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Condromalacia patelar

A condromalácia patelar é uma condição comum que afeta a cartilagem articular da patela, o osso em forma de triângulo localizado na frente do joelho. Essa lesão pode surgir devido a sobrecarga na face interna da patela ou por imperfeições nas superfícies ou formato ósseo. Estima-se que afete cerca de 15 a 33% da população adulta e 21 a 45% dos adolescentes. A dor relacionada à esforços ou longos períodos sentado, dificuldade para descer e subir escadas, crepitações e sensações de fraqueza são os sintomas mais comuns. Neste artigo, o Dr. Eduardo Almeida irá abordar as recomendações e tratamentos para a condromalácia patelar.

Sumário

O vídeo apresenta informações sobre a condromalácia patelar, uma doença comum nos joelhos, especialmente em mulheres, que pode levar a estalidos e não causar dor em estágios iniciais, mas se não tratada pode progredir para uma osteoartrose e causar dor intensa. O vídeo explica que a cartilagem é um tecido avascular e aneural, o que dificulta sua regeneração e impede a dor durante a lesão somente da cartilagem. O tratamento envolve a prevenção, o diagnóstico precoce e o acompanhamento com um ortopedista especializado, além da orientação de um fisioterapeuta. O vídeo também menciona a importância do exercício físico adequado e da viscossuplementação, que é a infiltração de ácido hialurônico na articulação. O vídeo conclui ressaltando a importância da prevenção para diminuir a velocidade do desgaste da cartilagem nos joelhos.

Olá, você é crocante? Seu joelho estala? Muitas vezes sem você sentir dor nenhuma? E você acha curioso isso? Então é melhor você assistir esse vídeo. Eu sou o doutor Alexandre Amato, sou cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje vou falar sobre a condromalácia patelar, uma doença que pode acontecer nos joelhos. Se você conhece alguém que tem esse problema também, já pega o link e já pode encaminhar porque este vídeo aqui com certeza vai te ajudar e vai ajudar algum familiar, algum o seu. Afinal, nós vamos e vai ajudar algum familiar, algum o seu. Afinal, nós vamos falar o que que é a condromalácia patelar, nós vamos falar como fazer o diagnóstico, como que é o tratamento e como que é a evolução dessa doença que é tão comum. Ela é extremamente frequente em mulheres, muitas vezes por causa do joelho em X ou joelho em valgo e a forma da marcha, onde acaba tendo um desgaste um pouco maior da cartilagem. O uso do salto alto também, que modifica a marcha também é um fator de risco. Então, em primeiro lugar, vocês devem tá se perguntando, que eu, cirurgião vascular, tô falando de condromalácia? Bom, é muito importante, porque nós acabamos tratando muita dor nas pernas e entra no diagnóstico diferencial de muitas das dores. E além disso, a condromalácia tá muito associada com o lipedema também. O lipedema com aquela gordura na face medial da coxa também modifica a marcha da mulher e aumenta a prevalência desse problema. Pra gente conseguir falar melhor desse problema, vou precisar explicar o que que é a cartilagem. Então, a cartilagem é o que fica protegendo o osso na articulação. Ele é um tecido avascular e aneural. Que que significa isso? A vascular quer dizer que ele não tem vascularização, ele não tem arterinhas, não tem sangue chegando, não tem sangue saindo ali. Ele é quase como se fosse uma gelatina mais rígida e ele é aneural, aneural significa que não tem nervos. Então, essa característica acaba levando a cartilagem a ter uma dificuldade pra regeneração, ela quase que não se regenera, porque não chega sangue e não tem uma proliferação desse desse tecido. Por outro lado, o fato dela não ter nervos, faz com que ela você não sinta dor. Então, enquanto tá tendo lesão somente da cartilagem, você não Então, enquanto tá tendo lesão somente da cartilagem, você não tá sentindo dor nenhuma, pode ter uma destruição quase que completa da cartilagem, mas não tem dor. A dor só vai aparecer quando já não tem mais cartilagem e já tá expondo o osso subcondral, o osso sim ele é bem enervado e aí vai ter bastante dor. Então, quando você tá crocante, tá sentindo aqueles estalidos e não tá sentindo dor nenhuma, já tá tendo essa lesão na cartilagem, mas ainda não houve a exposição óssea. Então, quando tem dor, provavelmente já passou de um de um grau três, quatro, onde o tratamento já é outro. E a evolução dessa doença inicia com a parte com a degradação desse dessa cartilagem pruma condropatia e da condropatia vai pra uma osteoartrose e aí já vai ter o osso com osso, já vai ter bastante dor, já vai ser muito mais complicado o tratamento, então é muito importante fazer o diagnóstico precoce prevenir, tratar e aliviar não só os sintomas porque muitas vezes é assintomático, mas evitar a progressão dessa doença. Então que acontece esses estalidos? A progressão dessa doença. Então que acontece esses estalidos? A cartilagem ela começa a ficar irregular, começa a ter fissuras, às vezes até fragmentos de cartilagem nessa articulação, mas ocorre uma hiperpressão da patela sobre o osso fêmur e a posição em valgo, que é aquela que eu falei que o joelho fica em X, ele aumenta, força essa pressão da patela no fêmur. Quando a gente caminha, a gente aumenta em duas a quatro vezes essa pressão. E quando a gente corre, a gente pode aumentar até sete vezes essa pressão. Então, a gente tem que escolher muito bem os exercícios Então, a gente tem que escolher muito bem os exercícios dependendo da limitação de algum dano na cartilagem. Por exemplo, a musculatura desenvolvida na coxa, na face medial da coxa, ela diminui essa pressão, mas o que a gente vê nas pacientes que tem lipedema, por exemplo, é uma diminuição dessa musculatura. Então, acaba sobrecarregando mais ainda a articulação do joelho. As vezes o estalo é tão alto que, né? Você não só sente, mas até escuta e pode ter uma uma reação ali naquele local, uma sinovite, uma reação inflamatória, pode ter uma bursite da pata de ganso também, gerando mais inflamação naquele local, especificamente pra quem tem lipedema, pode acabar tendo uma deposição de gordura maior por causa dessa dessa inflamação, mas a condromalácia ela não é um problema exclusivo de quem tem lipedema, só que quem tem lipedema tem uma probabilidade um pouco maior de apresentar esse essa doença. Então, ok, você estala bastante joelho e esse essa doença. Então, ok, você estala bastante joelho e agora quer saber o que pode ser feito, né? Em primeiro lugar tem que ser feito o diagnóstico, porque existem outros problemas que podem levar a dor, outros problemas que podem levar a estalos. Então, o diagnóstico preciso com o médico é indicado. Como a doença é assintomática, não é tão frequente a busca pelo ortopedista, sendo que num tem outra queixa não ser o os estalos. Nesse momento, um outro médico pode ser o que vai indicar a necessidade do diagnóstico e tratamento. Então, se você vai num cirurgião vascular, tá avaliando sua perna e ele examina o seu joelho encontra esses estalos, ele pode te alertar da possibilidade da condromalácia e indicar pra avaliação e acompanhamento com o ortopedista especializado. Agora, por que que é necessário um especialista nisso? Porque Agora, por que que é necessário um especialista nisso? Porque primeiro, existem várias doenças naquela região que tem que ser feito o diagnóstico diferencial, a gente precisa avaliar a inflamação, a sinovite ao redor, tem que avaliar os fatores agressores, os fatores de piora e tratar tudo, tratar o paciente no no contexto geral, não só naquele probleminha. E além disso, em casos mais avançados, pode ser necessário até mesmo cirurgia. Então, procure um médico, se você tiver essa esses estalidos no joelho, mesmo não tiver dor, faça uma avaliação que é muito importante. O fisioterapeuta também vai ser muito necessário nesse momento pra ajudar na reabilitação muscular pra diminuir essa sobrecarga no joelho. Tanto o médico quanto o fisioterapeuta vão poder te ajudar a ensinar, explicar quais são os exercícios adequados pra minimizar essa essa sobrecarga. E também as angulações de proteção. As posições em que você deixa a angulações de proteção. As posições em que você deixa a sua perna e vai minimizar essa pressão no joelho. Então, vamos falar do tratamento. Manter o peso saudável é fundamental. Tanto obesidade ou um peso elevado. Tudo isso vai gerar uma super pressão nesse nesse joelho que vai aumentar o desgaste da cartilagem. Tratar a obesidade, tratar algo que esteja aumentando o peso que esteja aumentando essa sobrecarga na articulação é muito importante. Exercício físico, o exercício não faz só parte do processo de perder peso, mas o exercício físico adequado. Como eu disse, se a peso, mas o exercício físico adequado. Como eu disse, se a gente fortalece a musculatura da coxa, a gente diminui essa essa pressão no joelho. Só que tem que ser orientado, porque alguns exercícios aumentam essa pressão. Então, é fundamental que você converse com o fisioterapeuta e com o seu médico pra entender quais exercícios são adequados no seu caso. Às vezes você pode tá, por exemplo, na corrida, você pode tá aumentando demais aí o desgaste na sua articulação e acelerando o processo de degeneração da cartilagem. Escada demais também pode acabar aumentando o desgaste na cartilagem, só que também tem gente que usa escada até como como exercício. Então, é melhor fazer bem orientado. Um tratamento que tem sido feito bastante hoje em dia é a viscossuplementação, que é a infiltração de nessa articulação. O ácido hialurônico, ele é produzido pelas nossas próprias células e ele funciona como um lubrificante de uma dobradiça e quando a gente suplementa lubrificante de uma dobradiça e quando a gente suplementa infiltra essa essa substância, ele vai diminuir o processo inflamatório naquela região e também vai estimular as células a produzirem mais. Essa é uma substância meio gelatinosa, então ela também ajuda a amortecer o impacto e além dessa melhora inflamatória desses na produção de de mais ácido hialurônico também vai estabilizar essa cartilagem diminuindo essa degradação. A viscossuplementação ela começou principalmente nos casos mais avançados e assim com o passar do tempo foi se vendo que ela também tem utilidade no nos casos mais precocemente. Em alguns casos mais específicos com fragmentos de cartilagem ou exposição óssea que já tem dor, fases mais avançadas muitas vezes pode é necessário a cirurgia e aí quem é o responsável por isso é o cirurgião ortopédico especializado em joelho. Então como você pode ver é muito melhor prevenir do que remediar. Então com o passar do tempo com a idade todo mundo vai ter um desgaste da cartilagem. Agora a gente pode diminuir a velocidade desse desgaste pra não ter que sofrer lá na frente. Então vamos cuidar da nossa articulação. Principalmente as mulheres que são frequentemente acometidas desse desse problema, fiquem atentas a esses estalos crocância aí do joelho, pode ser curioso, mas embora não sinta dor, é um sinal que você tem que ir atrás e resolver. Gostou do nosso vídeo? 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A condromalácia patelar é uma condição que afeta a cartilagem localizada sob a rótula do joelho. Essa cartilagem é responsável por amortecer o impacto e reduzir o atrito durante os movimentos. A condição pode se desenvolver devido ao uso excessivo ou lesão no joelho. O sintoma mais comum é a dor no joelho, que pode se intensificar ao subir ou descer escadas, além de provocar incômodo ao ajoelhar, agachar ou se sentar com as pernas cruzadas. O tratamento geralmente envolve repouso, uso de analgésicos e fisioterapia. Se esses métodos não forem eficazes, uma cirurgia pode ser necessária para o tratamento da condição.

A patela é um osso tipo sesamóide (que fica no meio de um conjunto tendinoso), com formato triangular, e localizado na frente do joelho. Possui no pólo superior a inserção da musculatura anterior da coxa (Quadríceps) e no pólo distal a origem do ligamento/tendão patelar. Tem como funções a melhora do movimento de flexo-extensão (polia) e proteção das estruturas internas. É um componente fundamental do chamado aparelho extensor do joelho.

Possui conexões com praticamente todas as estruturas articulares, sofrendo assim ação de forças multidirecionais, que quando não bem equilibradas podem gerar sobrecargas na sua face interna que é revestida por cartilagem. Outro fator que pode influenciar é o alinhamento do membro inferior (normalmente com valgo discreto) e o ângulo do aparelho extensor (ângulo Q).

A função do revestimento de cartilagem é permitir o deslizamento da patela no fêmur durante o movimento de flexão e extensão do joelho. Quaisquer alterações nas forças atuantes sobre a patela, ou imperfeições nas superfícies ou formato ósseo, podem precipitar o aparecimento de lesões na cartilagem. Esses problemas podem ter origem genética (anatômica) ou traumática.

A Condromalácia Patelar é um “amolecimento” anormal da cartilagem articular da patela que pode evoluir para a quebra na sua integridade (rachaduras) e perda de substância (falhas). Atinge em média 15 a 33% da população adulta e 21 a 45% dos adolescentes.  A denominação Síndrome Patelo-Femoral parece mais adequada para a situação, pois o tecido cartilaginoso é desprovido de terminações nervosas, e a dor normalmente é causada pelo fator causal da sobrecarga/lesão e pela agressão ao osso subcondral.

Sintomas da condromalácia

É importante destacar que a condromalácia patelar é uma condição que pode ser assintomática em seus estágios iniciais, já que a cartilagem é aneural (não possui nervos) e não apresenta dor até que haja exposição óssea. Porém, quando os sintomas começam a aparecer, o mais comum é a dor no joelho, que geralmente piora ao subir ou descer escadas. Além disso, atividades como ajoelhar, agachar ou se sentar com as pernas cruzadas também podem causar dor. É mais frequente em mulheres por causa do joelho valgo. É importante lembrar que somente um médico pode realizar o diagnóstico da condromalácia patelar.

O diagnóstico é clínico, podendo ser comprovado por exames de imagem (ressonância magnética).

Os sintomas mais comuns são:

  • dor relacionada à esforços ou longos períodos sentado,
  • dificuldade para descer e subir escadas,
  • crepitaçōes (barulhos internos),
  • aumento da sensibilidade em dias frios e
  • sensaçōes de fraqueza ou até mesmo falseios.

Diagnóstico

Além da avaliação clínica do paciente, o diagnóstico da condromalácia patelar pode ser confirmado por meio de exames de imagem, como radiografias simples e ressonância magnética da região do joelho. A radiografia pode mostrar o desgaste da cartilagem e mudanças ósseas no joelho, enquanto a ressonância magnética pode mostrar a espessura da cartilagem e possíveis lesões. O médico também pode realizar testes específicos para avaliar a condição, como o teste de compressão patelar, em que o joelho é flexionado e o médico pressiona a patela para verificar se há dor ou desconforto.

Graus da condromalácia patelar

A condromalácia patelar é classificada em 4 graus, sendo o grau I caracterizado por um certo amolecimento da camada mais externa da cartilagem da patela, podendo haver dor e edema (inchaço). No grau II, já há lesões na cartilagem com até 1,3 cm de diâmetro, mas ainda são pequenas e localizadas. Já no grau III, as lesões são maiores que 1,3 cm de diâmetro. E, por fim, no grau IV, a cartilagem já sofreu tamanha erosão que é possível visualizar o osso subcondral que a sustenta.

É classificada de acordo com o acometimento da superfície condral em:

  • Grau I: quando há apenas um amolecimento
  • Grau II: há um “desfiamento” condral
  • Grau III: há rachaduras na superfície
  • Grau IV: há exposição do osso subcondral

Tratamento

O tratamento da condromalácia patelar pode incluir repouso, analgésicos, fisioterapia e fortalecimento dos músculos do joelho, especialmente do quadríceps. Exercícios de alongamento também podem ser benéficos para melhorar a flexibilidade e a condição física. Além disso, é recomendável ajustar a quantidade ou tipo de atividade física para evitar agravamento do problema. A aplicação de bolsa de gelo pode ajudar a reduzir a inflamação e aliviar a dor. Em alguns casos, o médico pode indicar o uso de anti-inflamatórios não esteroides ou a infiltração de ácido hialurônico para aliviar os sintomas. É importante lembrar que o tratamento deve ser individualizado e acompanhado por um profissional de saúde qualificado.

Para iniciar um tratamento mais eficaz, os sintomas de dor devem ser cuidadosamente analisados sendo a sobrecarga óssea subcondral, ou a existência de um mal alinhamento, com tensões ou estiramentos das estruturas ligadas à patela, a sua causa principal. Atualmente as alterações vasculares do membro inferior (www.vascular.pro) e a formação de neuromas na cápsula articular têm sido motivo de muitos estudos, e as análises cuidadosas deste sistema e desta estrutura são obrigatórios. A idéia básica é analisar o causador da quebra da harmonia desta articulação para que o tratamento seja focado na CAUSA pro problema e não exclusivamente nas suas consequências.

Pela pouca vascularização do tecido cartilaginoso, não há uma reciclagem celular satisfatória, e os processos cicatriciais não conseguem recuperar o tecido lesionado. Sendo assim, outro conceito importante a ser passado ao paciente é que o tratamento busca ESTABILIZAR a lesão e não curá-la por completo. Mas que controlando a doença os sintomas podem ser minimizados até o nível de não incomodar nem limitar mais o paciente.

A estabilização consiste em analisar a causa da sobrecarga e corrigí-la. Para isso a fisioterapia e os exercícios físicos bem orientados são fundamentais.

Alguns recursos medicamentosos são interessantes. Os chamados CONDROPROTETORES que são os compostos com Sulfatos de Glicosamina/Condroitina e outras substâncias são PROTETORES de cartilagem existentes, apresentando pouca ou nenhuma atuação nas áreas lesionadas. Deve ser usado como uma “vitamina de cartilagem”, e é usado com freqüência pela equipe médica responsável pelo site.

O principal recurso “clínico” utilizado é o HIALURONATO DE SÓDIO. Trata-se de um tratamento com infiltrações seqüenciais (entre 3 a 5)com os objetivos de: melhorar a lubrificação e nutrição intra-articular, fortalecer a camada de ácido hialurônico anti-choque que reveste a cartilagem, e estimulando as membranas sinoviais a produzir mais líquido. Isso tudo contribui para a melhora da sua vitalidade e  permite um movimento articular com menos atrito. Este tratamento é comprovado cientificamente como superior a qualquer tratamento com medicaçōes via oral e pode ser utilizado também em casos de artrose do joelho.

O PRP (Plasma Rico em Plaquetas) tem sido amplamente divulgado, porém ainda com resultados escassos na literatura médica. Sua ação visa estimular o crescimento de células novas, além de proporcionar melhora nos sintomas de dor e no inchaço articular.

Além destes, os medicamentos sintomáticos podem ser utilizados. O uso excessivo de anti-inflamatórios pode interferir nos processos cicatriciais e deve ser preterido pelos analgésicos.

Em casos de lesões importantes, com atrito intenso ou desvios na posição ou movimento articular, pode-se optar por uma artroscopia para regularizar a lesão de cartilagem e se necessário aumentar/diminuir a atuação de forças que possam estar influenciando internamente na gênese da patologia.

Caso haja um mal alinhamento patelar importante, alguns procedimentos maiores podem auxiliar. As cirurgias para modificar a posição da tuberosidade anterior da tíbia (TAT) – anteriorização / medialização / distalização e a medialização patelar com reconstrução do ligamento patelo-femoral medial  são as mais utilizadas, porém, repetindo, a indicação deve ser precisa para que não haja procedimentos desnecessários ou incompletos.

Especialistas em condromalácia

A equipe médica responsável pelo tratamento da condromalácia patelar inclui o médico, que é responsável pelo diagnóstico da condição, o médico esportivo ou ortopedista especializado em joelho, que trata e previne lesões causadas por esportes ou atividade física e pode realizar infiltrações ou, em casos mais graves, cirurgia. Além disso, o fisioterapeuta também é fundamental no tratamento, auxiliando na restauração da força e função muscular por meio de exercícios e na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças.

Recomendações para quem tem condromalácia

Algumas recomendações para quem tem condromalácia patelar incluem evitar ficar com o joelho flexionado por longos períodos, fazer alongamentos e exercícios de fortalecimento do quadríceps, manter um peso adequado para evitar sobrecarga nos joelhos, evitar subir e descer escadas na primeira fase do tratamento e fazer compressas de gelo a cada 20 minutos para aliviar a dor. Além disso, é importante seguir as orientações médicas e fisioterapêuticas para o tratamento adequado da condição.

Condromalácia é a mesma coisa que artrose?

Não, a condromalácia patelar e a artrose são duas condições distintas, apesar de poderem estar relacionadas. A condromalácia patelar é uma condição em que a cartilagem que reveste a superfície posterior da patela sofre amolecimento ou degeneração, causando dor e desconforto no joelho. Já a artrose é uma doença degenerativa crônica que afeta as articulações, incluindo o joelho, e é caracterizada pelo desgaste da cartilagem articular. Ambas as condições podem ser diagnosticadas por meio de exames de imagem, mas possuem tratamentos e prognósticos diferentes.

Autor original: Dr Eduardo Almeida; Atualizado e modificado por: Dr. Alexandre Amato

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