Pular para o conteúdo

Dor na panturrilha: o que pode ser e como aliviar?

Panturrilha

Você já sentiu dor na panturrilha? Se sim, sabe o quanto isso pode ser incômodo e prejudicar o seu dia a dia. Embora seja comum após atividades físicas ou ficar muito tempo em pé, a dor na panturrilha também pode ser indicativo de problemas de saúde mais graves. Neste artigo, você irá descobrir o que pode causar a dor na panturrilha e como tratá-la com a ajuda de uma equipe multidisciplinar de saúde. Leia até o final e recupere a sua qualidade de vida.

Sumário

Provavelmente você alguma vez já sentiu dor na panturrilha, região mais conhecida como batata da perna. Afinal de contas, o incômodo é absolutamente normal após atividades físicas intensas, longas caminhadas ou ficar muito tempo de pé. O problema é quando essa dor se torna frequente mesmo sem ter feito maiores esforços, passando a indicar problemas de saúde.

Confira no artigo a seguir o que pode causar dor na panturrilha e como tratar esse incômodo.

O que é panturrilha?

Para quem não sabe, a panturrilha é uma região que fica localizada na parte inferior da perna, abaixo e atrás dos joelhos. Ela é popularmente conhecida como batata da perna e é composta pelos músculos gastrocnêmio e sóleo, responsáveis pela marcha e pelo amortecimento do corpo durante a caminhada. Além desses músculos, a panturrilha também é composta por tendões, veias e artérias.

Dessa forma, fica fácil perceber que a panturrilha é uma região indispensável ao bom funcionamento do corpo humano e à realização de vários movimentos corriqueiros. Ela ajuda a manter o equilíbrio, a postura, auxilia na caminhada e na flexão plantar. Além disso, facilita os movimentos de sentar, abaixar, levantar e dirigir. 

E como se já não bastassem todas essas funções, a panturrilha também atua na circulação sanguínea, ajudando a bombear o sangue venoso de volta para o coração.

O que pode causar dor na panturrilha?

Vários fatores podem causar dor na panturrilha e é preciso ficar atento a cada um deles. De maneira geral, os sintomas acontecem principalmente por sobrecarga dos músculos, mas a dor na região também pode ser indicativo de problemas mais graves, tais como:

Lesões musculares

As lesões musculares geralmente são causadas pelo excesso de exercícios físicos e podem ter origem no rompimento das fibras musculares, na lesão ou ruptura do tendão de Aquiles e na inflamação dos tendões. Elas podem causar dores intensas, conforme o quadro e a gravidade da situação. 

As lesões musculares podem ser tratadas com o uso de meias de compressão, compressas de gelo, massagem local com pomadas anti-inflamatórias e elevação da panturrilha com o auxílio de um travesseiro ou almofada. No caso do rompimento do tendão de Aquiles, recomenda-se a cirurgia para resolver o problema.

No vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre a síndrome da pedrada, uma lesão muscular por estiramento que pode trazer sintomas semelhantes à trombose venosa profunda, como dor e inchaço na perna. Ele explica que essa síndrome é mais comum em situações de exercício intenso, esportes de alto rendimento ou falta de alongamento, e o tratamento envolve repouso, uso de anti-inflamatórios e fisioterapia, dependendo da gravidade da lesão. O médico destaca a importância de diferenciar a síndrome da pedrada de uma trombose venosa profunda e procurar tratamento adequado para evitar complicações.

o Olá sou o Doutor Alexandre Amato cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje eu vou falar sobre a síndrome da pedrada é um assunto bem interessante que eu tô até encucado aqui que eu não falei disso até agora no canal e é extremamente frequente a síndrome da pedrada é um dos diagnósticos diferenciais mais importantes na trombose venosa profunda a síndrome da pedrada é uma lesão muscular por estiramento muscular e que vai trazer sintomas muito semelhantes a trombose venosa profunda que são dor inchaço na perna tem esse nome exatamente Por que algumas pessoas relatam que parece que levou uma pedrada na panturrilha Então essa é uma lesão muscular que ocorre na panturrilha pode ocorrer também é uma formação de roxos de hematomas no local principalmente se houver alguma lesão de algum vaso sanguíneo e a formação de caroços ou áreas endurecidas Oi Nice local por causa da dor e do inchaço ou vai ter também uma dificuldade em caminhar tão boa parte desses sintomas ele se misturam e podem sugerir mimetizar uma trombose venosa então é muito importante avaliação do cirurgião vascular para afastar a possibilidade de uma trombose Além disso é uma síndrome da pedrada ela não é necessariamente a não tem a formação de um de um coágulo não tem a trombose mas como vai ocorrer a diminuição da mobilidade pela dificuldade por caminhar diminui o retorno venoso pode ter também lesão o vascular é possível que quem tenha uma síndrome da pedrada tenha uma trombose venosa profunda posteriormente então muitas vezes é feito o diagnóstico da da síndrome da pedrada sem uma trombose e se não for feito o tratamento adequado ou se ficar muito tempo o uso pode acabar evoluindo para uma trombose no futuro rápido a síndrome da pedrada ela pode ocorrer após um exercício intenso por exemplo diferente da trombose que a pessoa não consegue dizer exatamente o momento em que ela aconteceu sabe que foi determinado o dia o tal amanhã a síndrome da pedrada a pessoa consegue falar exatamente o momento em que ela aconteceu então foi estava jogando futebol e sentir fisgada na perna estava subindo a escada sentir fisgada na perna tava atravessando a rua veio um carro em minha direção eu tive que apertar o passo e nessa hora sentir essa fisgada na panturrilha então o paciente ele consegue dizer exatamente o momento do início momento da lesão muscular ela pode ocorrer em situações rotineiras como atravessar a rua mas mais frequentemente em esporte de alto rendimento ou ao fazer exercício de a intensidade E aí pode acontecer por uma marcha uma tipo de pisada não é uma diminuição da flexibilidade uma falta de alongamento um exercício muito intenso ou pouco tempo de recuperação entre exercícios exagero exercício então tem várias razões para acontecer essa síndrome da pedrada o tratamento é relativamente simples vai ter a necessidade do repouso né pode ser usado anti-inflamatório cuidados locais dependendo da intensidade dessa lesão pode ser necessário a fisioterapia para recuperar a movimentação um este aumento leve pode necessitar de duas semanas de recuperação um estiramento moderado em torno de seis a oito semanas por uma recuperação completa agora um rompimento completo desse músculo pode e até de seis meses a um ano de recuperação então é muito importante você conversar com um especialista para diferenciar a síndrome da pedrada de uma trombose venosa profunda e fazer o tratamento correto recuperar esse músculo e obviamente tomar todas as medidas necessárias para que isso não aconteça novamente à final após uma lesão o músculo ele cicatriza mas a formação de fibrose nesse local EA fibrose ela não é tão resistente quanto o músculo anterior Então gostou do nosso vídeo e inscreva-se no nosso canal compartilhe com seus amigos e até o próximo a E aí [Música]

Má circulação sanguínea

A má circulação sanguínea também pode causar dor na panturrilha, em intensidades que variam conforme o problema apresentado. Isso porque várias patologias podem ser associadas à falta de circulação sanguínea, algumas mais graves do que as outras. 

Por isso, ao perceber dores persistentes na região, o ideal é procurar ajuda médica para receber um diagnóstico precoce e o tratamento adequado. No caso de problemas vasculares, os mais comuns são:

  • Varizes: veias inchadas e protuberantes, causam sensação de peso na perna, inchaço e vermelhidão local. Os sintomas tendem a desaparecer com repouso, uso de meias de compressão e remédios apropriados;
  • Trombose venosa profunda: coágulo que se forma dentro da veia e impede a passagem do sangue. Causa dores repentinas e agudas na panturrilha, inchaço e edemas. Se não diagnosticada e tratada a tempo, pode levar a pessoa a óbito. Geralmente o tratamento é feito com remédios anticoagulantes.

Neste vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre os 12 sinais da má circulação. Ele começa explicando que o termo “má circulação” é muito genérico e pode significar problemas no sistema arterial, venoso ou linfático. Os 12 sinais são:

  1. Dor
  2. Inchaço
  3. Varizes
  4. Feridas ou úlceras nas pernas
  5. Mudanças na coloração da pele
  6. Mudanças na temperatura da pele
  7. Infecções recorrentes
  8. Alterações tróficas (perda de pelos, por exemplo)
  9. Velocidade de crescimento das unhas
  10. Atrofia muscular
  11. Parestesias (formigamento)
  12. Amaurose fugaz (cegueira monocular transitória)

O Dr. Amato explica como cada sinal pode estar relacionado com um problema específico de má circulação arterial, venosa ou linfática. Ele enfatiza a importância de procurar um cirurgião vascular se você tiver algum desses sinais. O vídeo termina com o Dr. Amato incentivando os espectadores a se inscreverem no canal e compartilharem o vídeo com seus amigos.

Olá! Sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje vou falar 12 sinais da má circulação. Então em primeiro lugar o que é a má circulação? Má circulação é um termo que eu não gosto muito, é um termo extremamente genérico, pode significar um problema tanto no sistema arterial, como no sistema venoso, como no sistema linfático. É um problema assim similar, se eu falasse para um eletricista que tem um problema elétrico, ou usando uma piadinha interna, ou falar para o encanador, que na verdade o cirurgião vascular acaba lidando com os canos do corpo, com os vasos, falar para o encanador que tem um problema de encanamento. Então má circulação é extremamente genérico, pode significar qualquer problema dentro da especialidade da angiologia e da cirurgia vascular. Mas isso não me impede de falar quais são os 12 principais sinais de um problema de má circulação. Sem sombra de dúvidas, o principal, número 1 é a dor! Então a dor acomete a grande maioria dos pacientes que têm má circulação. A questão é que a dor, ela pode ser um pouco diferente, então num problema da circulação venosa, essa dor pode aparecer com uma sensação de peso, cansaço nas pernas. Agora numa situação onde o problema é arterial, essa dor pode ser mais uma claudicação intermitente, então aquele paciente que caminha e aí ele tem que parar por causa da dor, e essa dor em grupos musculares, então panturrilha, glúteo, todos os músculos da coxa e perna. Então porquê? Porque falta oxigênio, não tem oxigênio para produzir a energia necessária para contração muscular. Então falei a primeira causa de toda, sem sombra de dúvidas é a dor. Agora vou falar a segunda causa, a segunda causa é bem interessante, porque ela quase que separa um grupo de doenças, de outra. Então é o inchaço, o edema. Esse inchaço em membros inferiores, normalmente ele está relacionado a um problema venoso ou a um problema linfático. É muito raro ter inchaço num problema arterial, o que pode acontecer é coexistir. Pode ter o problema arterial junto com um problema venoso e/ou linfático. Agora quando tenho esse inchaço, normalmente a gente está pensando no problema venoso, linfático ou ainda o Lipedema que eu falo bastante nos outros vídeos aqui do canal. O terceiro sinal, bastante frequente também, é o aparecimento de veias tortuosas, dilatadas em membros inferiores, são as famosas varizes. Ela só é extremamente frequente, porque varizes é muito frequente. Então a gente vai encontrar desde varizes que tem uma questão mais estética, desde uma insuficiência venosa que tem um problema de uma má circulação venosa aí muito mais significativo, podendo causar desde manchas, eczema, coceira, uma pele mais endurecida. E tudo isso pode ser desencadeado por causa dessa insuficiência venosa. A ponto de levar ao quarto sinal de má circulação que seria as feridas, as úlceras nas pernas, em primeiro lugar eu vou separar a ferida, de úlcera. A ferida, mormalmente são mais agudas, são aqueles ferimentos que acontecem e podem resolver em torno aí de 15 dias. Agora as úlceras, não, as úlceras são crônicas, um dia elas podem ter sido ferida só que por ter se perpetuado por muito tempo, elas acabam se cronificando e viram as úlceras, então as feridas e úlceras podem ser decorrentes de má circulação. Pode ser tanto pela má circulação venosa, quanto pela má circulação arterial e mesmo até linfática, então só a presença da úlcera, a gente não consegue definir qual o sistema que está acometido, mas todo o aspecto dessa úlcera pode indicar, por exemplo, o formato da úlcera, a localização pode direcionar para uma úlcera venosa, uma úlcera mais dolorosa, com bordas delimitadas, com áreas necróticas, tecido morto, pode indicar mais uma úlcera arterial, ou pode ter também o úlcera mista também. Já falei de tudo isso aqui em outros vídeos do canal! Agora a mudança de coloração também é um sinal de má circulação. Veja, quando a gente tem uma obstrução arterial, a gente vai ter uma palidez, se isso se prorrogar, pode ter até uma gangrena que muda de cor, pode ficar até preto o pé. Ele normalmente as cores que chamam a atenção pra gente são a palidez, quando fica bem bem clarinho, a Cianose que é quando fica bem roxinho o membro. Essa coloração pode ter várias tonalidades de roxo e quando fica muito vermelho quando fica hiperemiado, fica esse vermelhão, também é importante. Então a questão pode ser a coloração fixa, pode ser a coloração que fica mudando de cor, ou em sequência quando tem a sequência da mudança de cor, pode ser o fenômeno de Raynaud, que é um vaso espasmo quando essa artéria se fecha. Por exemplo, desencadeada pelo frio ou desencadeada por algum stress, isso pode acontecer e levar à má circulação, com alteração da coloração. Outro sinal é a mudança da temperatura, então a gente pode ter áreas mais frias, áreas mais quentes. Normalmente as áreas mais frias indicam uma má circulação onde não chega o sangue arterial, e áreas mais quentes podem sugerir uma infecção, por exemplo, uma infecção do sistema linfático, uma erisipela, por exemplo. Então essa mudança da temperatura, pode ser no mesmo membro ou comparado com outro membro. Então se você tem uma perna quente, uma perna fria, alguma coisa está errada e pode sim ser um problema de má circulação. As infecções recorrentes como já mencionei, a erisipela, por exemplo, que deixa o vermelhão, que deixa febre, que deixa até em alguns casos aquelas bolhas, elas podem indicar um problema de má circulação linfática. Um outro sinal interessante são as alterações tróficas, como perda de pêlo, por exemplo, na insuficiência venosa mais avançada, começa a perder pêlo abaixo do joelho. Às vezes as pessoas acham que é por causa da meia que está usando, que está fazendo atrito, até pode colaborar, mas a insuficiência venosa por muito tempo acaba fazendo cair esses pêlos, então há uma mudança da pilificação. Uma outra coisa seria a velocidade de crescimento das unhas, então se alguém tem uma obstrução arterial crônica de um lado da perna e não tem do outro, pode ter uma velocidade de crescimento da unha diferente, então uma unha na perna boa cresce mais rápido e a unha na perna ruim cresce muito lentamente. Então a frequência de cortar unha, pode ser uma dica de má circulação nas pernas. Quando não chega sangue adequadamente na perna, ou seja, de novo má circulação, há uma atrofia muscular, então esse músculo começa a se atrofiar, então perde força, essa atrofia muscular também é um sinal da perda da circulação arterial. Nós temos também as parestesias que seriam o típico formigamento, quando a gente sente um formigamento em alguma extremidade que pode ser nas mãos, pode ser nos pés. Isso muitas vezes está relacionado com uma questão neurológica, mas em uma parcela desses pacientes, a influência da má circulação é enorme. Então a gente pode ter, por exemplo, no diabetes, a lesão do Vasa nervorum, o que é o Vasa nervorum? São os pequenos vasinhos que irrigam os nervos, então esses vasinhos perdem essa capacidade de irrigar os nervos de forma adequada, os nervos morrem e o paciente passa a ter esse formigamento ou essa dormência relacionado a um problema neurológico e vascular. Agora algumas obstruções arteriais também podem levar esse formigamento e dormência, então pode ser um sinal de má circulação também. Agora um sinal bem interessante que eu tenho certeza que você nunca ia imaginar que era um sinal de má circulação é a amaurose fugaz. Vou falar o que é a amaurose fugaz. É a cegueira monocular transitória, ou seja, você fica cego de um olho por um período e depois essa visão volta. Então imagina, você parou de ver por um olho só, aí você começa a ficar bem preocupado e quando você começa a se preparar para ir para o hospital, volta a enxergar. Aí você marca uma consulta, com quem você vai marcar consulta? Com certeza não é com um cirurgião vascular, você vai marcar com um oftalmologista que é o médico do olho. E aí, você vai descobrir que na verdade isso é um problema vascular. Muitas vezes é uma placa na carótida que se desprendeu e foi parar na artéria retiniana, causando essa cegueira transitória, e é um pequeno sinal de que pode vir a ter um AVC, um derrame em pouco tempo. É um sinal essencialmente de má circulação e esse mesmo problema pode levar a outro sinal que eu queria mencionar, que é a síndrome do dedo azul, quando a gente fica com o dedo azul de forma fixa, é isquemia, falta de oxigênio nessa periferia. Agora por que acontece isso? Quando uma pequena placa aterosclerótica, também ocorre o desprendimento de micro cristais de colesterol, mas ao invés de ir parar na artéria retina, vão parar numa artéria bem distal do dedo, uma artéria bem fininha, e aí, causa essa pequena área de isquemia. Então, eu falei aqui 12 sinais frequentes de má circulação que pode ser de má circulação arterial, venosa ou linfática. Se você tiver qualquer um desses sinais, eu recomendo conversar com seu cirurgião vascular que ele vai poder te ajudar com certeza. Gostou desse vídeo! Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com seus amigos e até o próximo!

Claudicação intermitente

A claudicação intermitente representa um quadro grave de má circulação sanguínea e pode se manifestar com dor na panturrilha, principalmente após a prática de um exercício físico, ainda que leve. Na prática, trata-se de insuficiência circulatória e de oxigênio na região, causada pelo estreitamento das artérias. O problema atinge aproximadamente 5% da população brasileira e acomete principalmente pessoas entre os 55 e 60 anos de idade.

Em casos mais leves, o tratamento é feito com repouso, uso de medicamentos vasodilatadores e fisioterapia para desobstruir os vasos sanguíneos e aliviar a dor na panturrilha. Contudo, casos de moderados a graves podem necessitar de intervenção cirúrgica, já que se não tratados a tempo podem inclusive causar a amputação das pernas. 

O Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre a claudicação intermitente, que é um sintoma da doença arterial obstrutiva periférica. A claudicação intermitente ocorre quando há obstrução da artéria, resultando em dor nos membros inferiores durante o exercício. A distância percorrida até a dor ocorrer pode ser sempre igual e pode ser um indicador da gravidade da doença. A claudicação intermitente também pode ocorrer nos membros superiores e no intestino, após a alimentação. A doença é crônica e pode ser causada por hábitos de vida prejudiciais, como tabagismo, sedentarismo e alimentação inadequada. A hidratação pode ajudar a melhorar os sintomas.

Olá, sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, e hoje vou falar sobre a claudicação intermitente. O que é a claudicação intermitente? Claudicar no dicionário de português é “mancar”, mas Claudicação intermitente é um sintoma da doença arterial, da aterosclerose e da doença arterial obstrutiva periférica que já comentei em outros vídeos. A claudicação intermitente mais típica ocorre em membros inferiores. Então quando há uma obstrução da artéria, não chega sangue suficiente para nutrir os músculos. Então, o que o paciente vai sentir? Vai sentir dor. E essa dor vai aparecer quando a musculatura precisar de mais oxigênio. Quando isso acontece? Quando está fazendo exercício. E o exercício pode ser uma mera caminhada. Então, o paciente vai sentir a dor da seguinte forma: ele vai caminhar uma determinada distância. Vai começar a sentir dor. Essa dor vai se tornar intolerável. Ele precisa parar por causa dessa dor. Ele vai parar, vai descansar um pouco e vai voltar a caminhar. Essa distância ela tende a ser sempre igual. Ela pode ir aumentando ou diminuindo com a progressão, a piora da doença ou pode aumentar com a distância percorrida, com o tratamento da doença. Então a claudicação intermitente ocorre em membros inferiores mas pode ocorrer em membros superiores também. Se fizer exercícios em membros superiores e tiver uma obstrução arterial, pode haver comprometimento da musculatura pela falta de oxigênio e acabar desencadeando uma dor semelhante. Quando isso acontece na vida normalmente? então para mulheres quando está fazendo exercício por exemplo lavar uma roupa, pentear o cabelo, fazer o cabelo que tem que fazer leva bastante tempo. Isso pode demandar mais oxigênio do que a artéria consegue suprir e acaba causando essa dor, uma dor em constrição e tem que esperar um pouquinho para depois continuar. Então Essa é a claudicação intermitente de membros superiores. Em membros inferiores, a claudicação já expliquei como é que é. Mas existe também a claudicação intestinal. É uma dor um pouquinho diferente. É uma dor que ocorre depois da alimentação. Então o paciente come o intestino precisa de mais oxigênio para funcionar. Mas se as artérias do intestino estiverem obstruídas. Pode não haver esse fornecimento de oxigênio e o paciente sente uma dor após a alimentação. Essa é a chamada claudicação intestinal. Todas elas são decorrentes de uma doença crônica não uma doença aguda não é algo que aparece da noite para o dia. É uma doença que vai evoluindo lenta e progressivamente. Normalmente começa cedo na vida. As primeiras lesões e com a persistência dos hábitos de vida maléficos como: o tabagismo, como o sedentarismo, como a alimentação errada com muita gordura. Todos esses fatores acabam levando então a progressão da doença e o aparecimento dos sintomas. Uma dica para melhorar os sintomas é a hidratação. Tomar bastante água, tomar bastante líquido. Isso tende a melhorar os sintomas da claudicação. Gostou do nosso vídeo? curta. Compartilhe. Assine nosso canal. Clica no Sininho e até a próxima.

Cisto de Baker

O cisto de Baker, por sua vez, é o acúmulo do líquido sinovial nos tendões e bursas da região do joelho. O problema pode causar inchaço local, dor na panturrilha e dificuldades para caminhar. 

Para aliviar os incômodos, ortopedistas e reumatologistas recomendam o uso de meias de compressão, de compressas geladas e fisioterapia. Todavia, diante de sintomas mais agudos, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para retirada do cisto.

E por falar em cisto, saiba como é feita a cirurgia de cisto pilonidal em Hospital Dia.

Neste vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre o cisto de Baker, que é um cisto que fica atrás do joelho e contém líquido sinovial, o líquido que lubrifica a articulação do joelho. Ele explica que a causa do cisto normalmente está relacionada a um problema na articulação do joelho, como artrite ou problema no menisco, que leva a uma produção excessiva de líquido sinovial. O cisto pode causar dor, sensação de protuberância palpável, incômodo e até parestesia. O tratamento depende da causa e muitas vezes pode ser apenas fisioterapia ou infiltração, raramente sendo necessária cirurgia. As possíveis complicações incluem a ruptura do cisto, que pode simular uma trombose venosa profunda. O tratamento deve ser buscado com um ortopedista e não necessariamente um cirurgião vascular.

Sou doutor Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, e hoje vou falar sobre o cisto de Baker. O cisto de Baker ele aparece às vezes quando a gente pede um ultrassom das varizes, um ultrassom das pernas e assusta muita gente. Então, o que é esse cisto de Baker? Como que trata? O que tem que fazer? É isso que a gente vai falar nesse vídeo aqui de hoje. Mas, antes disso, Assine nosso canal, compartilhe. Clica lá embaixo no Sininho também para receber as notificações dos novos vídeos. Então vamos lá! O que é um cisto de Baker? Um cisto. Em medicina é algo que contém um líquido dentro contém uma membrana e contém um líquido. No caso do cisto de Baker ele é um cisto que fica atrás do joelho e contém o líquido sinovial. Líquido sinovial é o líquido que lubrifica a articulação do joelho e o cisto ocorre quando há uma produção exagerada desse líquido e um acúmulo desse líquido fora do local onde ele deveria ficar armazenado. Qual que é a causa? Normalmente é algum problema no joelho, então não tem nada a ver com varizes, não tem nada a ver com insuficiência venosa, mas sim um problema na articulação do joelho. Que pode ser desde uma artrite, e até mesmo um problema no menisco. Mas há uma produção excessiva e exagerada desse líquido sinovial que acaba se acumulando nessa bolsa atrás do joelho. Agora, o que o cisto pode trazer de sintomas? O que você sente com a presença desse cisto? Se for um cisto pequenininho não vai sentir nada. Às vezes passa batido. Ninguém nem percebe, mas à medida que esse cisto vai crescendo ele pode comprimir outras estruturas ele pode ficar visível e pode trazer uma sensação de dor atrás do joelho, uma sensação uma protuberância também palpável um incômodo e, se ele crescer demais, ele também pode até comprimir algum nervo que passa ali pertinho e causar a famigerada parestesia, que seria o formigamento. O cisto de Baker não significa que precisa operar o cisto de Baker. A cirurgia do cisto de Baker é considerada rara não é tão frequente, a maioria das vezes a gente tem que tratar a causa como disse, a causa está lá na articulação, e muitas vezes, o tratamento pode ser somente de fisioterapia. Talvez uma infiltração, e raramente, a cirurgia. Mas tem que ver a causa. Então, por isso, você tem que procurar um especialista na articulação. Quem é? É o Ortopedista. Então, apesar de ser um achado de um exame vascular, você vai lá fazer um mapeamento das veias da perna e aparece lá como um achado um cisto de Baker. Apesar de estar nesse exame vascular, é um problema que deve ser cuidado pelo ortopedista. Agora quais são as possíveis complicações de um cisto de Baker. O cisto de Baker pode romper. Seria o cisto de Baker roto. Quando ocorre essa ruptura, há o extravasamento desse líquido sinovial, há uma grande inflamação local, uma grande dor local. Inchaço. E simula muito uma trombose venosa profunda. Então, é algo que o cirurgião vascular tem que ficar atento, porque havendo sintomas sugestivos de uma trombose venosa profunda, a gente tem sempre que pensar num possível cisto de Baker roto. Nessa ruptura. E, como eu disse, quanto mais aumenta o volume desse cisto mais sintomas ele vai trazer. Então, sim, é preciso buscar o tratamento com um ortopedista para evitar esse crescimento. Gostou do nosso vídeo? compartilhe. Clica no Sininho lá embaixo, para receber as notificações, inscreva-se no nosso canal e até o próximo.

Dor na panturrilha por celulite infecciosa

Embora seja mais conhecida como acúmulo de gordura, a celulite também pode se apresentar na forma de uma infecção das camadas profundas da pele. A condição geralmente se manifesta após feridas e cortes cirúrgicos e é causada por bactérias do tipo Streptococcus e Staphylococcus.

A celulite infecciosa também causa dor na panturrilha, vermelhidão, calor e inchaço local. O tratamento geralmente é feito com antibióticos para evitar que as bactérias caiam na corrente sanguínea e causem a morte do paciente.

O Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre a erisipela, uma infecção comum que causa vermelhidão na perna. A erisipela é causada por uma bactéria que entra no tecido subcutâneo através de pequenas feridas, sendo a micose a porta de entrada mais comum. Além da vermelhidão, os pacientes podem apresentar febre, calafrios e infecção no sangue. É importante tratar a erisipela rapidamente com antibióticos sistêmicos indicados pelo médico, para evitar danos no sistema linfático que podem causar inchaço e predispor a novas infecções. O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, e se necessário, o paciente deve procurar o pronto socorro.

Olá, sou o doutor Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje vou falar um pouquinho sobre erisipela. A erisipela é uma infecção extremamente comum em que acaba causando um grande vermelhão na perna. Essa hiperemia, esse vermelhão decorrente de uma infecção por uma bactéria localizada no tecido subcutâneo e derme, em membro inferior. A erisipela é causada por uma bactéria bem específica, mas existe também a celulite, que aí não é celulite estética que todo mundo fala. A celulite também é uma infecção que pode ocorrer em tecidos subcutâneos e aí por outras bactérias menos graves. Mas as duas funcionam mais ou menos do mesmo jeito, tanto a erisipela, quanto a celulite. É uma infecção que precisa de uma porta de entrada. Essa porta de entrada normalmente ocorre em pequenas feridas no pé e a ferida mais comum é a micose. Então quem tem uma micose, a gente sabe que a micose ocorre por causa de um fungo. Não é esse fungo que acaba causando a erisipela, mas as pequenas rachaduras, as pequenas feridas acabam sendo então a porta de entrada para essa bactéria que vai desencadear essa infecção. O paciente que tem então vermelhão na perna por causa de uma erisipela vai ter os sinais sistêmicos de uma infecção. Pode ter febre, pode ter calafrios, pode ter infecção mostrada no sangue também. E a erisipela deve ser tratada rápida e deve ser tratada com antibiótico sistêmico indicado pelo seu médico. Muito frequentemente os pacientes procuram o cirurgião vascular para o tratamento da erisipela, mas não espere passar até o consultório do cirurgião vascular. Se for demorar muito, vá ao pronto socorro, já inicie o tratamento, que é importante começar cedo, para ter a menor quantidade de dano no nosso sistema linfático possível. Quem tem a erisipela vai acabar tendo esse dano no tecido linfático, que pode acabar causando inchaço no futuro e predispor a novos eventos de erisipela. Então se tiver a suspeita, se tiver a dúvida, procure o seu médico o mais rápido possível. Muito obrigado pela atenção e estamos à disposição.

Cãibras

As cãibras estão entre as principais queixas de dor na panturrilha e são causadas pela contração muscular involuntária. Elas são mais frequentes após a prática de atividades físicas intensas e de noite, durante o sono. Após os episódios de contrações, a batata da perna pode ficar dolorida e inchada.

As cãibras podem surgir por causa de desgaste físico, produção de ácido lático e alimentação pobre em sódio e potássio. O tratamento para o problema inclui reeducação alimentar, exercícios físicos para fortalecimento muscular e consumo de suplementos nutricionais.

O Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, explica as causas e tratamentos para câimbras. Ele explica que a definição de câimbra pode variar de acordo com a percepção das pessoas, mas que ele está se referindo à contração muscular intensa que causa dor aguda. Ele explica que várias doenças podem causar dores musculares generalizadas e focalizadas, incluindo a fibromialgia, infecções, febre, traumatismo, câncer, isquemia, polimialgia, entre outras. Ele enfatiza que é importante procurar um médico para determinar a causa da câimbra e o melhor tratamento. As causas de câimbra incluem alterações neurológicas, vasculares, endocrinológicas e metabólicas. Algumas causas comuns incluem desidratação, medicamentos, toxinas e alterações hormonais. O tratamento pode incluir medidas não farmacológicas, como alongamento, hidratação adequada, avaliação médica e tratamento da causa subjacente. Ele enfatiza que, embora a banana possa fornecer um pouco de potássio, ela não é um tratamento eficaz para a câimbra. Ele também enfatiza que o alongamento é uma medida preventiva eficaz contra a câimbra.

Olá! Sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato. E hoje vou falar sobre as causas e o tratamento e o que você pode fazer com o tratamento caseiro também das câimbras. O que é a câimbra? O que a gente pode fazer? E o que o médico pode fazer para te ajudar também. Sobre câimbra, quando algum paciente chega para mim e falando “Doutor, eu tenho câimbra.” Então, a primeira coisa que eu falo e pergunto é “Ok, o que é câimbra para você?” Porque é uma palavra muito difundida, mas que as pessoas entendem de forma diferente. Então algumas pessoas entendem que câimbra é uma dor muito forte. Outras entendem que é a contração muscular e tem outras definições também. Até já ouvi câimbra abdominal, que em inglês é o Cramps, mas na verdade são as cólicas. Então, na verdade, a gente tem que definir o que é câimbra. E a câimbra que eu estou falando aqui é aquela contração muscular, uma contração muscular que causa a dor. A câimbra verdadeira quando feito o exame, quando colocando um aparelhinho lá para avaliar a eletroestimulação, na câimbra de verdade, tem o disparo de sinais elétricos para ocorrer essa contração muscular e essa contração muscular, que é muito intensa, vai trazer uma dor de alta intensidade, uma dor aguda no momento dessa contração. Então, como tem essa contração muscular, vai ter um enrijecimento ou endurecimento da musculatura. Existe a câimbra noturna, então, para caracterizar como uma câimbra noturna tem que acontecer durante a noite, óbvio, durante o sono. Mas pode ser também durante a noite acordado e, normalmente, a câimbra de verdade, a câimbra vai melhorar quando você faz um alongamento. Então, quando você estimula o músculo antagonista, o músculo contrário, você também vai ter esse resultado. Mas é preciso lembrar que existem várias causas de dores musculares no nosso corpo, desde dores musculares e generalizadas até dores musculares focalizadas, por exemplo, dor generaliza nada muscular, um bom exemplo é a fibromialgia. Eu tenho um vídeo inteiro falando sobre fibromialgia que você pode assistir, mas uma infecção uma febre, por exemplo, também causa dor muscular generalizada. Existe polimialgia, existem várias doenças que levam essas dores musculares generalizadas e não são câimbras. Agora, sobre as dores musculares focalizadas, pode ser um trauma. Então eu tenho um vídeo também falando da síndrome da pedrada. É um bom exemplo de uma dor muscular localizada. Pode ser câncer, pode ser uma isquemia, que aí é uma questão vascular. Eu falo bastante de claudicação intermitente, de aterosclerose, de diabetes. São todas essas são causas também de dores musculares. Localizadas, mas não necessariamente câimbras. Embora algumas dessas causas também possam gerar câimbras. Então, são várias as doenças que podem ocasionar essas dores musculares localizadas e, por isso, é importante a avaliação médica para determinar o que é a sua causa e se realmente é uma câimbra e qual é o melhor tratamento. Mas voltando nas causas principais de câimbras de verdade, eu tenho que enumerar várias, entre elas causas neurológicas, causas vasculares, causas endocrinológicas, metabólicas e todas elas podem ocasionar o mesmo tipo de dor com a contração muscular. Então, de causas neurológicas, a gente pode ter uma compressão nervosa, uma comparação de compressão da raiz do nervo. Existem neuropatias e distonia, esclerose múltipla. São todas as lesões neurológicas que podem causar uma câimbra. Causas endocrinológicas de origem endócrina, de um órgão endócrino, de uma glândula. Então pode ser um hipo ou um hipertireoidismo. Então um problema na tiroide pode levar a uma câimbra, diabetes também pode levar. A doença de Addison também pode. Agora, as causas metabólicas são várias, então uma alteração no cálcio no corpo, uma alteração no potássio, no sódio ou mesmo na glicose. Uma hipoglicemia também pode causar a câimbra. Uma uremia, um aumento da ureia no sangue também pode levar à câimbra, gravidez, então, 30% das mulheres grávidas vão ter câimbras no terceiro trimestre. Isso é um número muito expressivo, mas tem tratamento. É só conversar com seu médico. Uma cirrose, seria uma doença no fígado. Também pode levar essas alterações metabólicas. Agora tem as causas vasculares, então, a doença arterial obstrutiva periférica, cuja principal causa é a aterosclerose, pode causar a dor tipo claudicação, mas também pode causar as câimbras. Então, por isso que o vascular pode ajudar em uma queixa de câimbra. A Síndrome de Raynaud, o fenômeno de Raynaud, aquela vasoconstrição que muda a coloração da ponta dos dedos, então vai ter uma sequência de palidez, vermelhidão, depois cianose, fica roxo a pontinha do dedo. Essa síndrome de Raynaud também pode levar a câimbras e o Lipedema. Eu tenho visto alguns casos de Lipedema que também mostram câimbra. Vários medicamentos podem levar a câimbras. O mais frequente ou talvez o mais difundido, são alguns anticoncepcionais podem causar esses sintomas, mas existem outras drogas também muito difundidas como as estatinas, para tratamento do colesterol alto e fibratos, e também o uso de diuréticos e os diuréticos vão diminuir a hidratação e a desidratação, que diminui a bulimia, diminui a quantidade de líquido no nosso corpo também e é uma das causas de câimbras. Mas a lista de medicamentos que podem causar isso é enorme, por isso é importante que você passe em avaliação com seu médico para ter certeza que não é um dos medicamentos que você está tomando, que está levando a isso. Algumas toxinas, como a toxina do tétano. A doença tétano acaba gerando essas contrações musculares a estricnina, que é um veneno, também pode causar. Não estou esperando que ninguém seja envenenado aqui. Não é isso, mas falando que pode acontecer. Ou uma intoxicação por chumbo, isso era muito frequente lá no passado, quando as tubulações eram feitas de chumbo e tinha essa intoxicação crônica. Hoje, em dia, é bem menos frequente. Existe até uma doença genética autossômica dominante que acaba levando à câimbras frequentes, ou seja, ela é congênita, pessoa nasce com isso e acaba herdando dos seus pais ou passando para frente. Então, essa é uma questão também que tem que ser levantada e o que é muito frequente é a alteração de volume. Eu, pessoalmente, acredito que essa é uma das causas mais frequentes, não por causa da diálise, que causa alteração de volume também leva as câimbras, mas por causa da transpiração, exercício exagerado, uma diarreia, vai ter uma quantidade de perda de líquido enorme de um momento para o outro, assim como vômitos e numa grande quantidade também vai diminuir o volume de sangue, o volume de líquido. A desidratação crônica. Hoje em dia eu vejo as pessoas vindo aqui no consultório. A grande maioria não toma a água adequadamente. Eu fiz um vídeo inteiro sobre a importância da água e é incrível como as pessoas não seguem passos básicos para ter um metabolismo funcionando. E como eu já disse, o uso errado dos diuréticos que acaba fazendo você mesmo que toma, você acaba perdendo mais do que deveria. Então essas são as causas principais de câimbras. E agora, o que você pode fazer para melhorar isso? Em primeiro lugar, acho que eu tenho que lembrar é passar em consulta médica como você viu, tem várias doenças que têm que ser descartadas. A gente tem que ter certeza que não é nenhuma delas antes de fazer o tratamento, senão o tratamento não vai adiantar de nada ou mesmo que adiante. Você melhora a câimbra, mas não trata doença e vai ter outras consequências dessa doença. Então, passar em avaliação médica é importantíssimo mas existem também os tratamentos não farmacológicos, ou seja, sem a necessidade de medicamento. E existem os tratamentos farmacológicos, medicamentoso que aí tem que ser prescrito pelo seu médico. Vamos falar então dos tratamentos não farmacológicos. O que você pode fazer em casa para melhorar sua câimbra. Então, o primeiro deles é um mito, vamos comer banana, banana resolve às câimbra. Isso eu vejo frequentemente as pessoas falando têm câimbra, come banana que resolvem mas por quê? Porque banana é rica em potássio, mas rica quanto? O suficiente para aumentar o potássio? Mas será que a sua causa de câimbra é a falta de potássio? E será que a quantidade que tem na banana é o suficiente para aumentar o nível de potássio no seu sangue e evitar a câimbra? Ou talvez a banana, ela tem um pouquinho de frutose e vai aumentar a sua glicemia e tratar uma possível hipoglicemia? Na verdade, eu vejo que a banana ela é uma desculpa para quem gosta de comer banana e acha isso como um subterfúgio aí vou comer a banana porque eu gosto e dou a desculpa da câimbra e ninguém vai me criticar por causa disso. A banana não é tratamento para câimbra nenhuma, nem mesmo se for uma hipocalemia ou hipopotacemia. Se assim for necessário o medicamento, porque cair os níveis de potássio não numa quantidade tão grande assim. Uma banana ou duas bananas ou um cacho de bananas não vai ser o suficiente para elevar isso. Uma hipoglicemia, talvez. Mas aí qualquer outra fruta ou qualquer outro produto com açúcar vai levantar a sua hipoglicemia e não vai ser necessário que seja uma banana. Então, no final acaba sendo uma desculpa. Como eu disse o principal é a entender a causa. Você vai passar no médico, vai entender o que está levando a essa câimbra e vai fazer o tratamento da causa. Mas uma coisa que sempre funciona sem exceção, é o alongamento. Então, uma das características da câimbra é que ela cessa com o alongamento. Tem lá câimbra, acordou por causa da câimbra, você vai alongar essa musculatura e a câimbra vai ceder. Só que tem alguns estudos que mostram que o alongamento preventivo também funciona. Então, se você fizer o alongamento durante o dia três vezes ao dia, você vai prevenir essa câimbra durante a noite. Como que faz esse alongamento? Então você pode empurrar a parede, você empurra a parede, esticando a musculatura da panturrilha. Esse é um exercício excelente para fazer o alongamento da musculatura posterior da perna. Você pode colocar também o calcanhar em cima de uma mesa e esticar a perna. Essa movimentação também vai alongar a musculatura posterior do membro inferior, de forma que é um excelente alongamento. Você também pode puxar o pé em direção à nádega, esticando e dobrando o joelho. De tal forma que você estica a musculatura da coxa. E se você mudar essa posição um pouquinho, começar a puxar na ponta do pé, você vai esticar também a musculatura, vai alongar a musculatura da parte da frente da perna, a musculatura anterior, ou você também pode colocar o dorso do seu pé numa cadeira e se abaixar. Isso também vai alongar a musculatura anterior da coxa e da perna. Então são as várias formas de fazer um alongamento de uma forma preventiva durante o dia. Mas eu fazendo esse vídeo, eu fui estudar alguns artigos bem antigos e encontrei um artigo de 1988 bem interessante que a artigo de uma hipótese médica, uma teoria falando que uma das razões para a gente começar a ter câimbras é que a gente deixou de usar a posição de cócoras, o agachamento. Eu achei interessante isso, porque realmente no mundo ocidental a gente não usa mais essa posição. E se a gente vai para o mundo oriental, essa posição ainda é utilizada em rodas de amigos ou pra sentar para comer ou até pra ir no banheiro. E o interessante é que se você vai avaliar a posição de cócoras, na verdade você está fazendo um alongamento Essa é uma posição natural do nosso corpo e que você força um alongamento super benéfico. Então, em nenhum momento eu vi uma confirmação de que a falta da posição de cócoras que leva as câimbras. Mas assim, eu realmente acredito que se você estimular a posição de cócoras, você vai diminuir essa frequência das câimbras e no final também tirar o medicamento que está causando essa câimbra. Se você identificou algum medicamento, vai falar não, não. Simplesmente tire, porque você pode precisar desse tratamento. Converse com seu médico, para ver se existe algum substituto que não vai desencadear esse sintoma e, se houver, faça a troca. Então, resumindo no final, você tem que fazer o alongamento tem que caminhadas podem ajudar. No momento da crise, você pode fazer massagem também, que vai ajudar bastante. Tudo isso para diminuir a crise aguda e para prevenir novas crises. E aí, você tem muita câimbra? Eu quero saber o que é câimbra pra você. Me descreve aqui embaixo nos comentários como que você entende que é a câimbra, eu quero saber como que o Brasil entende, como que você descreve, se você tem outras palavras para descrever esse tipo, de dor, como que na sua região o pessoal fala que é uma câimbra? Gostou desse vídeo? Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com seus amigos e até o próximo. Agora espera um pouquinho que vou colocar aqui o melhor vídeo para você seguir assistindo!

Onde tratar a dor na panturrilha com uma equipe multidisciplinar de saúde?

 

Há quase 40 anos cuidando da saúde das famílias brasileiras, o Instituto Amato possui várias especialidades médicas para você tratar a dor na panturrilha e qualquer outro incômodo que esteja prejudicando a sua qualidade de vida. Nossa equipe médica é composta por cardiologistas, angiologistas, cirurgiões vasculares, fisioterapeutas entre vários outros especialistas para cuidar de vários aspectos da sua saúde em um só lugar.

Em nosso Hospital Dia, oferecemos uma moderna modalidade de internação parcial para procedimentos simples e que dispensam internação hospitalar superior a 12 horas. Por meio de aparelhos de última geração e tecnologia de ponta, oferecemos diagnósticos precisos, confiáveis e realizamos procedimentos minimamente invasivos. A alta hospitalar acontece no mesmo dia e proporciona uma recuperação mais rápida, custos mais acessíveis e baixíssimo risco de infecção hospitalar.

Sentindo dor na panturrilha? Busque ajuda médica, inicie o quanto antes o seu tratamento e recupere a sua saúde com uma equipe especializada. Entre em contato conosco e marque a sua consulta.

Prof. Dr. Alexandre Amato

Qual sua nota para este artigo?

0 / 5

Your page rank:

>