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Infarto sem dor, existe mesmo?

Você sabia que é possível ter um infarto sem sentir dor no peito? Isso é conhecido como isquemia miocárdica silenciosa, uma condição que pode ser detectada apenas por meio de um eletrocardiograma. Embora a ausência de dor possa fazer parecer que esse tipo de infarto é menos perigoso, a verdade é que a gravidade depende do tamanho da artéria bloqueada. E o pior: quanto mais tempo demorar para procurar ajuda médica, maiores serão as consequências, que podem ser irreversíveis e até mesmo fatais. Quer saber mais sobre essa condição? Confira neste artigo tudo o que você precisa saber sobre o enfarto sem dor.

Sumário

Não se esqueça do seu coração que ele não se esquece de você!

O que é enfarto sem dor?

Algumas pessoas enfartam sem dor no peito, isso é a chamada isquemia miocárdica silenciosa.Os mecanismos envolvidos na isquemia silenciosa até hoje não estão completamente esclarecidos. Esta forma de isquemia diferencia-se da forma sintomática apenas pela ausência de dor. Acredita-se que o enfarto sem dor ocorra em pessoas com limiar para dor aumentado, como os diabéticos. Um infarto silencioso só é detectado depois de um eletrocardiograma.

O enfarto sem dor é menos perigoso?

Não, a dor não determina a gravidade do infarto. Isso depende do tamanho da artéria bloqueada. Quanto mais tempo a pessoa demorar para procurar atendimento médico e desobstruir a artéria, maior vai ser o comprometimento do coração, sendo em muitos casos irreversível e fatal.

Esse tipo de isquemia é frequente?

A  frequência da isquemia silenciosa e cerca de 2-4%  na população de indivíduos considerados normais. Sua evolução pode resultar no desenvolvimento de angina de peito, infarto do miocárdio e morte súbita, especialmente em alguns indivíduos considerados de maior risco.

Como sabemos se já tivemos enfarto sem dor?

O diagnóstico da presença de doença arterial coronária assintomática geralmente resulta de um achado de alterações isquêmicas em um eletrocardiograma de repouso, no Holter ou no teste ergométrico, geralmente realizados em avaliações periódicas de rotina ou na busca objetiva da identificação da doença em pacientes com vários fatores de risco cardíaco, naqueles que já enfartaram com dor e nos diabéticos, nesses casos pode-se também utilizar outros exames como o teste de perfusäo com tálio-201 e o ecocardiograma de esforço.

Ao contrário de outros métodos que apenas detectam a isquemia silenciosa, o Holter permite quantificar a duração e a frequência desses eventos tornando-se método indispensável para o seguimento clínico e terapêutico destes pacientes.

Quem tem mais chance de ter?

Essa modalidade de enfarto é prevalente nos pacientes com diversos fatores de risco como fumantes, obesos, hipertensos, diabéticos, pacientes com colesterol elevado, naqueles que apresentam doença arterial já manifestada, nas mulheres e nos idosos.

Os pacientes com diabetes mellitus, podem não sentir a dor e confundir os sintomas. Isso ocorre porque os altos níveis de glicose no sangue causam danos aos nervos do coração, condição chamada de neuropatia diabética

E o cateterismo, quando devemos fazer?

Como se trata de indivíduos assintomáticos, cuja doença foi descoberta em avaliação rotineira, deve-se usar o máximo de critério possível na indicação da cinecoronariografia, para que não haja precipitação na indicação do exame, sem prejuízo da subestimação do risco.

Pacientes considerados de baixo risco para eventos futuros por métodos não invasivos, desde que estáveis, não deverão, em princípio, ser encaminhados ao estudo hemodinâmico, devendo repetir, a cada 6 meses, uma nova avaliação

Devem realizar a cinecoronariografia, visando a confirmação diagnóstica e uma provável revascularização miocárdica, aqueles pacientes que apresentem um ou vários dos itens abaixo:

  1. TE fortemente isquêmico
  2. TE isquêmico de médio risco, porem com extensas áreas de miocárdio sob risco à cintilografia miocárdica ou à ecocardiografia de estresse
  3. Indicação para cirurgia de grande porte com teste de avaliação funcional positivo para isquemia miocárdica
  4. Ocupação profissional que envolva segurança coletiva, em presença de teste de avaliação funcional positivo para isquemia miocárdica.

Tratamento

O tratamento da isquemia miocárdica silenciosa costuma ser o mesmo indicado para os pacientes sintomáticos, já que a doença é a mesma. Primeiro é necessário corrigir os fatores de risco coronário, a abordagem farmacológica e a revascularização miocárdica, seguem os mesmos critérios da isquemia sintomática. Em relação aos fatores de risco, vale lembrar que as principais medidas incluem a prática orientada de exercícios físicos, a correção do perfil lipídico, principalmente a redução do LDL colesterol a níveis adequados, abandono do tabagismo, medidas capazes, de por si só, diminuir a incidência de eventos futuros. O tratamento adequado dos outros fatores de risco, como a hipertensão arterial, o diabetes, a obesidade, o estresse e o sedentarismo são medidas adicionais indispensáveis.

Quem tem isquemia silenciosa pode praticar atividade física ?

Todos os pacientes com doença coronariana assintomática devem ser estimulados à pratica regular do exercício físico. A simples passagem do sedentarismo completo para algum nível de atividade física regular, como por exemplo, caminhar cerca de 2 a 3 km em 30 minutos diariamente, já oferece considerável benefício, mas sempre com a anuência e orientação do cardiologista

A eventual liberação para atividade física esportiva deve ser analisada individualmente considerando o resultado dos exames.

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No vídeo, Marisa Amato explica que o infarto ocorre quando uma artéria do coração é bloqueada, podendo ser pelo depósito de gordura ou por um espasmo da artéria. O risco de ter um infarto está relacionado aos antecedentes familiares e pessoais, idade, doenças não tratadas e hábitos de vida, como fumar e sedentarismo. Para evitar um infarto, é importante atualizar o risco, tratar as doenças adequadamente, manter um relacionamento com o médico, fazer atividade física, ter uma dieta adequada e investir em bons hábitos de vida e de tratamento para melhorar a qualidade de vida no futuro.

Eu sou Marisa Amato. E hoje nós vamos falar um pouco sobre a possibilidade das pessoas terem um infarto. O infarto é quando uma artéria do coração é bloqueada, ela pode ser bloqueada por diversas razões, geralmente é um tronco que se fixa aqui e interrompe a passagem de sangre para as extremidades. O infarto ele ocorre pelo deposito de gordura ao longo do tempo que vai fazendo com que a artéria em determinado momento se feche e obstrua, ela pode também ocorrer por um espasmo dessa artéria, sendo que o mais frequente é o da placa de ateroma. Então, as pessoas perguntam “qual é o risco que eu tenho de ter um enfarte? ” O risco ele está direcionado diretamente aos antecedentes familiares e pessoais de cada um, está relacionado a idade da pessoa, pelas doenças que a pessoa teve durante a vida e não tratou e os hábitos de vida obviamente a pessoa que fuma obviamente a pessoa que fuma tem um risco maior, a pessoa que é sedentária tem um risco maior. Como evitar um infarto? Sempre atualizar o seu risco, saber qual é o seu risco, tratar as doenças adequadamente, saber que essa, saber que essas doenças são crônicas e elas não são curadas, elas são controladas. Portanto, o tratamento é para o resto da vida, não adianta também só tomar o remédio que o médico deu então, precisa ter um relacionamento com o médico aí periódico, para saber se a doença está sendo controlada adequadamente, muitas vezes é necessário mudar a medicação. O fato de estar tratando e tomar medicação não quer dizer que a pessoa pode se descuidar dos hábitos de vida, é importantíssimo continuar fazendo atividade física e manter uma dieta adequada e vale a pena investir em bons hábitos de vida e de tratamento, porque ele pode mudar a evolução natural dessa doença, tem muitas ações que melhoram a qualidade de vida da pessoa no futuro, vale a pena investir neste tratamento.

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