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Dislexia: Compreendendo o Transtorno e Abordagens para o Tratamento

Dislexia é um distúrbio neurológico e genético que afeta a capacidade de ler, escrever e compreender textos. Atingindo uma faixa significativa da população mundial, este transtorno é de natureza hereditária e pode ocorrer em indivíduos com inteligência normal ou acima da média. A dislexia se torna mais evidente durante a fase da alfabetização, afetando a capacidade de associar fonemas às letras, além de outras habilidades relacionadas à linguagem.

Sumário

O vídeo apresenta informações relevantes para um artigo sobre dislexia, porque o Dr. Alexandre Amato discute os sintomas e as características do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A dislexia e o TDAH são condições muitas vezes coexistentes; de fato, o Dr. Amato menciona a dislexia como uma condição que pode ser coincidente com o TDAH. Ele destaca que pessoas com TDAH podem ter dificuldades na fala e escrita, assim como pessoas com dislexia. Entender o TDAH fornece um contexto maior para entender como diferentes condições podem afetar a aprendizagem e a atenção. Ainda mais, o vídeo também destaca a importância de diagnosticar e tratar corretamente essas condições para garantir uma vida saudável e normal. Por essas razões, o conteúdo do vídeo seria uma excelente adição a um artigo sobre dislexia.

Olá, hoje eu vou falar sobre o transtorno déficit de atenção e hiperatividade, TDAH. Eu sou o doutor Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e a primeira coisa que você tá perguntando é o que que um cirurgião vascular vai falar de TDAH. Tem uma razão e eu vou chegar lá e eu vou explicar e essa impulsividade aí que tá querendo a resposta agora pode ser um TDAH. Então toma cuidado, vamos ver se não é um problema que tá rondando a sua vida. Déficit de atenção é um problema muito comum, acomete em torno aí de três a cinco por cento das crianças e pode chegar até mesmo a sete por cento dos adultos em alguns trabalhos, então é relativamente frequente e é caracterizada por uma dificuldade na atenção, uma impulsividade, um desassossego, né? Nas crianças hiperativas, elas ficam se movimentando o tempo todo nos adultos, isso já não é tão frequente assim, pode ficar mexendo a pé, sem parar, né? Poderia ser aquela síndrome das pernas balançantes, das pernas inquietas que eu já falei em outro vídeo. E essa impulsividade também traz aquela vontade de apertar em qualquer link aqui no vídeo ou aqui em volta. As mídias sociais, elas foram criadas pra atrapalhar isso. Então, com muita informação. Quem tem TDAH vai tentar absorver toda essa informação, fica atento a várias coisas e no final acaba não dando toda atenção a algo e acaba parecendo uma certa desatenção, mas na verdade eu penso que é mais uma variação, uma oscilação dessa atenção do que um déficit de atenção de verdade. Então, considerando que um déficit de atenção de verdade. Então, considerando que sete por cento da população adulta pode ter o TDAH, eu acabei de publicar um artigo científico sobre a correlação do lipedema com o TDAH. Então, essa é a razão deu tá falando esse assunto aqui e a frequência de TDAH no lipedema nesse artigo gerou em torno de setenta e sete por cento, foi a primeira correlação publicar isso abre caminho pra novos estudos pra chegar num número mais preciso, mas ficou bem evidente que é alto, a gente tem que buscar algo em relação a isso pra melhorar o atendimento pra pra todo mundo. Então especificamente aqui nesse vídeo eu vou falar do TDAH em adulto que tem que tá mais correlacionado com os problemas que eu vejo na cirurgia vascular, eu não vou falar do TDAH em criança que é um assunto interessante, se vocês quiserem que eu fale sobre isso é só escrever lá embaixo no comentário que eu tô sempre lendo e os próximos vídeos são sempre baseados no que o pessoal tá escrevendo aqui. Você acha que você tem um problema de déficit de atenção? Conhece alguém que tem, acha que esse vídeo pode ajudar nesse assunto? Eu quero saber, também pega o link encaminha pra quem você acha que esse vídeo pode ajudar. O TDAH tem uma correlação genética muito grande e tem trabalhos que mostram uma influência da inflamação. Então, por isso que tem a influência da inflamação. Então, por isso que tem a correlação com o lipedema. O lipedema também é uma doença inflamatória e o TDAH pode segundo alguns trabalhos aparecer devido a inflamação em determinada fase do desenvolvimento cerebral. Então essa inflamação é o que liga uma coisa na outra é por isso que eu tô falando desse assunto aqui. Agora dito a causa o que que traz o TDAH? É um déficit da dopamina na região frontal do cérebro e a dopamina é o neurotransmissor do prazer. Então quem tem esse déficit da dopamina sempre buscar mais dopamina e a dopamina ela tá em atos que podem ou não ser bons. Um exercício físico bem direcionado pode liberar dopamina, enquanto que um vício qualquer, um vício pelo jogo, um vício pelo cigarro, um vício pela comida, também são pequenos atos que também liberam uma dopamina. E se você sabe que a busca é pela dopamina, você pode tentar trocar uma dopamina ruim por dopamina mais saudável. Então, o que se sabe é que existem dopamina mais saudável. Então, o que se sabe é que existem fatores ambientais que influenciam no TDAH, os fatores genéticos, mas ainda tem muita discussão, muita coisa a ser pesquisada sobre esse assunto. Uma das dificuldades no crédito do TDAH como diagnóstico é que muitos dos sintomas do TDAH, todo mundo pode ter. A questão é que no TDAH, esses sintomas, eles vão afetar a qualidade de vida e são numa intensidade muito maior. É muito importante também o diagnóstico precoce, então o TDAH ele vai ter algo também na infância e depois perdura o TDAH na fase adulta. Então vamos falar dos sintomas mais frequentes no fase adulta. Então vamos falar dos sintomas mais frequentes no TDAH, então o TDAH ele desvia a atenção muito facilmente. São pessoas que tão captando todos os estímulos ao redor, então se você tá me ouvindo aqui você já percebeu aqui o vídeo no monitor, já tá olhando pro vídeo, já tá pensando em alguma coisa derivada desse vídeo e já tá talvez com outra janela aberta no computador pensando na próxima coisa que vai assistir. Esse desvio da atenção é muito grave, porque hoje em dia com Esse desvio da atenção é muito grave, porque hoje em dia com as mídias sociais, elas foram criadas pra liberar aquela dopamina. Então, o ato de ficar arrastando pra cima, você libera microdoses de dopamina. Alguém que tem TDAH pode ficar preso, imerso nesse negócio por horas. Numa consulta médica, esse desvio atenção atrapalha também um pouquinho porque a gente acaba pulando de foco de algo que é importante por causa dessa troca constante de atenção. São pessoas que muitas vezes trazem muitas queixas também na consulta e o o médico que não tiver atento a isso pode acabar classificando o paciente como poliqueixoso e acaba não dando valor real pras queixas. Então o TDAH ele pode ser desorganizado, desatento, pode esquecer compromisso, o tempo corre de forma diferente pro pro TDAH, fica tudo em cima da hora, a procrastinação é muito grande. E tudo isso por um excesso de informações, tá muito grande. E tudo isso por um excesso de informações, tá tentando trabalhar no cérebro com muita coisa ao mesmo tempo. E esse excesso de pensamentos acaba dificultando o dia a dia. É o que eu disse, alguém que tem TDAH, provavelmente tá com um monte de aba do navegador aberto. Me conta lá embaixo, compartilha aí quantas aba tão abertas no seu computador nesse nesse exato momento. O TDAH por exemplo ele computador nesse nesse exato momento. O TDAH por exemplo ele esquece a chave muito facilmente porque ele tá no automático, ele tá saindo de casa pensando em outra coisa e pode esquecer a chave. Então muitas pessoas que tem TDAH criam métodos pra evitar essa essa desorganização. São pessoas que acabam sendo funcionais no dia a dia porque criaram a sua maneira, uma lista mental que tem que seguir ou listas no papel, também. Então, podem não apresentar tanto desses sintomas porque tão controlados. O TDH, por exemplo, ele pode tá me ouvindo falar aqui, mas ele tá no automático e aí só agora ele percebe que há um minuto atrás, eu falei uma coisa importantíssima. Aí que que ele vai fazer? Ele vai pegar, ele vai voltar um minuto atrás e vai tentar ouvir o que que eu falei. O TDAH também tem brancos durante a conversa, né? Tá conversando com alguém e ele pode ficar com uma cara assim de que tá prestando atenção, e na verdade ele já tá num segundo, terceiro, quarto assunto dentro da sua cabeça. Ele tá falando mas já assunto dentro da sua cabeça. Ele tá falando mas já desviou a atenção completamente. São pessoas que pedem pra repetir o que tá sendo falado, muito embora esteja olhando pra você. O TDAH com certeza absoluta, já não tá me vendo, ele tá lá nos comentários lendo o que as outras pessoas tão falando, já tá respondendo, já tá algum auê lá embaixo já tava lá no comentário. A impulsividade do TDAH faz ele interromper a fala dos outros muito facilmente. Isso é muito frequente. Em consulta eu vejo isso quando eu tô tentando explicar alguma coisa, a gente já acaba mudando de assunto, né? Só que essa impulsividade tem uma outra característica que é o que me fez estudar bastante o assunto. Essa impulsividade leva o paciente a optar pela decisão se antes do tempo. Então, se alguém fala, olha, a cirurgia que pode, quem sabe, talvez, por ventura, te ajudar, a impulsividade fala, então, eu quero fazer ontem. Ah, caramba muitas vezes esse problema tinha décadas e num precisa ser resolvido agora dessa forma, tem que fazer o tratamento conservador. Então, a a o conhecimento dessa impulsividade e tentar diminuir essa impulsividade pra que a decisão pelo momento cirúrgico seja mais apropriada é muitas vezes o TDAH pode ter dificuldade de na escrita, na fala, dislexia, exatamente pela velocidade em que o cérebro tá operando. São cérebros funcionais, mas que numa operando. São cérebros funcionais, mas que numa velocidade muito rápida acaba pulando algumas alguns passos de um processo de uma escrita, por exemplo. Agora, uma das razões pra eu não acreditar muito no déficit de atenção, é o hiperfoco. O hiperfoco é uma característica do TDAH. Então, se ele entra em um assunto que ele gosta, que ele realmente gosta, ele consegue ficar o dia inteiro lá e não percebe o tempo passando, pula uma refeição e volta, mergulha no seu hiperfoco e ninguém consegue tirar a atenção e mais se alguém tentar tirar atenção no momento do hiperfoco, às vezes leva uma patada, são pessoas que vão ter essa alteração de humor exatamente porque tá mergulhado num assunto que traz essa esse hiperfoco que jorra a dopamina no cérebro. Muitas vezes esse hiperfoco pode ser visto até como um superpoder aí do TDAH porque são pessoas que conseguem mergulhar tão afundo num assunto que viram experts assim facilmente. A pena é que em breve também aí muda o foco assim facilmente. A pena é que em breve também aí muda o foco de atenção e aí às vezes acaba deixando esse assunto passando pra um próximo novo assunto que acaba agradando. O TDAH ele mexe muito na cadeira, então aquela síndrome das pernas inquietas, né? Fica balançando a perna o tempo todo, ele é inquieto. Quando criança, essa inquietude pode ser muito mais, ficar correndo de um lado pro outro, aquela criança que na na escola fica tentando fazer de tudo, mas quando o adulto ele aprendeu a controlar essa impulsividade motora, mas fica lá restrito na movimentação da perna ou às vezes nessa movimentação cerebral, vamos dizer assim. O TDAH ele faz várias coisas ao mesmo tempo e termina poucas. Então, ele tem muita dificuldade de iniciar um termina poucas. Então, ele tem muita dificuldade de iniciar um aliás iniciar é fácil, né? Mas de terminar o projeto, então ele inicia vários projetos, dá andamento a alguns e muitas vezes assim próximo do término de um projeto se ele já não tá ganhando mais aquela dopamina naquele projeto ele acaba largando mão e passa pra um próximo que vai ter mais dopamina. Alguns por causa dessa impulsividade também podem monopolizar uma conversa, falam bastante em um grupo e não dão espaço pra outras pessoas falarem, ou cortam a outra pessoa, exatamente porque já pulou lá uma ideia no cérebro e a impulsividade não deixa conter essa ideia, ele tem que falar, tem que cortar de alguma forma pra colocar essa ideia em jogo. O problema é que isso acaba trazendo dificuldades sociais de interação com outras pessoas, as outras pessoas podem não gostar muito disso e acabam meio que isolando. O TDAH tem uma baixa tolerância a rejeição, mas uma rejeição de ideias porque ele acredita que não tá sendo bem compreendido. TDAH pode ser impaciente, pode não tá sendo bem compreendido. TDAH pode ser impaciente, pode ter irritabilidade, muito porque ele é incompreendido também, muitas vezes ele tá pulando de um assunto no outro falando com uma pessoa que não tá acompanhando esse esse assunto. O cérebro vai muito rápido e a as outras pessoas não acompanham essa velocidade. Isso aumenta a irritabilidade, causa uma certa ansiedade, a ansiedade não só por causa disso também, mas por aqueles não terminados e ao não ser compreendido, ele começa a ficar mais fechado, passa a diminuir a sua autoestima. Ele também vai ter uma tendência a se envolver em situações de alto risco. Muitas vezes porque a noripenefina, adrenalina, ela acaba sendo um substituto aí pela dopamina, então acaba se sentindo bem também por um certo tempo, então acaba buscando essas situações de de maior exposição ao perigo. TDAH por causa de tudo isso, ele vai ter muito prejuízo na sua vida profissional, na sua vida pessoal, na vida acadêmica também. Muitas vezes ele fica pulando de uma profissão em outra, fica pulando de uma escola, de um assunto ou de um de uma faculdade em outra, porque acaba não se estabelecendo a dopamina que tinha lá no início, num tem mais, então ele acaba buscando novas fontes de dopamina. Mas assim, o TDAH ele sempre faz as coisas com o bem em objetivo, não são pessoas más, não pessoas que vão esquecer um compromisso por alguma maldade ou por alguma coisa assim, é porque realmente tem uma dificuldade muito grande mesmo. As pessoas neurotípicas que não tem o TDAH têm uma dificuldade enorme de compreender a magnitude da dificuldade de quem tem TDAH em lidar com esses problemas. Bom, quem faz o diagnóstico é o psiquiatra, o psicólogo também ajuda nesse processo de tratamento. Então, feito o diagnóstico, indicado o tratamento que pode ser não medicamentoso e existe o tratamento medicamentoso também. A gente sabe de várias coisas que podem ajudar, então desde exercício físico, uma boa alimentação, todos esses são fatores que melhoram a evolução do TDAH. Então, é importante falar que o TDAH é perfeitamente tratável, existe também a terapia cognitivo comportamental, existem vários métodos que o próprio TDAH pode desenvolvido durante a vida pra conseguir ter uma vida normal, é possível ter uma vida completamente plena, saudável e feliz. Pessoalmente eu acho que o mundo sem o TDAH e a ser meio monótono, então é divertido pular de um assunto pra outro, não ficar sempre no mesmo tema. O que é mais importante é saber que quem tem o TDAH e descobre que tem o TDAH e usa essa informação a seu favor passa a ter muitos benefícios. Então, se você entende que a sua busca é busca pela dopamina, você pode desviar a dopamina ruim, a dopamina dos vícios ruins da comida do biliscar, até mesmo drogas e compras, né? Você pode desviar pra dopamina boa do exercício físico e aí você passa a ter uma vida muito mais saudável. E voltando pra razão pela qual eu fiz esse vídeo aqui. Ao fazer grandes decisões na sua vida, cuidado com a impulsividade. Uma cirurgia, qual que seja ela normalmente não tem volta, depois de feito a cirurgia você não pode escolher voltar. Então toma muito cuidado ao fazer qualquer decisão definitiva na sua vida. Espere um momento melhor do TDAH. O TDAH mais controlado, busque ajuda profissional e saiba que não tá sozinha. Tem muita gente no mundo com o mesmo problema e com as mesmas dificuldades e depois que você descobre fica mais fácil controlar. Gostou desse vídeo? Quer que eu fale um pouquinho mais sobre TDAH, sobre outros aspectos? Escreva lá embaixo no comentário que eu quero saber. Inscreva-se no canal, clica lá no botãozinho pra gente mandar os próximos melhores vídeos pra você e fica aí que eu vou colocar na sequência aqui os melhores pra você assistir.

Características da Dislexia

  1. Sintomas Comuns:

    • Dificuldades na leitura, escrita e soletração.
    • Problemas para compreender textos escritos.
    • Desafios na identificação de fonemas e na associação destes com as letras correspondentes.
    • Dificuldades em áreas como matemática, conhecida como discalculia, e na escrita, referida como disgrafia.
  2. Diagnóstico:

    • A identificação da dislexia é realizada por exclusão, envolvendo uma equipe multidisciplinar que descarta outras causas potenciais de dificuldade na aprendizagem.
    • O diagnóstico precoce é vital para evitar rótulos negativos e impactos na autoestima do indivíduo.
  3. Tratamento:

    • Não há cura conhecida para a dislexia, mas o tratamento multidisciplinar pode ajudar significativamente.
    • Profissionais como pedagogos, fonoaudiólogos e psicólogos trabalham juntos para desenvolver estratégias que auxiliem na superação das dificuldades de leitura e escrita.

Recomendações e Abordagens

  1. Avaliação Precoce:

    • Dificuldades na alfabetização podem ser normais em crianças pequenas devido à imaturidade. Contudo, se persistirem, é essencial procurar avaliação profissional.
  2. Entendimento do Transtorno:

    • Reconhecer que a dislexia não está ligada à inteligência é crucial. Trata-se de um distúrbio que pode ser gerenciado ou atenuado com suporte adequado.
  3. Escolha de Instituições Educacionais:

    • É importante que os portadores de dislexia frequentem escolas preparadas para atender suas necessidades específicas, proporcionando um ambiente de aprendizado adequado.
  4. Conscientização:

    • Entender a dislexia e suas características ajuda a evitar prejuízos no desempenho escolar e social, além de combater rótulos depreciativos que podem levar à baixa autoestima.

Conclusão

A dislexia, apesar de seus desafios, pode ser gerenciada com sucesso por meio de abordagens educacionais e terapêuticas adequadas. O reconhecimento e o apoio adequados são fundamentais para ajudar os indivíduos com dislexia a alcançar seu potencial pleno.

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