o herpes genital, essas pesquisas oferecem esperança para novas opções de tratamento no futuro. É importante lembrar que, enquanto isso, os antivirais e as medidas de prevenção são as melhores opções disponíveis para gerenciar o herpes genital e reduzir sua transmissão.

Conclusão

Em conclusão, o herpes genital é uma doença sexualmente transmissível comum que pode ter um impacto significativo na vida sexual e emocional de uma pessoa. Embora não haja uma cura definitiva para a infecção por herpes genital, os medicamentos antivirais e as medidas de prevenção podem ajudar a gerenciar os sintomas e reduzir a transmissão do vírus. É importante que as pessoas com herpes genital tenham acesso a informações precisas, apoio emocional e cuidados médicos adequados para lidar com a condição. Além disso, as pesquisas em andamento sobre novas opções de tratamento oferecem esperança para o futuro. Com uma compreensão clara do herpes genital e medidas de prevenção e gerenciamento adequadas, é possível ter uma vida sexual saudável e satisfatória.

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