O mundo invisível de nossas reações internas a certos alimentos tem sido uma questão de grande debate e estudo nos últimos anos. Pode um pedaço de queijo, uma fatia de pão ou mesmo um simples tomate, trazer consigo não apenas nutrientes, mas também um elenco de problemas de saúde? O Amato – Instituto de Medicina Avançada trabalha arduamente para lançar luz sobre estas questões complexas e, no processo, ajudar as pessoas a viverem uma vida mais saudável e mais bem informada.
Através de sua gama de testes laboratoriais inovadores, o Amato identifica alergias e intolerâncias alimentares, com foco particular no Mapa de intolerância alimentar IgG – um exame recente e abrangente que avalia a resposta do nosso organismo a uma variedade de alimentos. Este exame fornece um panorama valioso da nossa reação a alimentos comuns, como glúten, tomate e trigo, que podem estar na raiz de intolerâncias alimentares e outras condições de saúde.
As respostas adversas aos alimentos que consumimos, ou seja, alergias e intolerâncias alimentares, podem se manifestar de diversas maneiras – algumas imediatas e dramáticas, outras lentas e sutis. No entanto, a chave para entender e lidar com estas reações está em um simples exame. No Amato, usamos a ciência e a tecnologia mais recentes para decodificar os segredos dos alimentos e o impacto que eles têm sobre o nosso corpo. Não apenas fornecemos diagnósticos precisos, mas também oferecemos orientação sobre como ajustar sua dieta para evitar reações adversas.
Este artigo detalha o processo de diagnóstico de intolerâncias, alergias e sensibilidades alimentares no Amato, explicando as diferenças sutis entre elas e os variados exames disponíveis. Além disso, fornecemos uma visão detalhada dos alimentos que são mais comumente avaliados nos testes de intolerância alimentar.
Finalmente, lembre-se: a sua saúde é o bem mais precioso que você tem. A possibilidade de uma vida mais saudável e livre de sintomas indesejados pode estar a apenas um telefonema de distância. Entre em contato com a nossa Central de Relacionamento com o Cliente no (11) 5053-2222 para agendar o seu Teste de Intolerância Alimentar hoje mesmo.
Sumário
O Amato – Instituto de Medicina Avançada disponibiliza diversos testes para identificação de alergias e intolerâncias alimentares, entre eles o Mapa de intolerância alimentar IgG. As análises laboratoriais de intolerância, de alergia e de sensibilidade alimentar são diferentes. Trata-se de exame recente de Intolerância Alimentar-IgG Total, que verifica vários alimentos, tais como glúten, tomate, trigo, entre outros. Estes são responsáveis pela produção de anticorpos IgG, que podem originar a intolerância e outras doenças. O teste complementa o diagnóstico clínico e, uma vez identificados os alimentos responsáveis pela reação, eles poderão ser retirados da dieta mediante orientação do médico ou nutricionista.
Alguns tipos de alimentos que ingerimos causam reações repetidas e anormais em nosso organismo chamadas de reações adversas ao alimento. Essas reações são dividas em alergia alimentar e intolerância alimentar. As reações de intolerância aos alimentos são tardias e ocorrem várias horas ou dias após sua ingestão. Em geral, gases, diarreia, constipação, eczema ou dor articular.
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Diferenças entre intolerância, alergia e sensibilidade alimentar
Classicamente define-se como intolerância alimentar a ausência ou deficiência de uma enzima digestiva que dificulta ou impossibilita a digestão de um grupo de alimentos. O diagnóstico das intolerâncias alimentares é essencialmente clínico, não havendo testes laboratoriais, com algumas exceções, como no caso da doença celíaca (intolerância ao glúten).
Das reações onde o sistema imunitário reage a um alimento através da produção de uma imunoglobulina, há a possibilidade de detecção por exame laboratorial. De acordo com a Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia, a alergia alimentar é uma resposta exagerada do organismo a determinadas proteínas presentes nos alimentos. Na alergia alimentar ocorrem reações clínicas exuberantes e bem definidas momentos após a ingestão do alimento em causa, levando à produção de imunoglobulinas do tipo IgE. A pesquisa de imunoglobulina e IgE específica, nestes casos, se positiva, determina a alergia a determinado alimento.
A sensibilidade alimentar, por sua vez, provoca reação retardada, algumas horas ou dias após a ingestão do alimento causa. As reações não são tão fortes e também não parecem relacionadas à ingestão dos alimentos. Nos casos de sensibilidade alimentar há a produção de imunoglobulinas IgG e a pesquisa de IgG específica para o alimento, quando positiva, determina a fonte de sensibilidade.
Alimentos Avaliados*
Leite e ovos: alfa-lactoalbumina, beta-lactoglobulina, caseína, clara de ovo, gema de ovo, leite de búfala, leite de cabra, leite de ovelha, leite de vaca.
Peixes, crustáceos e frutos do mar: alga espaguete, alga espirulina, alga wakamé, anchova, arenque, atum, bacalhau, bass (robalo), camarão, caranguejo, carpa, cavala, caviar, craca, dourado, enguia, hadoque, haque, lagosta, linguado, lúcio, lula, marisco, marisco de navalha, mexilhão/marisco, ostra, pargo, peixe-espada, perca, polvo, rodovalho, salmão, sardinha, sépia, solha, tamboril, truta, vieira, vongole.
Frutas: abacate, abacaxi, ameixa, amora, amora preta (silvestre), arando, azeitona, banana, cassis, cereja, damasco, figo, framboesa, goiaba, grapefruit, groselha, kiwi, laranja, lichia, lima, limão, maçã, mamão papaia, manga, melancia, melão, mirtilo, morango, nectarina, pera, pêssego, romã, ruibarbo, tâmara, tangerina, uva, uva passa.
Grãos: amaranto, arroz, aveia, cevada, cuzcuz marroquino, espelta, farelo de trigo, farinha de centeio, gliadina, painço, painço, polenta, malte, milho, tapioca, trigo, trigo duro, trigo sarraceno.
Ervas e especiarias: açafrão, alcaçuz, alecrim, alho, anis, baunilha, camomila, canela, coentro, cominho, cravo-da-índia, curry (mistura de especiarias), endro, estragão, gengibre, ginkgo biloba, giseng, hortelã, louro, lúpulo, manjericão, manjerona, menta, noz- moscada, pimenta caiena, pimenta vermelha, pimenta-do-reino, salsa, sálvia, semente de mostarda, tomilho, urtiga.
Carnes: avestruz, boi, cabrito, carne bovina, cavalo, codorna, coelho, frango, javali, pato, perdiz, peru, porco, veado, vitela.
Nozes e sementes: amêndoa, amendoim, avelã, castanha de caju, castanha-do-pará, chufa, coco, colza, linhaça, macadâmia, noz, pinhão, pistache, semente de gergelim, semente de girassol.
Vegetais: abóbora japonesa, abobrinha, acelga, agrião, aipo, alcachofra, alcaparra, alface, alho-poró, aspargos, batata, batata doce, berinjela, beterraba, brócolis, cebola, cenoura, chalota, chicória, couve de bruxelas, couve-flor, ervilha, espinafre, fava, feijão (branco), feijão (verde), feijão (vermelho), funcho, grão de soja, grão-de-bico, lentilha, luca, nabo, pepino, pimentão (mistura), quinoa, rabanete, repolho, repolho roxo, rúcula, tomate
Outros: ágar-ágar, algaroba, aloe vera, café, cana de açúcar, castanha portuguesa, chá preto, chá verde, cogumelo, fermento (padaria), levedura (cerveja), mel, noz de cola, semente de cacau, transglutaminase.
*Pode haver variação entre os alimentos estudados, dependendo do lote do exame. Além disso, é possível haver reação cruzada entre alguns.
Neste vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, discute os testes de intolerância alimentar e como eles podem estar relacionados a doenças vasculares, como o Lipedema. Ele distingue intolerância alimentar de alergia alimentar, observando que os sintomas de intolerância podem levar até 72 horas para aparecer, enquanto os sintomas de alergia ocorrem quase imediatamente após a ingestão de um alimento.
Dr. Amato esclarece que a intolerância alimentar é mediada pelo IGG, enquanto as alergias são mediadas por outros processos, como o IGE e IGM. No entanto, ele observa que há uma grande controvérsia em torno dos testes de intolerância alimentar, com diferentes testes muitas vezes sendo agrupados sob o mesmo termo, o que pode levar a confusão e descrença em sua eficácia.
O médico critica um artigo de 2018 que classifica vários testes de intolerância alimentar como “não aprovados”, alegando que o autor não distinguiu entre testes válidos e inválidos. Ele menciona que o teste de IGG, que avalia a quantidade de IGG no sangue humano, foi incluído no mesmo artigo com métodos menos científicos e comprovados, como kinesiologia, testes com eletrodos e testes de cabelo.
Ele defende a eficácia dos testes de IGG, citando estudos que demonstraram sua utilidade no diagnóstico de intolerância alimentar e na melhoria dos sintomas de certas condições, como a síndrome do intestino irritável e a enxaqueca.
Dr. Amato também menciona que a indústria farmacêutica tem pouco interesse em financiar pesquisas sobre intolerância alimentar, já que isso pode levar a menos uso de medicamentos. Ele conclui dizendo que o teste de IGG pode ser útil, mas que a relevância e aplicação dependerão da condição específica do paciente. Ele recomenda que os pacientes discutam a opção com seus médicos e entendam o que estão buscando com o teste.
Olá! Sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje vou falar sobre testes de intolerância alimentar. É um teste que avalia a intolerância a certos alimentos que acabam desencadeando alguns sintomas. Sintomas esses que podem se confundir com algumas doenças vasculares, entre elas o Lipedema.
Então, a intolerância alimentar não é alergia, esse é um conceito bem importante. A alergia é aquele negócio: comeu o amendoim e vai parar no pronto socorro por falta de ar. A intolerância é algo que pode levar mais tempo para acontecer, até 72 horas, então você come uma coisa hoje e começa a ter algum sintoma amanhã ou depois. Às vezes, mais rápido isso vai variar da reação de cada um.
Então essa intolerância será mediada pelo IGG enquanto a alergia é mediada por outro processo completamente diferente que é um IGE, IGM, são outros processos. Então a questão é: existe uma discussão enorme sobre testes de intolerância alimentar, quando a gente fala assim, fica até meio dúbio do que está sendo falado. “Ah, é picaretagem, não é picaretagem, funciona, não funciona”. Na verdade, a gente tá pegando vários testes e colocando no nome que é teste de intolerância alimentar.
Agora, tem um trabalho que foi publicado em 2018, que chama testes não aprovados para avaliação de intolerância alimentar. Esse trabalho é um artigo de revisão escrito por um médico só, pegou vários testes e colocou num artigo com esse título, de testes não reconhecidos e obviamente ele pegou testes que podem ser válidos e testes que obviamente não são válidos e colocou todos no mesmo artigo.
Então o incauto que lê esse artigo pode acabar achando que tudo o que está lendo lá dentro não funciona, e na verdade a gente tem que separar o joio do trigo. Não tem jeito, tá! Existem vários testes de intolerância alimentar, o teste que eu estou falando aqui é o teste IGG, avaliado pelo sangue. Ele vai sem sombra de dúvidas avaliar a quantidade de IGG no corpo humano.
Agora, esse artigo ele colocou esse teste de IGG e lá mesmo artigo ele fala que indubitavelmente ele avalia o IGG, mas ele colocou junto o teste de kinesiologia. É um teste que você segura o alimento, mexe a mão e aí você tem uma sensação, quase que mediúnica, se tem ou não tem intolerância. Eu não vou nem mostrar aqui como é, se que vocês quiserem, busquem algum vídeo no YouTube mostrando o que é kinesiologia, e aí fica a critério de vocês, acreditar ou não nessa kinesiologia.
Um outro teste é o teste com eletrodos, que você segura dois eletrodos em uma maquininha lá vai medir se você tem intolerância ou não ao alimento. Esse eletrodo, ele é incapaz de avaliar IGG, realmente é um teste assim quase que mediúnico. Agora, existe um outro teste lá nos Estados Unidos, aqui no Brasil eu não vi ainda, que é um teste pelo cabelo que você manda o cabelo por correio, ele vai fazer uma avaliação dessa intolerância alimentar.
Então, esse autor colocou todos esses testes no mesmo artigo: o teste dos eletrodos que eu não acredito, colocou o teste do cabelo que eu não vejo prova nenhuma, não tem artigo científico mostrando a eficácia, o do eletrodo também não tem e colocou essa kinesiologia que é quase xamanismo junto com o teste de sangue do IGG. Por isso, eu estou falando que o incauto que ler esse artigo vai acabar acreditando que o IGG também não funciona só porque está lá dentro, mas ele mesmo autor fala que ele o teste avalia o IGG, ele simplesmente não consegue, ele não tinha informações para avaliar a influência disso na saúde da pessoa depois.
Só que esse autor publicou esse artigo em 2018, então ele desconsiderou todos os artigos que avaliavam o sintoma e o teste de IGG antes. É inacreditável, ele realmente se baseou tudo em informação de 1996. Então existem vários artigos já publicados mostrando a interferência desse teste de intolerância alimentar com a síndrome do intestino irritável. Ele tem até um trabalho com 150 pessoas mostrando uma influência significativa de 10% de melhora nos sintomas utilizando esse teste.
Tem trabalho publicado mostrando a influência na enxaqueca e tem trabalho publicado por Chacor que mostrou a influência em vários sintomas e a influência de vários alimentos e o teste de intolerância também com vários sintomas diversos. Nesse trabalho, ele mostrou em 71 pacientes que 74% deles tinham intolerância ao trigo, 73% ao milho e 71% ao kola nut, que é a noz de cola e o que tem, por exemplo, nos refrigerantes de cola, Coca-Cola, Pepsi, então um nível de intolerância relativamente alto na população.
Outro problema que trouxe essa credibilidade a alguns desses testes é que lá nos Estados Unidos, eles são vendidos em farmácias ou pelo correio. Então você compra, vem um kit e manda o seu cabelo e volta o resultado, isso sem uma solicitação formal por um médico. Então muitas pessoas que não tinham necessidade saíram fazendo teste e depois não têm melhora ou não tem uma influência na sua vida e acaba não tendo relevância nenhuma ou faz o teste, aparece alguma intolerância e ele vai num especialista, em um alergologista; veja, a alergia é mediada por outro sistema. E aí, ele vai falar que esse teste não serve para medir a alergia. Realmente não avalia alergia, vai avaliar intolerância.
Então, e aí, vem um atrás do outro e o meio médico acaba ficando meio cético com relação ao teste, mas veja, Hipócrates já dizia lá no passado, nós somos o que comemos, nós somos influenciados diretamente pelo que a gente come. O trigo de hoje não é o mesmo trigo de 30 anos atrás, houve várias mudanças genéticas, até o número de cromossomos aumentou no trigo consumido hoje em dia. Então a gente não consegue acompanhar essa evolução do alimento com as pesquisas científicas, mas sim, muita coisa que obviamente aparece, mas falta a pesquisa.
Agora, porque que falta a pesquisa? Vamos pensar junto comigo. Vamos supor que tenha um teste que identifica a intolerância alimentar que pode trazer vários sintomas, desde sintomas na pele e sintomas gastrointestinais e sintomas na pele como o Lipedema, sintomas de queda de cabelo, sintomas de asma, sintomas de tudo. Vamos supor que só um exercício que a gente está supondo, supor que a gente encontra um alimento e que causa isso para essa pessoa, a gente retira esse alimento, essa pessoa deixa de ter esses sintomas. Essa pessoa vai parar de tomar alguma medicação para tratar esses sintomas.
Quem tem dinheiro para fazer pesquisa médica? Quem tem dinheiro são as farmacêuticas, são as indústrias farmacêuticas que vendem remédio. Então qual é o interesse da indústria farmacêutica de fomentar a pesquisa, de aumentar a pesquisa nesse campo para identificar um tratamento, onde não será necessário o uso do medicamento que elas vendem? Nenhum! Elas não vão querer isso. Então as pesquisas que eu encontro publicadas são feitas pelos próprios médicos que tenham interesse, mas aí não tem verbas enormes para fazer um super trabalho com mais de mil pessoas, duplo cego randomizado, são trabalhos menores em que a gente mostra esse aspecto identificado na prática clínica.
Então, já foi comentado no meu Instagram: “Ah, mas o teste de intolerância é picaretagem ou intolerância não funciona”, primeiro: qual o teste a intolerância está sendo falado? Existem testes sim que são completamente picaretagem pura. Agora, existem testes sérios, como teste de dosagem de IGG.
Então esse teste em doses IGG? Dosa! A grande pergunta é o quanto que isso está relacionado ao sintoma que a paciente tem. Isso, esse link, falta para várias doenças, então não tem nada publicado ainda para doenças como o Lipedema, mas já tem, como já mencionei, para a síndrome do intestino irritável, para enxaqueca e para outros sintomas.
Então, não fique com receio de fazer um teste de qualidade. Isso é importante, o direcionamento para um laboratório que faz o teste de forma séria também é importante, porque senão a gente acaba pedindo um teste desse e acaba vindo um teste picareta. E aí, essa informação é falha, a gente não vai ter muito o que fazer com essa informação. É um teste que aqui na minha prática, já vi mudar a vida de pessoas. Não quer dizer que vai mudar a vida de todo mundo, mas eu já vi mudar.
Então, se tiver alguma dúvida, pergunte para seu médico, converse com seu médico que está solicitando o teste. Entenda o que está acontecendo e entenda a importância no seu caso se realmente há ou se, no seu caso, é algo mais supérfluo. Isso pode variar de pessoa para pessoa pela bioindividualidade de cada caso e faça consciente do que você está buscando. Isso faz parte do autoconhecimento de como o seu corpo funciona.
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Existe o kit para realização do teste em casa, que pode ser obtido aqui.
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