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Compreendendo as Estatinas: Aliadas ou Inimigas?

As estatinas são medicamentos frequentemente debatidos no mundo da saúde. Conhecidas por sua capacidade de reduzir o colesterol LDL (frequentemente referido como “colesterol ruim”), elas estão entre os remédios mais prescritos globalmente. No entanto, apesar de sua popularidade, as estatinas são cercadas por controvérsias e mal-entendidos, especialmente em relação aos seus efeitos colaterais e eficácia.

Sumário

O Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular, discute as estatinas, medicamentos famosos por reduzir o colesterol, mas também controversos. Ele aborda a correlação entre o uso de estatinas e doenças cardiovasculares, diferenciando prevenção e tratamento. Destaca que, apesar da estatina ser um medicamento comum, nem todos a utilizam adequadamente. O vídeo também explora o impacto do colesterol na saúde cardiovascular, os efeitos colaterais das estatinas e a importância de equilibrar risco e benefício. Dr. Amato enfatiza a necessidade de hábitos de vida saudáveis, além do uso de medicamentos, e alerta contra a automedicação e o abandono prematuro das estatinas.

Minha saúde melhorou após eu deixar as estatinas de lado, mas foi só depois da minha saúde melhorar que eu tirei as estatinas. Esse é um problema do tipo correlação não implica causalidade e a relação causa efeito e todos que não levarem a sério o que eu tenho pra falar nesse vídeo vão morrer e eu vou explicar tudo, até o final. Olá meus amigos e amigas, eu sou Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e eu ajudo pessoas com problemas circulatórios a entenderem a sua doença e melhorarem sua qualidade de vida. E hoje nós vamos falar sobre as estatinas e tem muita discussão com relação a elas e eu vou elucidar tudo por aqui. Elas são muito famosas por reduzir o colesterol, mas tem muita gente dizendo também que elas são veneno. Então quem está certo? Vem comigo e vamos entender isso. Em primeiro lugar, você tem medo de usar as estatinas? Conhece alguém que foi prescrito e não está usando porque está com medo? Escreve lá embaixo nos comentários que eu quero saber. É gente, fica tranquilo. Eu estudei bastante para fazer esse vídeo aqui e compartilhar a visão dos dois lados para você conseguir ter uma opinião assertiva sobre o assunto e saber exatamente o que você precisa ou não usar as estatinas. Agora eu preciso alertar nesse vídeo eu vou trazer verdades que nem todo mundo está preparado para ouvir. Quem está certo nesse duelo? Um lado fala que estatinas, veneno e o outro lado fala que a estatina salva vidas. Qual será a verdade? Sinvastatina Uso estatina, ator, base, estatina, pitta, estatina. Todas elas diminuem o colesterol LDL, que é o colesterol ruim. Elas são sem sombra de dúvidas, um dos medicamentos mais prescritos no mundo, mas também uma das mais controversas. E a gente vai esclarecer hoje tudo por aqui. Vocês vão entender o risco benefício e vão saber quando que devem usar e quando que não devem usar. Fiquem atentos as dicas valiosas que eu vou soltar aqui. Durante o vídeo podem escrever lá no comentário sobre cada uma delas. Em primeiro lugar, eu preciso trazer alguns fatos. Doença cardiovascular é o que mais mata no mundo. No Brasil, um terço das mortes ocorrem por doença cardiovascular. E quando eu falo de doença cardiovascular, eu estou falando de infarto, derrame, AVC. Essas são as lesões arteriais que acabam levando ao óbito mais frequentemente. E um dos argumentos das pessoas que falam que estatina é um veneno é que desde que elas começaram a ser usadas, não houve uma mudança significativa nas mortes cardiovasculares, então não teve uma queda nessas mortes. Então, consequentemente, a estatina não deve funcionar. Mas a questão não é essa. Apesar de ser um medicamento muito prescrito, não quer dizer que todo mundo tá usando. E quem fala isso esquece também que com o decorrer dos anos houve um aumento da expectativa de vida. Então, o que eu posso falar é que houve uma aumento da expectativa de vida muito embora não tenha uma diminuição significativa das mortes cardiovasculares. Então, o que pode estar acontecendo é que a gente está empurrando a morte, cara de vascular para que ela ocorra mais tardiamente, mas a gente não conseguiu ainda evitar por completo. E será que a estatina não tem nada a ver com esse assunto? Uma outra coisa que eu preciso falar é sobre a diferença de prevenção e tratamento. Então, quando a gente tá falando de prevenção, eu estou tentando evitar uma complicação de doença cardiovascular. Eu estou tentando evitar um AVC e um derrame. Agora, as estatinas, elas também são prescritas para tratamento de lesão, que já existe. Então são duas coisas completamente diferentes. Então, quando um cardiologista prescreve a estatina, pensando em evitar que você tenha um derrame, um infarto daqui a dez anos, é prevenção. Agora, quando o cirurgião vascular te prescreve a estatina porque ele já viu uma placa ou uma placa mole, uma placa com risco de embolização lá dentro de alguma artéria importante sua, ele não está mais fazendo a prevenção. Nesse momento ele já está fazendo o tratamento dessa lesão e se você não tomar a estatina prescrita, essa lesão vai progredir com alto risco de complicação dessa obstrução. Então vamos lá. O colesterol elevado ele é um fator de risco bem definido pra doença cardiovascular e todas os medicamentos da classe das estatinas têm. Um dos efeitos deles é baixar esse colesterol ruim. E aí entra um outro argumento muito utilizado. Colesterol ruim, colesterol bom, não tem nada na natureza nossa, que seja essencialmente bom ou ruim. O colesterol. Ele é importante na nossa vida. O colesterol. Ele é precursor de muitos hormônios essenciais pra gente. Então o colesterol, ele vira pregnant ou low não é apenas coluna, ela é essencial para nossa memória, que vai ser convertido no bem, que também é muito importante, que vai levar à formação da Andrade CPN. John da Testosterona, do estradiol. E nosso corpo não funciona sem todo esse mecanismo hormonal. E todo mundo sabe que a diminuição da testosterona também dá fadiga, cansaço. Então, se eu bloqueio a formação do colesterol, eu vou dificultar lá no final a formação da testosterona, que pode trazer um cansaço porque a estatina vai bloquear lá no fígado. A enzima chamada hidroxila emitiu um usuário com enzima que ela vai produzir o colesterol e a enzima Q10. Então, se você bloqueia essa enzima, você não vai bloquear só a formação do colesterol LDL. Ele vai também bloquear a formação da coenzima Q10, que é muito importante para nossa energia. Ele é um fator fundamental na produção do app, que é tão nossa energia. Agora, quando a gente está falando de risco cardiovascular, a gente está falando de aterosclerose. É a aterosclerose que é a doença. Por trás de tudo isso, ela é uma relação bem complexa entre o colesterol, entre inflamação, entre a função endotelial, a função arterial e a proliferação de células musculares lisas. Tudo isso atuando em conjunto, acaba fechando essa artéria com o decorrer da vida. Agora, o que é importante deixar claro é que a interação de todos esses processos é o colesterol. Ele está lá no meio, mas ele não é o único causador. É necessário que tenha essa inflamação, essa disfunção na parede do vaso para que ocorra a formação da placa aterosclerose. Então, todo o tratamento no mundo é baseado em estatinas. Então todo o tratamento no mundo com estatina é baseado em três premissas fundamentais. A primeira delas é o LDL, fator causador de aterosclerose. Ele é. Mas não é bem assim. Ele faz parte. Tem que ter todo um contexto. A outra premissa é quando a gente diminuem o colesterol ruim, o LDL, ele há pelo menos 20% de diminuição do risco cardiovascular. Se a gente conseguir diminuir em torno de 39 a 40. E a terceira premissa é que toda a diminuição do colesterol está linearmente ligada à diminuição do risco cardiovascular. E tudo isso avaliado em trabalhos enormes, com metanálises enormes, centenas de milhares de pacientes. Então, é indiscutível que as estatinas ajudam a diminuir o risco cardiovascular, diminuir a morte por eventos cardiovasculares e a estatina. Ela é sim, uma grande vitória na medicina em geral, na medicina preventiva. A questão é que pode estar sendo mal utilizado, porque, assim como todos os medicamentos, as estatinas têm efeitos colaterais. Pode trazer, por exemplo, dor muscular, pode trazer fadiga, pode trazer também até problemas hepáticos. Então a gente não pode abusar de um medicamento simplesmente por causa da prevenção que pode causar. Essa prevenção só vai ser útil nos pacientes que vão se beneficiar dela. Pessoas normais com baixo nível inflamatório não vão ter o benefício no uso da estatina. Eu preciso falar aqui que não tem ninguém que vai ter uma experiência de consultório maior do que essas grandes metanálises. Então, qualquer um que fala a minha experiência de consultório é uma experiência ínfima. Quando a gente compara com grandes trabalhos, grandes pesquisas, principalmente as metanálises, que reúne todas as grandes pesquisas, A opinião pessoal de alguém não vale de nada. Perante essas evidências, esses fatos. Mas isso não impede da gente utilizar essa opinião pessoal para interpretar corretamente esses fatos. E eu acho que é aí que está o grande problema. Então vamos entender isso. É fato que quem tem a morte por eventos cardiovasculares vai ter o colesterol alto e aí entra aquele problema de causa e efeito o colesterol. Ele é a causa disso ou ele é simplesmente um passo nesse processo todo? Porque é o colesterol que vai se depositar lá na parede em vigência da inflamação e vai evoluir para uma placa que pode obstruir e causar angina no coração. É o infarto. E tem trabalho mostrando que se usa a estatina. Tem a diminuição palpável, mensurável dessas complicações cardiovasculares. Um bom exemplo é a carótida, a artéria que leva o sangue para o nosso cérebro. A bifurcação dela é uma área que tem bastante turbilhão na mente. O sanguíneo e é uma área muito suscetível à deposição e à formação de placa. A aterosclerose. E como é uma região que irriga um órgão muito nobre que é o nosso cérebro, é uma área de atenção dos cirurgiões vasculares. Então, por exemplo, se tem uma placa na carótida e essa placa a gente estabiliza com o uso da estatina, ocorre uma redução do risco de AVC e de derrame de 24% para 13%. Então eu não posso ignorar isso. O que a gente tem que fazer é colocar na balança o risco benefício. Como todo medicamento tem suas complicações, a gente tem que avaliar o risco dessas complicações e o benefício que ela traz. Agora, sair de 24 para 13% é uma variação muito grande. Então, a minha interpretação de tudo isso é que houve uma hipervalorização dos efeitos colaterais do medicamento e uma interpretação errada dos dois estudos que foram feitos. As estatinas são seguras sim, quando usadas corretamente. Não caiam em fake news. E eu também imagino que tirar a estatina de alguém que está fazendo o uso do ponto de vista profilático pode não parecer uma maldade tão grande. Porque você retira estatina. A pessoa poderia ter algum efeito colateral por causa desse medicamento. Aí você retira a pessoa, começa a se sentir melhor. Só que o que a estatina ia mudar era algum evento daqui a dez, 20 anos. Então essa pessoa que não tirou a estatina, ela não percebe que foi essa decisão lá atrás que vai trazer o desfecho ruim lá na frente. Ninguém faz a conexão de um evento tão tardio, só que muitos deles se esquecem que as estatinas também têm os seus efeitos pleo trópico. Ela não só diminui o colesterol, ela também diminui aquela inflamação crônica de baixo grau, ela diminui o stress oxidativo, ela diminui a adesão ou leucócitos tária. Ela também melhora o tônus vascular com a produção ou a facilitação da produção de óxido nítrico. Reduz a proliferação daquelas células musculares lisas que também acabam fechando o vaso. Também diminuem a agregação planetária. E elas têm um efeito que é muito importante, principalmente para nós, cirurgiões vasculares, que é a estabilização da placa aterosclerose, porque nós temos placas que são mais instáveis, são as placas moles e nós temos as placas mais estáveis, são as placas duras. Então o que a estatina faz é converter aquela placa mole numa placa com macro calcificação, então acaba depositando um pouquinho de cálcio. Pode parecer contraintuitivo isso, mas na verdade, ao trocar essa membrana, a fibra ótica instável por um cálcio macro, o cálcio acaba evitando que ela rompa e que põe aquele conteúdo necrófago do seu interior, que acaba formando uma rolha e entope a artéria de vez. Então a estatina ela não só diminui aquele colesterol, mas ela tem todo um efeito anti inflamatório no corpo e de estabilização da placa. Tem alguns trabalhos que chegam até mostrar alguma regressão dessa placa, mas não imaginem que vá regredir por completo ou que a placa vai sumir. Essa regressão ela é microscópica, então não a ponto de abrir o diâmetro do vaso novamente para fluir o sangue. Na verdade, essa pequena redução da placa, ela vai estabilizar essa placa e evitar que ocorra então um coágulo fechando naquele momento. Vejam que interessante, tem um trabalho da Lancet de 2016. Eles estimaram que lá na Inglaterra, em torno de 80.000 vidas são salvas ao ano pelo uso das estatinas, prevenindo infarto. Agora vejam na mesma Inglaterra, em uma década, duas 1000 vidas se perdem por pessoas que largaram o uso da estatina porque acreditaram em fake news. Então, sim, a estatina tem efeito colateral e um medicamento pode até causar um pouquinho do aumento da glicemia. Mas veja, o paciente diabético é aquele que também tem bastante aterosclerose. Então, por mais que aumente um pouquinho a glicemia, se eu controlar a esclerose é benéfico pra ele ou outros pacientes com dor muscular. A questão é a ajuste de dose e a escolha da melhor estatina. Veja o metabolismo de cada um que a gente tá falando de medicina de precisão. Algumas pessoas metaboliza melhor uma estatina e metabolism pior outra. E nem todo mundo tem a disposição o teste genético para descobrir isso. Então, muitas vezes, naquele acerto e erro, entrou com medicamento, teve efeito colateral? Vamos diminuir a dose ou vamos trocar e testar o próximo? Eu acho assim as pessoas acabam começando ou com o melhor e mais caro, ou achando que esse que é o que vai resolver, mas na verdade são moléculas diferentes, com efeitos diferentes. E se você tiver um metabolismo bom pra comprar estatina mais barata que tem no mercado, poxa vida, porque não utilizar? Ela tem trabalho que até mostra que a estatina previne Alzheimer. Então o que eu vejo é uma não compreensão da indicação e do problema e do contexto em geral. O colesterol tá lá, ele faz parte do problema. Só que a inflamação crônica, ela é o gatilho inicial. E para a gente avaliar a inflamação, a gente não vai avaliar com a medida do colesterol. A gente tem que ver outros marcadores, desde proteína se reativa, homocisteína, ferritina, fibrina, Eugênio apa, lipoproteína. Então existem vários outros marcadores que tem que ser levado em consideração. E a outra coisa que eu vejo são pessoas que têm o colesterol muito bom, o colesterol HDL alto. Então, principalmente as pacientes com lipo edema, tem essa proteção cardiovascular, tem o HDL alto e por mais que tenham o colesterol ruim, o LDL um pouquinho alto, não é necessário o uso da estatina porque um acaba compensando o outro. Então a gente não pode usar só uma métrica para indicar ou não o uso da estatina. Então, na prática, eu vejo pessoas que receitam demais e pessoas que receitam de menos. Do ponto de vista do vascular, quando tem a placa, a gente tem que entender que a estatina vai ajudar a estabilizar aquela placa. E é tratamento, não é mais prevenção. E aí, do ponto de vista da prevenção, eu vejo muita gente que está utilizando a estatina, mas não entendeu que a estatina ela vai apenas mudar aquela questão do colesterol, que a gente tem que mudar a inflamação e isso depende do próprio paciente. Então, com hábitos de vida saudáveis, então não pode ter medo de usar, principalmente quem já tem placas, principalmente se for uma placa mole, instável, de alto risco, embolia gênico é assim como descreveu Castelli lá atrás fez o cubo de Castelli. Quem tem o colesterol HDL alto, muito embora tenha um LDL alto, talvez não precise fazer essa prevenção com a estatina. Então muitos acham que toma estatina. Foi lá no médico. O médico prescreveu um estatina, toma estatina e está resolvido o problema. Na verdade, tem que consertar os hábitos de vida e diminuir a inflamação. Os médicos com certeza falam isso para você. É que numa consulta rápida, muitas vezes ele não consegue dar a ênfase necessária para o paciente entender. Então acaba sendo mais fácil. Prescreve que a estatina toma isso aí. Vamo ver. Fazer a medida do sangue mês que vem. O ideal é corrigir o estilo de vida e não ficar dependente da estatina. Mas na hora que você está precisando dela, você tem que usar. Agora, o que não pode é na hora que o médico passou a estatina. Aí falar não, agora eu não vou tomar estatina, porque agora eu vou mudar o estilo de vida, não agora que já está precisando da estatina, vai usar estatina e vai mudar os hábitos de vida. E aí, somente quando os hábitos de vida estiverem corrigidos que aí você pode cogitar. A retirada da estatina tem que realmente mudar seu estilo de vida e só depois de estar desinformado, aí realmente tirar esse medicamento. Foi o que aconteceu comigo quando eu estava obeso, inflamado, sedentário, meu colesterol estava muito ruim e eu precisei usar estatina, mas aquilo foi um alerta pra mim. Eu percebi que eu tinha saído do controle. Eu tinha que retomar uma vida saudável. Então comecei a acertar a dieta. No caso, eu entrei na dieta cetogênica, que aliás, eu falo bastante da dieta cetogênica aqui, perdi 25 quilos. Aí ficou mais fácil fazer exercício físico. Aí eu comecei a colocar o exercício físico diariamente e só depois que tudo estava reduzido e melhorado, inflamação sob controle, que aí sim eu tirei a estatina. E foi isso que eu falei no começo do vídeo eu tirei estatina quando eu fiquei melhor, mas não foi porque eu tirei a estatina que eu fiquei melhor. Eu melhorei meu hábito de vida e aí eu tive a permissão de retirar a estatina. Vivem falando que são as grandes empresas farmacêuticas que querem o seu mal, querem te manter tomando um medicamento para o resto da vida. Mas eu acho que é uma interpretação errada do que está acontecendo com essas grandes empresas farmacêuticas. Elas estão sim se aproveitando do seu sedentarismo, da sua preguiça e da sua vontade de não mudar a dieta para aí sim, manter você vivo por mais tempo utilizando um medicamento. Elas não querem necessariamente o seu mal, elas querem sim o lucro. A sua falta de autocuidado poderia te levar a um óbito mais cedo. Não é bom pra elas, então elas vão te manter vivo com o medicamento, pagando esse medicamento por mais tempo. Só que você também pode conseguir isso acertando aí seu estilo de vida. Lembra que eu falei no começo do vídeo que todos que não levarem a sério o que eu tenho pra falar iam morrer? Então, esse é um problema de causa e efeito de quem não entende o que é causa efeito. Na verdade, todos vão morrer. É a única certeza que a gente tem na vida. É você é igual o problema do colesterol causando a ter esclerose. A causa e efeito está nos hábitos de vida, levando a aterosclerose. Tratar o colesterol, diminuir o colesterol ruim é um atalho que ajuda, que tem que ser utilizado se não está sendo feito um controle da inflamação. Mas não é a melhor solução. Mas pra quem não está fazendo é a única solução disponível. A questão é a gente pode ficar vivo com mais tempo, com qualidade de vida. Se a gente fizer a coisa certa e não sair seguindo qualquer modinha, lembre se nunca se auto medique, principalmente com estatinas. E principalmente, não deixe de usar as estatinas se você tiver qualquer dúvida, leve a sua dúvida para o seu cardiologista, para o seu cirurgião vascular. Converse com ele sobre isso. Não simplesmente abandone, porque você pode até sentir uma melhora de algum efeito colateral, mas aí você vai colher os frutos dessa decisão daqui a dez, 20 anos e não vai fazer essa relação de causa efeito. Então entenda a razão de uso, faça a sua parte, converse com médico, estude sobre o assunto. A consulta médica é um momento primordial e principal para você elucidar qualquer medo que você tenha. Então as estatinas, elas são aliadas ou são um veneno para a saúde? Elas são aliadas quando usadas sabiamente. Qualquer remédio usado desnecessariamente não faz bem. Se você tem outras dúvidas sobre a estatina por favor, escreva lá embaixo nos comentários. Eu quero saber. Não se esqueça de inscrever no canal, clicar no sininho e fica aí que eu vou colocar o próximo melhor vídeo para você assistir.

 

O Papel das Estatinas na Doença Cardiovascular

A doença cardiovascular é a principal causa de morte em muitos países, incluindo o Brasil. As estatinas são prescritas não apenas para tratar, mas também para prevenir complicações relacionadas a essas doenças. Elas ajudam a reduzir o risco de eventos como ataques cardíacos e derrames ao diminuir os níveis de LDL. É importante entender que enquanto as estatinas desempenham um papel crucial na gestão do colesterol, elas são apenas uma parte de um tratamento mais amplo que inclui mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, outros medicamentos.

Controvérsias e Desinformação

Um dos principais problemas enfrentados no uso das estatinas é a desinformação. Algumas pessoas acreditam que as estatinas são “venenosas” ou ineficazes, alegando que, desde sua introdução, não houve uma queda significativa nas mortes por doenças cardiovasculares. No entanto, essas alegações muitas vezes ignoram outros fatores, como o aumento da expectativa de vida e a prevalência de outras condições de saúde que também contribuem para a doença cardiovascular.

Efeitos Colaterais e Gerenciamento

Como qualquer medicamento, as estatinas têm efeitos colaterais. Alguns pacientes podem experimentar dor

muscular, fadiga ou até problemas hepáticos. É essencial que o uso de estatinas seja cuidadosamente monitorado por profissionais de saúde, ajustando as dosagens conforme necessário e considerando as condições individuais de cada paciente. A medicina de precisão, que leva em conta o metabolismo individual e até a genética do paciente, pode desempenhar um papel crucial na personalização do tratamento com estatinas.

Diferença Entre Prevenção e Tratamento

As estatinas são usadas tanto para prevenção quanto para tratamento. Na prevenção, o objetivo é evitar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares em pessoas com risco elevado. Já no tratamento, as estatinas ajudam a controlar e estabilizar condições já existentes, como a presença de placas ateroscleróticas nas artérias, reduzindo o risco de eventos cardíacos graves.

A Complexidade do Colesterol e Aterosclerose

O colesterol é uma substância complexa, essencial para muitos processos biológicos, incluindo a produção de hormônios. O tratamento com estatinas não visa eliminar completamente o colesterol, mas sim balancear os níveis de LDL e HDL (o “colesterol bom”) para reduzir o risco de aterosclerose, um processo inflamatório nas artérias que pode levar a eventos cardíacos graves.

Vida Saudável: Uma Peça Chave

Mudanças no estilo de vida, como uma dieta equilibrada e atividade física regular, são fundamentais no tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares. Em muitos

casos, a adoção de hábitos saudáveis pode melhorar significativamente os níveis de colesterol e reduzir a dependência de medicamentos. No entanto, isso não significa que as estatinas devam ser descartadas completamente. Elas continuam sendo uma ferramenta valiosa, especialmente para pessoas com alto risco de eventos cardiovasculares.

Interpretando as Evidências Científicas

A eficácia das estatinas é suportada por uma vasta gama de estudos e metanálises. Embora as experiências individuais sejam importantes, elas não devem ofuscar as evidências científicas. As estatinas demonstraram consistentemente sua capacidade de reduzir o risco de eventos cardiovasculares graves em populações de alto risco.

Conclusão: Estatinas Como Aliadas da Saúde

As estatinas não são nem veneno nem panaceia; elas são uma ferramenta valiosa na luta contra as doenças cardiovasculares. Quando usadas de maneira adequada e sob supervisão médica, podem salvar vidas e melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. A chave é um uso equilibrado e informado, combinado com um estilo de vida saudável e a conscientização sobre a própria saúde.

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