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Infecção Urinária: Prevenção, Tratamento e Alívio Natural.

Infecção urinária em mulher

A infecção urinária é uma condição comum que pode afetar pessoas de todas as idades e gêneros. Causada pela presença de bactérias no trato urinário, a infecção pode levar a sintomas desconfortáveis, como dor ao urinar, vontade frequente de urinar e dor abdominal. Neste artigo, exploramos as causas da infecção urinária, os fatores de risco, as medidas preventivas e os tratamentos disponíveis. Além disso, discutimos as complicações que podem surgir se a infecção não for tratada adequadamente e apresentamos algumas opções naturais e caseiras para aliviar os sintomas da infecção urinária enquanto o tratamento está em andamento.

Sumário

O que é infecção urinária e quais são os sintomas?

A infecção urinária é uma condição que afeta o sistema urinário, incluindo a bexiga, rins e uretra. Geralmente, é causada pela presença de bactérias no trato urinário e, consequentemente, na urina e pode afetar pessoas de todas as idades e gêneros. Os sintomas da infecção urinária incluem dor ou queimação ao urinar, vontade frequente de urinar, urgência para urinar, dor na região inferior do abdômen e, em alguns casos, sangue na urina. Se você suspeita que pode estar sofrendo de uma infecção urinária, é importante procurar um médico para diagnóstico e tratamento adequados.

Quais são as causas da infecção urinária?

A infecção urinária é causada pela presença de bactérias no trato urinário, que pode ocorrer devido a uma série de fatores. Algumas das principais causas da infecção urinária incluem:

Bactérias intestinais: As bactérias que vivem naturalmente no intestino, como a Escherichia coli (E. coli), podem migrar para o trato urinário e causar infecções.

Sistema imunológico enfraquecido: Quando o sistema imunológico está enfraquecido, seja por doenças crônicas, como diabetes, ou por medicamentos que suprimem o sistema imunológico, o risco de infecção urinária aumenta.

Problemas urinários: Problemas urinários, como obstrução urinária, refluxo vesicoureteral ou cálculos renais, podem tornar o trato urinário mais suscetível a infecções.

Relação sexual: As mulheres são mais propensas a desenvolver infecções urinárias devido à anatomia da uretra feminina, que é mais curta e está localizada próxima à vagina e ao ânus. A relação sexual também pode introduzir bactérias no trato urinário.

Cateterismo: O uso de um cateter urinário para esvaziar a bexiga pode aumentar o risco de infecção urinária.

Higiene inadequada: Uma higiene inadequada após evacuar ou urinar pode permitir a entrada de bactérias no trato urinário.

Alimentação: A alimentação pode influenciar o risco de infecção urinária, já que o consumo excessivo de açúcar e alimentos processados pode alterar o equilíbrio das bactérias no trato urinário.

Uso de antibióticos: O uso frequente de antibióticos pode afetar a flora bacteriana do trato urinário, tornando-o mais suscetível a infecções resistentes.

Fatores de risco para infecção urinária.

Existem vários fatores de risco que podem aumentar a chance de uma pessoa desenvolver infecção urinária, incluindo:

Sexo feminino: As mulheres têm uma uretra mais curta do que os homens, o que facilita a entrada de bactérias na bexiga.

Idade: As pessoas mais velhas têm um risco maior de infecção urinária devido a problemas de saúde subjacentes e mudanças relacionadas à idade no trato urinário.

Histórico de infecção urinária: Pessoas que tiveram infecções urinárias anteriormente têm um risco maior de desenvolver outras infecções urinárias.

Problemas do trato urinário: Qualquer problema que obstrua ou impeça o fluxo de urina do trato urinário pode aumentar o risco de infecção urinária.

Diabetes: Pessoas com diabetes têm um risco maior de desenvolver infecções, incluindo infecções urinárias.

Sistema imunológico enfraquecido: Pessoas com sistema imunológico enfraquecido, devido a doenças como HIV ou tratamentos como quimioterapia, têm um risco maior de infecção urinária.

Cateterismo urinário: O uso de um cateter urinário pode aumentar o risco de infecção urinária.

Relações sexuais: O contato sexual pode empurrar as bactérias para a uretra, aumentando o risco de infecção urinária.

Hábitos de higiene: Hábitos de higiene inadequados, como limpar de trás para frente após a defecação, podem transferir bactérias para a uretra, aumentando o risco de infecção urinária.

Uso de certos produtos: Produtos como espermicidas e diafragmas podem aumentar o risco de infecção urinária.

Como prevenir a infecção urinária.

Existem algumas medidas que podem ser tomadas para prevenir a infecção urinária. Aqui estão algumas dicas:

Beba bastante água: beber água ajuda a eliminar as bactérias do trato urinário.

Urine com frequência: não segure a urina por muito tempo, isso ajuda a evitar a proliferação de bactérias na bexiga.

Higienize-se corretamente: mantenha a região genital limpa e seca. Lave-se com água e sabão após as relações sexuais e sempre após evacuar.

Escolha as roupas certas: evite usar roupas apertadas e calcinhas de tecido sintético, opte por tecidos respiráveis e confortáveis, como o algodão.

Esvazie a bexiga antes e depois das relações sexuais: isso ajuda a eliminar as bactérias que podem ter sido introduzidas durante a atividade sexual.

Não use produtos de higiene íntima: esses produtos podem alterar o pH da região genital, favorecendo a proliferação de bactérias.

Evite o uso excessivo de antibióticos: o uso indiscriminado de antibióticos pode afetar a flora bacteriana do organismo, tornando-o mais suscetível a infecções.

Tenha uma alimentação saudável: uma dieta rica em frutas, verduras e fibras ajuda a fortalecer o sistema imunológico e a prevenir infecções.

 

Diagnóstico e tratamento da infecção urinária.

O diagnóstico da infecção urinária é geralmente feito por meio de exames de urina que detectam a presença de bactérias e outros sinais de infecção. O médico pode solicitar um exame de urina simples, ou um exame mais detalhado que inclui cultura de urina e testes de sensibilidade a antibióticos.

O tratamento da infecção urinária geralmente envolve a prescrição de antibióticos, que podem variar de acordo com o tipo de bactéria causadora da infecção e a gravidade dos sintomas. Em casos mais graves, pode ser necessário internação hospitalar para administração de antibióticos intravenosos.

Além dos antibióticos, o médico pode prescrever medicamentos para aliviar os sintomas, como analgésicos para dor e queimação ao urinar. É importante seguir todas as orientações médicas e tomar o curso completo de antibióticos, mesmo que os sintomas melhorem antes do final do tratamento.

Em alguns casos, a infecção urinária pode ser recorrente ou crônica, exigindo tratamentos mais longos ou repetidos. O médico pode investigar a causa subjacente da infecção urinária recorrente, como problemas na estrutura urinária ou comprometimento do sistema imunológico. Em alguns casos, pode ser necessário um tratamento cirúrgico para corrigir a causa da infecção urinária recorrente.

Infecção urinária na gravidez: riscos e tratamento.

A infecção urinária na gravidez é um problema comum que afeta muitas mulheres grávidas. É importante tratá-la rapidamente para evitar complicações na gestação e no parto. Além disso, a infecção urinária na gravidez pode ser perigosa tanto para a mãe quanto para o feto.

Os sintomas da infecção urinária na gravidez são semelhantes aos da infecção urinária em geral, como dor ao urinar, necessidade frequente de urinar e urina com odor forte ou com sangue. Além disso, a infecção urinária na gravidez também pode causar dor abdominal e febre.

O tratamento da infecção urinária na gravidez geralmente envolve o uso de antibióticos seguros para a gestação, como amoxicilina ou cefalexina. É importante seguir as orientações do médico e fazer o tratamento completo, mesmo que os sintomas desapareçam antes do término dos antibióticos.

Se a infecção urinária na gravidez não for tratada adequadamente, pode levar a complicações como parto prematuro, crescimento fetal restrito, pré-eclâmpsia e até mesmo aborto espontâneo. Por isso, é fundamental buscar ajuda médica ao primeiro sinal de infecção urinária durante a gravidez.

Complicações da infecção urinária.

A infecção urinária pode causar diversas complicações, especialmente se não for tratada corretamente ou se houver recorrência. Algumas das complicações mais comuns incluem:

Infecção renal: quando a infecção se espalha para os rins, pode causar danos permanentes aos órgãos e levar a insuficiência renal.

Sepse: uma infecção generalizada do corpo que pode ser fatal se não for tratada imediatamente.

Infecção da próstata: em homens, a infecção urinária pode se espalhar para a próstata e causar inflamação e dor.

Infecção da bexiga recorrente: quando a infecção urinária ocorre com frequência, pode levar a complicações crônicas na bexiga, como dor e inflamação.

Parto prematuro: em mulheres grávidas, a infecção urinária pode aumentar o risco de parto prematuro.

Cicatrizes nos rins: em casos graves de infecção renal, pode ocorrer cicatrização nos rins, o que pode levar a insuficiência renal crônica.

Síndrome da bexiga dolorosa: uma condição crônica que causa dor e desconforto na bexiga e pode ser causada por infecções urinárias recorrentes.

O tratamento adequado da infecção urinária é fundamental para prevenir complicações graves e garantir uma recuperação completa.

Tratamentos naturais e caseiros para aliviar os sintomas da infecção urinária.

Embora o tratamento da infecção urinária deva ser realizado com antibióticos prescritos por um médico, existem algumas medidas naturais e caseiras que podem ajudar a aliviar os sintomas enquanto o tratamento está em andamento. Algumas opções incluem:

Beber bastante água: Aumentar a ingestão de água pode ajudar a eliminar as bactérias presentes na bexiga e na uretra, além de ajudar a diluir a urina e reduzir a dor ao urinar.

Consumir suco de cranberry: O suco de cranberry pode ajudar a prevenir a aderência de bactérias nas paredes da bexiga, ajudando a reduzir a inflamação e a dor. No entanto, é importante escolher um suco sem açúcar adicionado.

Tomar chá de cavalinha: O chá de cavalinha é um diurético natural que pode ajudar a eliminar as bactérias presentes na bexiga e na uretra.

Aplicar calor na área afetada: O uso de uma bolsa de água quente ou uma compressa quente na região da bexiga pode ajudar a aliviar a dor e a inflamação.

Usar probióticos: Os probióticos podem ajudar a restaurar o equilíbrio das bactérias benéficas na flora intestinal, o que pode ajudar a prevenir o crescimento excessivo de bactérias nocivas na bexiga e na uretra.

No entanto, é importante lembrar que essas medidas não substituem o tratamento médico prescrito e devem ser utilizadas apenas como um complemento para ajudar a aliviar os sintomas. Sempre consulte seu médico antes de utilizar qualquer tratamento alternativo.

 

O vídeo é apresentado pela ginecologista Juliana Amato e fala sobre a infecção urinária em mulheres e como o cranberry pode ajudar a prevenir e tratar essa condição. A anatomia feminina, a gravidez, a relação sexual, a menopausa, a disbiose intestinal e a falta de ingestão adequada de líquidos são alguns dos fatores de risco para a infecção urinária. Os sintomas incluem dor ao urinar, aumento da frequência urinária e dor pélvica, entre outros. O tratamento envolve antibióticos, mas o cranberry pode ajudar a prevenir a recorrência da infecção ou evitar a infecção isolada pela bactéria Escherichia coli. O cranberry contém água, ácidos, polifenóis, flavonoides, catequinas, antocianinas e protoantocianidinas, que são responsáveis pelo sabor azedo da fruta e suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Estudos mostram que o cranberry pode impedir a aderência da bactéria ao tecido uretral ou de bexiga e potencializar o efeito dos antibióticos. A quantidade indicada é de 240 ml de suco de cranberry com 83 mg de protoantocianidina por dia. O vídeo encoraja o espectador a se inscrever no canal e acompanhar outros vídeos sobre suplementos na saúde feminina.

Olá, meu nome é Juliana Amato. Eu sou ginecologista aqui da Amato, e hoje a gente vai dar continuidade aos vídeos sobre suplemento na saúde feminina. Bom, você já deve ter ouvido falar sobre cranberry na infecção urinária. Pois bem, é sobre isso mesmo que nós vamos conversar hoje.

A infecção urinária é uma infecção muito comum nas mulheres. Cerca de sessenta por cento das mulheres têm um episódio de infecção urinária por ano, e algumas delas têm infecções recorrentes, ou seja, a cada três, quatro meses elas têm essa infecção urinária novamente. E por que isso acontece? Existem alguns fatores de risco que aumentam a propensão de infecção urinária na mulher.

Uma delas é a uretra da mulher, que é a anatomia da uretra da mulher que é mais curta do que a uretra do homem, e isso propicia uma maior migração dessas bactérias que ascendem pelo canalzinho da uretra e chegam até o rim. Além disso, falando-se em anatomia ainda, a uretra ela fica muito próxima do ânus na mulher. Então, o que pode acontecer é uma contaminação dessas bactérias que ficam ali presentes na entradinha do ânus para uretra.

A gravidez é uma época da vida da mulher onde ela também fica mais propensa a ter infecção urinária. A mulher grávida ela tem mais bacteriúria assintomática, e o que é isso? É uma infecção urinária assintomática, ou seja, ela não tem sintomas e que pode acontecer na gravidez. Além disso, a relação sexual também é um fator de risco pra infecção urinária. Sabe quando a mulher ela tem várias relações durante a semana ou às vezes chega num namora muito tempo e chega no final de semana, tem várias relações sexuais, ela pode ter uma cistite pós-coital ou cistite da lua de mel. Ela pela ascensão dessas bactérias também que estão nessa região e que sobem pelo canal da uretra.

Uma dica aqui muito legal é que depois da relação sexual vá ao banheiro e faça xixi. Quando a gente libera o xixi logo depois da relação sexual, a urina tem a capacidade de limpar o canalzinho da uretra e, assim, essas bactérias não conseguem ascender, não conseguem subir até a bexiga.

A menopausa é outro fator risco pra infecção urinária. As mulheres que estão nessa fase elas têm mais ressecamento vaginal, uma atrofia dessa região vulvovaginal e com isso ela é mais propensa a ter micro traumas durante a relação ou mesmo pelo esse ressecamento vaginal e com isso ela tem mais propensão realmente de ter essa infecção.

Além disso, a gente tem a disbiose intestinal muito falada atualmente, que ela é responsável por vários processos no nosso organismo, inclusive infecção urinária. A falta de ingestão adequada de líquidos também pode ser um fator de risco pra esse tipo de infecção. Então o ideal é que todos nós ingira aproximadamente um litro, um litro e meio de água de líquidos durante o dia.

Quais são os sintomas de infecção urinária? Aquela dor pra fazer xixi, aumento da frequência urinária, a gente faz várias vezes ao banheiro, pélvica. Se essa infecção urinária ela piora e chega até o rim, a gente tem dor lombar, e aí pode ter febre e vira uma infecção mais grave.

O tratamento de infecção urinária é antibiótico, porém existe suplemento que é capaz de evitar a recorrência de uma infecção urinária ou até evitar uma infecção isolada por essa bactéria que é a Escherichia coli. Então a gente tem como suplemento o cranberry, que é uma frutinha de origem norte-americana. No Brasil, ela é conhecida como ocsoco, uva domont ou mertilo vermelho.

Ele é composto por oitenta e oito por cento de água, tem alguns ácidos, alguns polifenóis, flavonoides, catequinas, antocianidas, proantocianidinas que são responsáveis pelo aquele sabor da frutinha azedo. E qual é a propriedade desse cranberry? Tem uma propriedade antioxidante e anti-inflamatória.

Estudos mostram que essa frutinha tem a capacidade de interferir na aderência da bactéria ao tecido uretral ou de bexiga e com isso ela impede a infecção, além de potencializar o efeito dos antibióticos. Porém, não é qualquer quantidade de cranberry. Foi feito um estudo onde as pessoas elas tomavam diariamente duzentos e quarenta ml do suco de cranberry e esse volume de suco tinha oitenta e três miligramas de proantocianidina. Foram feito análises na urina dessas pessoas depois de um tempo e foi visto que o suco ele dá uma proteção antibacteriana durante oito horas contra a adesão da bactéria ao epitélio do sistema urinário. Assim, a utilização dele é indicada tanto na prevenção quanto no tratamento da infecção urinária.

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A importância de tomar antibióticos corretamente para tratar a infecção urinária.

Antibióticos são frequentemente usados para tratar infecções urinárias, mas é importante tomar esses medicamentos corretamente para garantir a eficácia do tratamento e evitar complicações. Aqui estão alguns pontos importantes a serem lembrados sobre a importância de tomar antibióticos corretamente para tratar a infecção urinária:

Certifique-se de seguir as instruções do seu médico: É importante seguir as instruções do seu médico ao tomar antibióticos para infecção urinária. Isso inclui tomar a dose correta, no momento correto e durante o tempo prescrito. Mesmo se os sintomas desaparecerem antes de terminar o tratamento, é essencial continuar tomando o medicamento pelo tempo prescrito.

Não pare de tomar o antibiótico sem consultar o médico: Interromper o tratamento antes do tempo prescrito pode levar à recorrência da infecção urinária, além de aumentar o risco de resistência bacteriana aos antibióticos.

Não compartilhe seus antibióticos: Os antibióticos são prescritos especificamente para o paciente, e o uso de medicamentos prescritos para outras pessoas pode levar a complicações e efeitos colaterais.

Informe o médico sobre quaisquer efeitos colaterais: Alguns efeitos colaterais podem ocorrer durante o uso de antibióticos, incluindo náuseas, diarreia e erupções cutâneas. Se você sentir algum efeito colateral, informe seu médico imediatamente.

Ao tomar antibióticos corretamente, você aumenta as chances de curar a infecção urinária e evitar complicações. Lembre-se sempre de seguir as instruções do seu médico e informá-lo sobre quaisquer preocupações ou sintomas durante o tratamento.

Infecção urinária recorrente: causas e tratamentos.

Infecção urinária recorrente (IUR) é caracterizada pela ocorrência de duas ou mais infecções urinárias em um período de seis meses ou três ou mais infecções no ano. Algumas das causas da IUR incluem:

  • Resistência bacteriana aos antibióticos: o uso frequente de antibióticos pode levar a resistência bacteriana, o que torna a infecção mais difícil de tratar.
  • Problemas estruturais no trato urinário: anormalidades no trato urinário podem impedir o esvaziamento completo da bexiga e aumentar a probabilidade de infecção.
  • Comportamento sexual: atividade sexual frequente ou troca de parceiros sexuais pode aumentar o risco de IUR em mulheres.
  • Sistema imunológico enfraquecido: certas condições médicas, como diabetes, câncer ou HIV/AIDS, podem enfraquecer o sistema imunológico, aumentando o risco de IUR.

O tratamento da IUR recorrente depende da causa subjacente. Alguns dos tratamentos incluem:

  • Antibióticos profiláticos: antibióticos tomados regularmente para prevenir infecções recorrentes.
  • Tratamento de problemas estruturais: correção de anomalias do trato urinário que possam estar contribuindo para a IUR.
  • Modificação comportamental: redução da frequência de relações sexuais ou uso de contraceptivos de barreira para reduzir o risco de infecção.
  • Fortalecimento do sistema imunológico: tratamento de condições médicas subjacentes que possam estar enfraquecendo o sistema imunológico.

É importante consultar um médico para avaliar a causa da IUR recorrente e determinar o melhor curso de tratamento.

No vídeo, a ginecologista Juliana Amato fala sobre infecção urinária de repetição, explicando as diferenças entre os sintomas e tratamentos para a cistite e a pielonefrite. Ela lista fatores de risco, como diabetes, menopausa, duchas vaginais e má higiene, que podem levar a esse tipo de infecção. A médica também aborda o tratamento com antibióticos e alerta sobre a importância de procurar um médico para a prescrição adequada e evitar a automedicação, além de recomendar medidas para prevenção da infecção urinária, como urinar após a relação sexual. Por fim, ela incentiva a inscrição no canal e a ativação das notificações.

Olá! Meu nome é Juliana Amato, sua ginecologista, e hoje nós vamos conversar um pouco sobre um assunto muito interessante, que muitas mulheres sofrem ao longo do ano: a infecção urinária de repetição. Você já sofreu disso? Pois bem, vou explicar algumas diferenças entre sintomas, entre tratamentos e o que é essa infecção urinária de repetição. E quando você tem dois episódios em um período de seis meses ou três ou mais episódios em um período de um ano.

Infecção urinária sempre é igual? Na verdade, não. A gente pode ter dois tipos de infecção no trato urinário. O primeiro é a cistite. A cistite é quando a mulher sente aquela dor embaixo do ventre, vai ao banheiro toda hora. Quando vai ao banheiro, sente ardência ou dor para fazer xixi. Algumas mulheres, dependendo do grau da infecção, podem ter sangramento na urina ou não. Normalmente, a cistite não é acompanhada por febre. Normalmente, a cistite é mais leve.

Ah, e o que eu tenho que fazer para cistite? Na verdade, o ideal é fazer um teste de urina para ver se isola algum tipo de bactéria, mas se for falar mais na frente. E um outro tipo de infecção que a gente tem é a pielonefrite. A pielonefrite é mais grave do que a cistite porque é quando a infecção sobe pelo trato urinário e atinge os rins, ou um rim, ou os dois rins. E quais são os sintomas dessa doença? Febre, normalmente é uma febre alta, acompanhada de uma dor lombar. Também tem os sintomas relacionados com a cistite, que são ardência ao urinar, aumento da frequência de vezes de ir ao banheiro. Algumas mulheres podem referir náuseas e mal-estar, e se não tratada, ela pode ser fatal.

E a infecção urinária tem causas diferentes no homem e na mulher, por causa do tamanho da uretra da mulher e do homem. E por que, então, a infecção urinária ocorre? Existem vários fatores de risco. Mulheres diabéticas têm mais propensão a desenvolver infecção urinária. Por quê? Porque elas mantêm uma glicemia mais alta, que é liberada na sua urina e isso forma um meio de cultura para o desenvolvimento de bactérias.

Mulheres menopausadas também têm mais facilidade em desenvolver esse tipo de infecção porque têm mais ressecamento vaginal, têm uma atrofia nessa região da vagina, ou seja, o tecido da região vaginal e da bexiga fica mais fragilizado, fica mais ressecado e mais fino. Com isso, também podem aumentar a incidência desse tipo de infecção. Além disso, duchas vaginais podem levar as bactérias da entrada da vagina para a entrada da uretra e, assim, também dar tipos de infecção.

Além disso, má higiene: quando a gente vai ao banheiro, a gente tem que ter uma boa higiene dessa região. Quando vai evacuar, precisa limpar bem essa região para que essas bactérias que ficam na região perianal não migrem para a região da uretra e causem uma infecção. Uma coisa interessante também é que a higiene em excesso também pode levar à infecção urinária. É estranho falar sobre isso, fazer uma higiene íntima muito exagerada. Ela retira as células de proteção ali daquela região e também pode levar a uma infecção urinária de repetição.

E quais são as bactérias que causam esse tipo de doença? São as enterobactérias, que são as bactérias que vivem no nosso trato gastrointestinal. A mais conhecida é a Escherichia coli. E por que tem mulheres que têm mais facilidade em ter esse tipo de infecção e outras não? Acredita-se que a infecção urinária possa ter um fundo genético, ou seja, as mulheres que têm com mais frequência parece que as bactérias conseguem aderir mais aos receptores na mucosa da uretra e assim causar mais infecção.

E existem também as infecções que ocorrem após as relações sexuais, quando a mulher tem mais de uma ou duas relações sexuais ou só tem uma relação, porém ela não tem uma lubrificação adequada. O que pode acontecer é um trauma naquela região, um machucadinho por estar ressecado. E aí, de 24 a 48 horas, ela pode apresentar essa infecção urinária que vai cursar com aumento da frequência de ir ao banheiro, dor embaixo do ventre, ardência ao urinar e o tratamento é medicamentoso.

Qual é uma dica aqui para evitar essa infecção urinária pós-relação, que a gente chama de infecção urinária da lua de mel? Então a dica é: quando tiver relação sexual, vá ao banheiro, faça xixi, porque a urina vai limpar o canal da uretra e vai impedir que aquelas bactérias ascendam pelo trato urinário e tenha infecção.

E qual o tratamento? Bem, o tratamento é muito importante a gente salientar aqui que antibiótico é uma medicação que vem com prescrição médica na farmácia porque os antibióticos são específicos para cada tipo de bactéria. Então, se você comprar na farmácia o antibiótico e ele não é adequado para esse tipo de infecção, você vai causando uma resistência daquele antibiótico ao seu organismo. Quando a gente usa muito antibiótico, ele para de fazer o efeito desejado, ele tem a eficácia dele diminuída.

Então, o ideal quando você tem uma infecção urinária é procurar seu médico para fazer um exame de urina, que é associado com uma cultura de urina e um antibiograma. Esse exame vai definir o tipo de bactéria que vai ser isolado nesse exame, que causa sua infecção e o tipo de antibiótico que é ideal para a sua infecção.

Eu sei que muitas vezes é difícil a gente ir ao médico. Você liga no seu ginecologista, ele não tem consulta por dia. Então o que você deve fazer? Se tiver difícil conversar com seu médico, se ele não tiver horário nessa data, vá ao pronto atendimento. Lá você vai conseguir colher a urina e, colhendo a urina, o médico já pode passar um antibiótico para você usar nesse meio tempo, enquanto não chega o resultado desse exame.

Tendo o resultado em mãos, a gente vai saber se aquele antibiótico que foi prescrito pelo médico foi eficaz para o tratamento dessa infecção ou se você vai ter que complementar o tratamento com mais dias de medicação ou até um outro antibiótico. Então, o ideal é não se automedique!

Mas eu tenho infecção urinária e eu tomo antibiótico a cada dois ou três meses, então eu já tenho em casa um antibiótico que eu deixo guardado lá e se me dá algum sintoma, eu tomo. O ideal é que isso não aconteça, quando você apresenta infecção urinária recorrente, o médico é capaz de passar um tratamento a longo prazo. E esse tratamento é realizado com medicações específicas. Então, converse com seu médico, não se automedique.

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O que é a cistite da lua de mel?

A cistite da lua de mel é um termo que se refere a uma inflamação na bexiga que pode ocorrer após a relação sexual, principalmente em mulheres. Ela é causada pela ascensão de bactérias que normalmente vivem na região intestinal para a região da uretra e da bexiga. O nome “cistite da lua de mel” tem origem em um mito antigo de que as mulheres eram mais propensas a desenvolver essa inflamação após a primeira relação sexual, que muitas vezes ocorria durante a lua de mel. No entanto, isso não tem relação com o tamanho do pênis do parceiro, como algumas pessoas acreditam. O tratamento envolve hidratação e, em alguns casos, uso de antibióticos, dependendo da intensidade dos sintomas. É importante manter uma boa higiene íntima e urinar após a relação sexual para prevenir a cistite da lua de mel.

No vídeo, a médica explica o que é a cistite, que é uma inflamação causada por bactérias que ascendem pela uretra e pode afetar tanto a uretra quanto a bexiga. Ela destaca que a cistite é mais comum em mulheres devido à uretra curta, que fica próxima da entrada da vagina e da região anal. A médica também esclarece que a cistite da lua de mel é uma inflamação pós-relação sexual e não está relacionada ao tamanho do pênis do parceiro. O tratamento da cistite é feito com antissépticos vaginais e hidratação, e em casos mais graves, antibióticos podem ser necessários. A prevenção da cistite inclui manter uma boa higiene da região vaginal e urinar após as relações sexuais. A médica destaca a importância de procurar um médico para avaliar os sintomas e realizar um exame de urina, se necessário.

Olá! Hoje, nós vamos conversar um pouquinho sobre a cistite. Você sabe o que é a cistite? Ela é um pouquinho diferente da infecção urinária. Ela é causada por bactérias que ascendem pela uretra e podem adicionar tanto a uretra quanto a bexiga. E qual o sintoma dessa cistite? É uma ardência ao urinar ou uma ardência, incômodo na região vaginal.

A cistite é muito comum em mulheres, mas ela pode acontecer em homens também, mais em mulheres, porque a uretra é bem curtinha. Se a gente for pensar em anatomia, a uretra do homem, ela é longa, porque ela passa pelo pênis; a da mulher, ela é curtinha, ela tem no máximo quatro centímetros, ela fica muito perto da entrada da vagina e aí com a proximidade da região vaginal e até da região anal, essas bactérias podem ascender e dar a famosa ardência.

Esses dias na mídia se levantou sobre a cistite da lua de mel. Então vamos tirar a dúvida. O que é essa cistite da lua de mel? Ela nada mais é do que essa inflamação pós relação sexual, pós lua de mel. Se dizia antigamente, porque quando as mulheres casavam, elas eram virgens e casavam virgens. Elas voltavam da lua de mel, porque elas tinham iniciado sua vida sexual, então elas ficavam mais propensas a ter esse tipo de infecção.

Recentemente saiu na mídia uma famosa falando que ela estava com cistite e que ela associou com o tamanho do pênis do parceiro. Mas na realidade isso é um mito, não é relacionado com o tamanho. É mais relacionado com a quantidade de relações sexuais que está tendo e realmente com a passagem dessa bactéria que normalmente fica na nossa região intestinal pra região da uretra, como o períneo que tem a vagina e a entrada do ânus é muito próximo, essas bactérias acendem uma infecção.

E como é o tratamento dessa cistite então? Então, quando você tem esses sintomas, o ideal é procurar um médico para ele avaliar os tipos dos sintomas, a intensidade desses sintomas e se vai ter a necessidade ou não de fazer um exame de urina. Porque a cistite, quando não tratada, ela pode virar uma infecção urinária mesmo, pode ascender até para a região dos rins e aí seria necessário fazer uso de algum antibiótico.

O tratamento é feito com antisséptico vaginais, é indicado uma hidratação de pelo menos um litro e meio a dois litros de água por dia. Uma avaliação médica para ver se vai realmente necessitar de antibiótico ou não, mas a maioria não há necessidade.

Uma dica de prevenção de cistite é sempre que você tiver relação sexual vá ao banheiro dar uma lavada na região vaginal, não precisa fazer ducha vaginal, ela é indicada no interior da vagina, mas realmente limpar a parte de fora, limpar os grandes lábios e os pequenos lábios e manter uma higiene dessa região adequada. Porque quando você tem uma relação sexual e não se limpa depois, o que pode acontecer é você ter uma relação sexual logo em seguida e você acender essas bactérias para sua região da uretra.

Isso acontece também com o fungo, a mulher, ela tem uma quantidade normal de população fúngica dentro da vagina que é a candida e se você não mantiver uma higiene boa pós relação sexual, essa candida, ela também pode aumentar o número de sua população e dar a famosa candidíase que é aquela secreção com grupos e que coça bastante. Lembrando aqui que a candidíase e a cistite podem andar juntas também. Então o ideal realmente é uma avaliação com seu médico.

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