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Orelha de abano ainda é uma causa importante de bullying

Otoplastia

Criança com aproximadamente seis e sete anos já pode fazer a correção

Especialista explica que é importante a criança participar e interagir nas decisões

Orelhas proeminentes, mais conhecidas como orelhas de abano podem ser corrigidas por meio da cirurgia reconstrutora chamada de otoplastia. Geralmente, os pais de crianças que estão no início da idade escolar, entre seis e sete anos, procuram pela correção para evitar bullying e melhorar a autoestima dos pequenos.

No caso das crianças, geralmente é aplicada a anestesia geral, mas em adultos pode ser usada a anestesia local com ou sem sedação. A cirurgia de otoplastia pode ser realizada em hospital dia com alta no mesmo dia do procedimento.

“A cicatriz final fica atrás da orelha (retroauricular) e, normalmente, a recuperação total leva de uma a duas semanas. Os pontos podem ser absorvíveis, mas eventualmente pode ter um ou outro que precise ser retirado em torno de 10 dias. O curativo é feito com um enfaixamento que fica em média três dias, e depois usa-se uma faixa compressiva por pelo menos duas semanas”, explica Dr. Fernando Amato, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

O especialista comenta que, como em qualquer cirurgia, na otoplastia também pode haver intercorrências como sangramento, hematoma, infecção e a longo prazo a cicatriz pode ficar alargada ou aumentada.

“Deformidades mais significativas podem precisar de algumas etapas cirúrgicas para reconstrução de toda a orelha. Em todos os tratamentos cirúrgicos propostos é importante trazer a criança para participar e interagir nas decisões. A participação dela nessa fase pode ser fundamental para ter um bom pós-operatório”, orienta Dr. Amato.

 

 

Sobre o Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).

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