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Como fazer a dieta do Mediterrâneo

Dieta do Mediterrâneo

A dieta do Mediterrâneo, também conhecida como dieta mediterrânea, é mais do que um cardápio a seguir por alguns dias. É um estilo de vida e um jeito de se alimentar tendo como base os alimentos facilmente encontrados na natureza como frutas, legumes, cereais, sementes, peixes e outros.

Esse cardápio é típico dos moradores da região do mar Mediterrâneo, incluindo o sul de países como França, Itália, Espanha e Grécia. Por causa da alimentação natural, essas pessoas têm uma expectativa de vida maior, uma rotina mais saudável e com baixa incidência de doenças.

Sumário

O vídeo apresentado pelo Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, discute os benefícios da dieta mediterrânea na saúde vascular e na redução da inflamação crônica. Ele aborda como essa inflamação pode danificar tecidos e está relacionada a problemas como obesidade, aterosclerose e diabetes tipo 2. O Dr. Amato destaca que a dieta mediterrânea é uma das mais estudadas e eficazes, podendo prevenir até 30% das mortes cardiovasculares. Ele explica que essa dieta não é apenas um conjunto de receitas, mas um estilo de vida adotado em países como França, Espanha, Itália e Grécia, enfatizando a importância de alimentos naturais, como peixes gordurosos, frutas, legumes e azeite de oliva, e a redução do consumo de carnes vermelhas e alimentos processados. Além disso, discute o papel das células de gordura na inflamação e saúde vascular. O vídeo termina incentivando a adoção da dieta mediterrânea como uma abordagem eficaz para a perda de peso, melhoria da função arterial e redução da inflamação, e sugere assistir a outro vídeo do canal para mais informações.

Hoje nós vamos falar como a dieta mediterrânea pode ser uma aliada da sua saúde vascular e como pode ajudar a diminuir a inflamação no seu corpo. Aquela inflamação que fica lá crônica sob clínica por longos períodos e acaba danificando muitos dos nossos tecidos. Eu sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato. Ajudo pessoas com problemas de circulação a entenderem o seu problema e ensinam formas de prevenir essas doenças. Com certeza você já ouviu falar que a obesidade é um problema em crescimento e é um problema que acaba acarretando aterosclerose, diabetes tipo dois e várias outras doenças que são correlacionam nadas. A inflamação e a dano na parede arterial e a obesidade também está relacionada diretamente com essa inflamação sob clínica. Agora, por que a dieta mediterrânea? O que ela tem a ver com tudo isso? É porque é uma das dietas mais estudadas no mundo e os resultados dela são realmente impressionantes. Junto com uma outra dieta chamada Dieta de baixo, se for interessante. Comentem abaixo. Eu quero saber que aí eu posso fazer um outro vídeo sobre isso. Agora é meio que óbvio que a nossa saúde depende do que a gente come. A gente é o que a gente come, a gente é o que a gente absorve ao comer. Agora tem trabalho que estima que 30% das mortes cardiovasculares de origem cardiovascular, então, seria infarto, derrame, aterosclerose e então essas mortes 30% dessas mortes poderiam ser evitadas se o mundo inteiro de repente assim mudasse para uma dieta mediterrânea. Tem trabalho mostrando até que diminui o risco de câncer de próstata, sendo que pode mesmo até reverter uma síndrome metabólica. Agora, a dieta mediterrânea ela é mais do que uma dieta com um monte de receita para você seguir. É quase que um estilo de vida e o estilo de vida daquela área do mar Mediterrâneo que engloba França, Espanha, Itália, Grécia. Ali, naquela região que foi bastante estudada, provavelmente com um clima parecido com o mesmo tipo de alimentação e estilo de vida e que mostrou ser extremamente benéfico do ponto de vista cardiovascular. Agora eu estava falando da obesidade. Os adipócitos são as células de gordura que armazenam a gordura e armazenando gordura armazena energia. Só que as pessoas pensam de uma forma muito fechada, Então é só tirar essa célula de gordura que eu emagreço e cabou. Só que as células de gordura, esses adipócitos, eles são órgãos endócrinos. Eles produzem um monte de hormônio e substâncias, entre eles a leptina, a de conexão fina e várias outras toxinas, inflamatórias ou não. E essas toxinas vão influenciar diretamente na sua inflamação crônica sistêmica e na função vascular, principalmente aquela gordura visceral, aquela gordura que está dentro do abdômen. Ela está mais correlacionada com a inflamação e com os processos a ter orgânicos, ou seja, o processo de formação da aterosclerose e da deposição de placa nas artérias. A dieta mediterrânea é uma dieta que serve pra todo mundo. É uma dieta para aquela pessoa que não quer errar. Então, ao invés de seguir aquela dieta super customizada para sua saúde, ela quer buscar um hábito de vida mais amplo e que tem maiores chances de dar certo. Então, a dieta mediterrânea é uma boa escolha, principalmente se for mais pro lado do low carb, diminuir a quantidade de ingesta de carboidratos e uma dieta mais focada em alimentos naturais encontrados ali naquela região que eu falei. Então peixes diminuir carne vermelha. O problema não é a carne vermelha, mas o excesso de carne vermelha, grão, semente, antes legumes, cereais, frutas. Todos esses alimentos naturais fazem parte da dieta mediterrânea. Agora, o que é importante é que não entra nenhum produto industrializado, então abrir o saquinho para comer isso não faz parte da dieta mediterrânea. E essa dieta tem mostrado em vários estudos a resultados animadores para diminuir a inter leucina seis, que é uma toxina inflamatória e um marcador de inflamação, que é a proteína ser reativa. Então, como fazer essa dieta? Em primeiro lugar, aumente a ingesta de peixe, mas não pode ser qualquer peixe. São os peixes mais gordurosos, principalmente de água fria, os peixes ricos em ômega três. Um exemplo são as sardinhas. Como eu disse, não utilizar industrializados são os alimentos que abre saquinho, mas também refrigerantes, salsicha, carnes processadas, comida pronta, linguiça, Tudo isso faz parte dos alimentos processados e principalmente os ultraprocessados. Realmente, frutas e verduras, entre elas o abacate, que é rica em gorduras saudáveis. Mas não só isso. Tomate, esse legumes, tudo isso faz parte da dieta mediterrânea. O azeite de oliva. Por si só, ele já é quase que um medicamento. Ele ajuda também a diminuir a inflamação. O azeite de oliva extra virgem buscar sempre uma acidez aí menor do que 0,5. Esses azeites. Eles vão combater o stress oxidativo e faz parte. Além de ser extremamente saboroso da dieta mediterrânea, como as oleaginosas. Então nozes, castanhas, castanha do pará, todas elas são muito saudáveis, mas tem que lembrar que elas são extremamente calóricas, então tem que ser porções pequenas. O vinho tinto discutível porque ele tem. Por um lado tem os polifenóis, tem o resveratrol, que é extremamente saudável para a nossa saúde cardiovascular, mas por outro lado, também tem o álcool e o álcool pode ser danoso. Agora, se eu olhar para o álcool só do ponto de vista cardiovascular, em pequenas doses, ele pode ter um efeito, um efeito vasodilatador, que pode até ser benéfico. Então, o vinho tinto, numa quantidade bem pequena e diariamente faz parte da dieta mediterrânea. O uso de laticínios. Então leites, queijos, manteiga, evitar margarina. Agora os queijos buscar os queijos com a cura mais longa e mais tempo para produzir. Esses laticínios também fazem parte da dieta mediterrânea. E os grãos integrais aí, por exemplo, também o feijão, grão de bico, todos eles fazem parte da dieta. Então, a internet ensina Cesca que ela se toxina inflamatória. Ela está relacionada com a obesidade, está relacionada com a diabetes, diabetes tipo dois. Assim, eu digo que quem tem diabetes tem doença vascular, tem a telepatia. Então a dieta mediterrânea ajuda a diminuir essa toxina inflamatória, ajuda a diminuir também a dipirona actina, que também é responsável pela inflamação e ajuda também a aumentar a secreção da dipirona retina, que ajuda a combater a inflamação. Pânico Tina é uma proteína que ajuda a combater a inflamação e tem propriedades vaso protetora e é produzida pelos adipócitos por aquelas células de gordura. Então a dieta mediterrânea ela pode ser uma estratégia eficaz e simples para você perder peso. Mas não só perder peso também ajuda no combate às doenças vasculares, a prevenir a doença vascular, a melhorar a função das artérias e também diminuir a inflamação. Inclua mais azeite na sua alimentação. Meia colher de sopa é o ideal. Espero que esse vídeo tenha ajudado. Um Curta compartilhe Inscreva se no nosso canal. E fica aí que eu vou colocar o próximo melhor vídeo para você assistir.

 

Comida de verdade: a base da dieta do Mediterrâneo

Quando falamos em comida de verdade, estamos falando de alimentos naturais, livres de processos industriais. Ou seja, são aqueles encontrados na natureza, que não têm embalagem. Por exemplo: frutas, legumes, verduras, peixes, ovos, sementes, mel, grãos integrais e carnes magras.

Esses devem ser a base de um cardápio inspirado em uma dieta mediterrânea. Contudo, é possível acrescentar outros alimentos que, apesar de naturais, ainda passam por algum processo industrial como o leite e seus derivados e o azeite, por exemplo.

O que deve ser prontamente evitado, ou ao menos reduzido para quem está começando, são os alimentos industrializados. São itens que passam por diversos processos de fabricação, com acréscimo de substâncias pouco saudáveis como corantes e conservantes, e acabam perdendo também ingredientes positivos dos alimentos como as fibras e demais nutrientes.

Com o passar do tempo, e com a ingestão contínua de uma alimentação baseada em produtos industrializados, o corpo acaba sofrendo as consequências, ficando doente frequentemente, com menos disposição física e mental.

 

Como fazer a dieta do Mediterrâneo

Se você pensa que fazer a dieta do Mediterrâneo é algo chato ou trabalhoso, está enganado. No começo, é possível que você sinta um pouco de dificuldade, porém com o passar do tempo e percepção dos benefícios, você verá o quanto vale a pena. Veja como funciona.

 

Prefira comer alimentos naturais

Como dissemos, os alimentos frescos e naturais devem ser a principal alimentação de quem segue a dieta mediterrânea. Então, sempre que tiver a opção de ingerir um alimento natural, dê preferência a ele. Coma mais ovos, carne de ave, peixe, frutas, legumes, verduras, cereais integrais, azeite e sementes.

 

Evite o consumo de industrializados

Reduza ao máximo o consumo de industrializados, embutidos e processados. No começo, pode ser um pouco difícil devido às inúmeras ofertas que temos disponíveis e também ao paladar já acostumado a esses alimentos, mas, com a prática e um olhar mais atento você saberá fazer escolhas melhores.

Exemplos: comidas prontas, congelados, linguiças, salame, salsichas, bebidas energéticas, refrigerantes, temperos prontos etc.

 

Inclua gorduras boas no seu cardápio

Por algum tempo, as gorduras boas eram consideradas ruins para o organismo. Com o avanço dos estudos na área, o que foi percebido é que essas gorduras boas fazem bem ao nosso corpo, especialmente para o nosso cérebro.

Inclua na sua dieta: abacate, azeitona e azeite de oliva.

 

Reduza o consumo de carne vermelha

A carne vermelha não deve ser eliminada, mas precisa ser consumida com moderação. Uma vez por semana é o suficiente e dando preferência aos cortes magros. Nos outros dias, coma mais ovos, carne branca e peixes.

 

Água e vinho para acompanhar as refeições

A água é o líquido principal da dieta mediterrânea e pode ser ingerida à vontade. O vinho, apesar do teor alcoólico, também pode ser consumido, desde que em pequena quantidade. O vinho contém polifenóis, ricos em antioxidantes que combatem inflamações e doenças como o câncer.

 

Prefira adoçantes naturais

Açúcar refinado, demerara e similares, além de adoçantes industrializados também devem ser evitados. No lugar deles, use mel para adoçar os alimentos ou acostume-se aos poucos com o sabor natural dos alimentos.

 

Consuma leites e derivados

Leite, queijo, requeijão e manteiga também são permitidos, porém com preferência para as versões mais magras como o leite desnatado, o queijo minas ou a ricota e o requeijão light. Quanto à manteiga, prefira aquela que tem menos ingredientes e evite a margarina.

 

Prefira frutas e legumes da estação

Frutas, legumes e verduras da estação são mais saborosas, têm um preço mais acessível e sofrem menos intervenções dos produtores. Portanto, monte o seu cardápio diário de acordo com o período de produção de cada alimento.

Benefícios da dieta do Mediterâneo

Por ser uma dieta baseada em alimentos naturais, com baixa gordura saturada e grande variedade de alimentos, a dieta do Mediterrâneo oferece muitos benefícios ao indivíduo, especialmente na qualidade de vida dele. Conheça a seguir os principais benefícios.

 

Organismo mais resistente

Os nutrientes existentes nos alimentos naturais fortalecem o organismo, mantendo-o mais saudável e menos propenso a sofrer com a incidência de diversas doenças. O corpo fica fortalecido e mais bem disposto.

 

Emagrecimento saudável e sustentável

Produtos industrializados, enlatados, açúcar e carboidratos refinados são as principais causas do aumento de peso. A dieta mediterrânea, por ter como base os alimentos naturais, leva ao emagrecimento saudável e a longo prazo, bem diferente do que acontece com as dietas restritivas que geralmente fazem com que a pessoa engorde tudo novamente depois.

Além disso, esses alimentos contém muitas fibras que dão saciedade, aumentam o metabolismo e a queima natural de gordura corporal.

 

Baixa incidência de doenças crônicas

Alzheimer, diabetes, hipertensão, doenças cardíacas, doenças vasculares, câncer, colesterol, doença de Parkinson e até a depressão podem ser prevenidas com a dieta do Mediterrâneo. Tudo isso é resultado não só do poder nutritivo dos alimentos, mas também por causa do bom funcionamento de todos os órgãos influenciados pela alimentação saudável.

 

Mais poder nutritivo

Alimentos naturais são ricos em nutrientes, não possuem conservantes e nenhum tipo de aditivo, garantindo mais sabor e saúde. Uma dica é investir em frutas, legumes e verduras respeitando o período de sazonalidade de cada alimento. Assim, você garante alimentos mais saborosos e com amadurecimento natural.

 

Alimentação mais limpa e mais variada

A dieta do Mediterrâneo oferece aos seus adeptos refeições mais simples, variadas e naturais, bem diferente de um cardápio comum atualmente, recheado de produtos industrializados. Temos à disposição uma infinidade de frutas, legumes e verduras, além de grãos e sementes diversos, o que facilita muito a elaboração de um cardápio diverso e gostoso.

Como pudemos ver, fazer a dieta do Mediterrâneo não é um desafio difícil de cumprir. Basta focar ao máximo em alimentos naturais, fazer as combinações necessárias e manipular os alimentos de forma que eles fiquem apetitosos. É possível preparar inúmeras receitas com a variedade de ingredientes que temos disponíveis, aliando sabor e nutrição. Assim, além de comer para se satisfazer, você também come para nutrir e fortalecer o seu organismo.

 

Neste vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre os benefícios do azeite de oliva extra virgem para a circulação e a saúde do coração. Ele começa destacando que, apesar de ser um alimento, o azeite de oliva é quase um medicamento devido aos seus benefícios para a saúde, embora deva ser consumido em quantidades adequadas.

O Dr. Amato explica que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo ocidental e que mudanças no estilo de vida e na alimentação podem ajudar a prevenir essas doenças. O azeite de oliva extra virgem, que é puro e rico em polifenóis e gorduras monoinsaturadas, é destacado por suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Ele também menciona a importância de escolher azeites de boa qualidade, armazenados em frascos opacos para proteger contra oxidação.

O vídeo enfatiza o papel do azeite na redução do estresse oxidativo e na manutenção da saúde vascular, prevenindo a formação de aterosclerose e doenças como infarto e derrame. O azeite ajuda na redução da oxidação do LDL (colesterol ruim) e na expressão de genes relacionados à aterosclerose. Ele também controla a inflamação crônica e regula a pressão arterial, colesterol e glicemia.

Por fim, o Dr. Amato recomenda a ingestão diária de meia colher de sopa de azeite (cerca de 7 gramas), enfatizando a importância da moderação devido ao conteúdo calórico do azeite. Ele conclui afirmando que o uso regular do azeite de oliva na alimentação é uma estratégia eficaz para controlar a inflamação, o estresse oxidativo e reduzir o risco de doenças cardiovasculares. O vídeo termina com um convite para se inscrever no canal e assistir ao próximo vídeo recomendado.

Hoje nós vamos falar sobre um ingrediente que não só é delicioso como também pode ser um herói para a sua circulação. Nós vamos falar sobre o azeite de oliva extra virgem. Vou falar sua relação com a circulação, com o coração, que ele pode ajudar. Vou falar também a quantidade ideal que pode ser consumida no dia e como que você pode fazer para usá lo para melhorar a sua saúde. Eu sou Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato. Eu ajudo pessoas com problemas de circulação a entenderem o seu problema e melhorarem a sua qualidade de vida. Em primeiro lugar, eu queria falar que o azeite eu quase que nem considero ele só como um alimento. Ele é quase que um medicamento de tão bom, benéfico que ele pode ser para a nossa saúde. Só que assim como qualquer medicamento, ele pode ser ruim em altas quantidades e tem que ser na quantidade ideal. Apesar de todos os avanços na medicina moderna, as doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de morte no mundo ocidental. E aí entram hábitos de vida, alimentação e tudo o que a gente pode fazer para melhorar e evitar essas doenças de origem cardiovascular. E aqui entra o papel da dieta mediterrânea e especialmente do azeite de oliva extra virgem, o azeite de oliva extra virgem e o azeite mais puro. Ele tem uma acidez elevada, rico em polifenóis e em compostos bioativos e gordura monoinsaturadas. Ele é uma fonte de gordura boa, onde a gente vai encontrar glicerol e ácidos graxos, e essa conexão do glicerol com ácido graxo, o que vai dar as características não só funcionais, mas também sensitivas aí do azeite. O ácido graxo livre é aquele que oxida. Então, se ele oxida. A gente tem que proteger o azeite dessa oxidação. Como que isso é feito? Isso é feito com os vidros opacos, os vidros escuros que protegem o azeite da luz. A luz, ela vai facilitar essa oxidação. Então, na busca por um azeite de qualidade, uma das primeiras coisas que a gente precisa ver é o frasco em que ele está sendo armazenado e transportado. O azeite de oliva extra virgem, aquele que tem mais antioxidante, Ele pode ser considerado o extravirgem quando tem abaixo de 0,8% de acidez. Mas quando a gente está buscando qualidade, a gente tem que buscar abaixo de 0,5. Agora a gente tem que lembrar que a acidez é uma medida indireta da qualidade do azeite. É quase que um pré requisito. Então, se não tiver a acidez adequada, não adianta ver as outras características do azeite. Eu já foi relatado na literatura médica que o azeite pode ter características anti-inflamatórias, vasodilatadores, antioxidantes. Tem até relato de antibacteriano com o tratamento de H. Pylori. O vídeo não é sobre esse assunto. A gente vai falar do azeite e a circulação. O azeite, bom, ele não pode ter aquele gosto de óleo, ele tem que ter picância, ele tem que ter o frutado, tem que ter o amargor, tem que ter complexidade, harmonia, persistência. São todas essas características que a gente consegue ver até nos degustadores de vinho. E hoje em dia existem degustadores de azeite com todos esses sabores complexos para serem analisados. E quanto mais complexo, mais polifenóis e mais benéfico para a saúde. Bom, pra entender o efeito do azeite. A gente tem que entender o que é o estresse oxidativo, o estresse oxidativo no nosso corpo, principalmente em doença cardiovascular. E quando a gente tem um acúmulo muito grande de espécies reativas de oxigênio, essas espécies reativas de oxigênio são moléculas que reagem muito com as substâncias que estão ao seu redor, oxidando as. Então a gente tem os nossos mecanismos de anti oxidação e o principal super óxido diz metais e cata las e pelo oxidados e outros, esses mecanismos vão tentar conter essa oxidação ou oxidação. Ela faz parte do nosso organismo, a gente precisa disso. Isso é o queimar o combustível, quer dizer que o motor está funcionando, A alternativa é não ter o motor funcionando. Então a gente tem que ter essa produção de espécies reativas, de oxigênio. Só que a gente tem que ter a capacidade de limpar o nosso corpo dessa entre aspas aí, poluição gerada pelo motor funcionando e esse estresse oxidativo vai diminuir a oferta também de óxido nítrico na parede, no endotélio vascular. Naquela primeira camada de células que é responsável pela vasodilatação, pelo aumento do calibre dessa artéria, facilitando a progressão do sangue. Um outro aspecto é que essa disfunção endotelial vai aumentar a agregação placa etária, ou seja, as plaquetas que são responsáveis para fazer a coagulação na eventualidade de um machucado começou a sangrar. A gente tem que parar de sangrar. A gente faz uma rolha, uma rolha de coágulo que vai tapar e vai parar de sangrar. E são as plaquetas responsáveis por isso. Só que essa disfunção endotelial aumenta a formação desses coágulos que podem obstruir as artérias e, além disso, ainda ativa os leucócitos e a inflamação na parede arterial. E tudo isso é o evento inicial para a formação da aterosclerose da placa aterosclerose que acaba obstruindo as artérias em si, obstrui uma artéria do coração, pode levar um infarto se obstruir uma artéria cerebral ou da carótida que leva o sangue para o cérebro, pode ter um derrame ou se obstruir alguma artéria distal nos membros, pode ter alguma gangrena, isquemia ou uma claudicação intermitente. São as doenças vasculares periféricas. Agora, estudos grandes mostram que o azeite de oliva extra virgem é capaz de reduzir a incidência de doença cardiovascular, como o infarto derrame que eu mencionei aí. O que esses trabalhos mostram é que o azeite extra virgem ajuda a reduzir a oxidação do LDL, que é aquele colesterol ruim. Ajuda também a reduzir a expressão dos genes relacionados à aterosclerose, de forma que ajuda a manter a saúde vascular, prevenindo ou diminuindo o dano na parede endotelial e mantendo preservando a sua função tanto de vasodilatação quanto de vasoconstrição, que isso é muito importante para a função vascular. A inflamação crônica também está muito presente na aterosclerose e faz parte de toda essa fisiopatologia. E o azeite já se mostrou benéfico para diminuir essa inflamação. O azeite extra virgem tem substâncias que são anti inflamatórias e antioxidantes que vão diminuir esse risco, ajudando a regular essa inflamação. Afinal, a inflamação ela pode ser boa, mas na quantidade certa. A inflamação aguda é uma inflamação boa. A gente precisa disso para cicatrizar, para restaurar o nosso corpo na eventualidade de um dano. O que a gente não pode ter é inflamação crônica. E o azeite também ajuda a controlar essa oxidação e esse estresse oxidativo de forma que o azeite ajuda a regular a pressão arterial. Mas não só isso. Ajuda a controlar também o colesterol, a glicemia e também outros fatores de risco para a aterosclerose. Então, qual é a quantidade ideal de azeite num dia para uma pessoa e meia colher de sopa de azeite? Isso dá mais ou menos sete gramas de azeite. Agora a gente tem que lembrar que azeite é um óleo e é um óleo que também contém energia, caloria. Essas sete gramas vai ter em torno de 58, 60 calorias, então a gente não pode exagerar na quantidade. Lembrando que para uma mulher a média de caloria de gasto metabólico basal apenas para sobreviver são 1400 calorias por dia. Seria 60, 58, 60 calorias por hora. Então essa quantidade, essa colher de meia colher de sopa com sete gramas de azeite equivaleria em energia a 01h00 de energia diária basal. Então a gente tem que tomar muito cuidado vendo que o azeite é muito bom, a gente não pode exagerar. Ele é bom nessa quantidade e nessa quantidade. Ele pode diminuir o risco cardiovascular em torno de 10 a 15%. E é óbvio, a gente tem que lembrar que isso é um hábito de vida. Isso não é uma coisa que você toma um azeite hoje e você tratou a sua aterosclerose ou a sua inflamação crônica e tá resolvido? Não. Isso tem que ser feito diariamente, por longos períodos, para que esse benefício possa ser mensurado e que realmente faça diferença na sua vida. Então você realmente tem que gostar disso, tem que colocar no seu hábito diário como uma coisa normal, habitual, que você nem percebe mais que está fazendo e está fazendo. E é óbvio lembrar que é muito mais importante a qualidade desse azeite do que a quantidade, porque não adianta aumentar em quantidade um azeite que não é bom, que não vai trazer benefício, que não tem. A quantidade pode ser necessário, você só vai aumentar a caloria, o aporte energético e não vai resolver nada. Então, incorporar o azeite de oliva na sua alimentação é uma maneira simples, mas eficaz de controlar não só a inflamação, mas como o stress oxidativo, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares, ajudando uma forma de controlar os lipídios, a glicemia e é extremamente benéfico então, para sua saúde. Se você gostou do nosso vídeo, não se esqueça de se inscrever e fica aí que eu vou colocar o próximo melhor vídeo para você assistir.

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