A maioria de nós já usou aspirina em algum momento de nossas vidas, mas você já parou para pensar sobre como a pequena pílula branca também é tão efetiva para reduzir dores?
A equipe do How Stuff Works recentemente fez um vídeo no YouTube para ajudar a explicar a ciência por trás desta droga extremamente popular.
Apesar da aspirina ser uma maravilha médica consideravelmente recente, a droga em si é derivada das folhas de salgueiro, que têm sido usadas como analgésicos por pelo menos 6000 anos. Como explicado pelo How Stuff Works, só depois que os cientistas buscaram extrair e purificar o ingrediente ativo no salgueiro, a salicilina, que a aspirina começou a se tornar o que conhecemos hoje.
Em nosso trato digestivo, a salicilina é quebrada em ácido salicílico, que ajuda a reduzir dores e inflamações. Cientistas alemães conseguiram sintetizar este composto em larga escala, mas infelizmente ele agredia muito o tecido estomacal e então a aspirina foi criada como uma versão menos ácida do ácido salicílico sintético.
A dor é necessária por ser um indicador de perigo, mas não é necessário que tenhamos dores constantes uma vez que o risco de um ferimento já passou. Além disso, algumas dores não são resultados de ferimentos e são inevitáveis, como cólicas menstruais ou dores de cabeça. A aspirina age se ligando em moléculas que enviam os sinais de dores para o cérebro e alertam para o ponto do ferimento. Como resultado, o cérebro registra menos dor e também gera uma resposta inflamatória mais fraca.
Além disso, a aspirina tem a capacidade de “afinar” o sangue, diminuindo sua capacidade de agregação sanguinea, e esse efeito é aproveitado para evitar tromboses em determinadas situações. Esse efeito na coagulação dura vários dias e deve ser previsto quando utilizado.
Portanto o medicamento é extremamente versátil, atuando em diversas frentes, mas, exatamente por isso, só deve ser utilizado com orientação médica. Nunca faça a auto medicação.
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