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Os 3 principais tratamentos para engravidar

tratamentos para engravidar

Engravidar de maneira natural é o desejo de toda mulher que deseja ser mãe, contudo essa não é a realidade de muitas delas. Segundo dados da OMS, cerca de 15% dos casais em idade reprodutiva apresentam algum problema de infertilidade. Felizmente, a medicina desenvolveu algumas técnicas eficazes que auxiliam o casal que sonha em ter um filho. A seguir, falaremos sobre os três principais tratamentos para engravidar e também sobre o melhor momento para buscar ajuda de uma clínica de fertilidade.

3 tratamentos mais comuns para engravidar

Existem vários tipos de tratamentos para gravidez. Hoje, falaremos dos três mais comuns e mais realizados atualmente. Para facilitar a compreensão, dividimos esses métodos em dois níveis de complexidade: baixa e alta. Veja a seguir:

Tratamentos de baixa complexidade

Os tratamentos de baixa complexidade são assim chamados porque exigem menos intervenções e procedimentos médicos ao longo do tratamento. São métodos mais simples, rápidos, acessíveis e de fácil execução. O processo de fecundação acontece dentro do útero da mulher.

  1. Coito programado ou namoro programado

O objetivo desse tratamento é fazer com que o casal consiga engravidar de maneira natural, mantendo relações sexuais dentro do período de maior ovulação da mulher, aumentando as chances de fecundação do óvulo pelo espermatozoide.

Para isso, a equipe médica acompanha e monitora aquele que será o período mais fértil da mulher e orienta o melhor momento para a relação sexual.

Quando a mulher apresenta uma ovulação irregular, o médico pode fazer a aplicação de hormônios que estimulam o amadurecimento e a liberação dos óvulos para um acompanhamento mais preciso do momento certo para o ato sexual.

  1. Inseminação intrauterina (Inseminação artificial)

A inseminação artificial também é um método de baixa complexidade que estimula a fecundação natural do óvulo, dentro do útero da mulher. A técnica consiste em algumas etapas. O primeiro passo é a coleta do esperma do homem na tentativa de capturar os espermatozoides mais fortes e resistentes.

Em seguida, esses espermatozoides são introduzidos dentro do útero da mulher para que eles fecundem o óvulo liberado. Para aumentar as chances de fecundação, pode ser que a mulher precise ter o ovário estimulado, assim como acontece no coito programado.

A inseminação artificial é um procedimento bastante popular e é indicado para aqueles casais que não conseguem engravidar, mesmo sem uma causa aparente ou quando o homem tem algum problema que atinja a qualidade dos seus espermatozoides.

Como vimos, é feita uma seleção criteriosa de espermatozoides, sendo introduzidos no útero apenas aqueles mais resistentes, com boa movimentação e ausência de má-formação.

 

Tratamentos de alta complexidade

Os tratamentos de alta complexidade possuem etapas mais detalhadas e, por isso, mais complexas. De todos, a fertilização in vitro (FIV) é a mais comum e a mais utilizada.

  1. Fertilização in vitro (FIV)

A fertilização in vitro é um tratamento de gravidez em que a fecundação acontece fora do útero da mulher. Todo o processo ocorre dentro de ambiente hospitalar, em um laboratório da clínica de reprodução.

O processo começa com a coleta dos óvulos, na mulher, e do sêmen, no homem. Mais uma vez, a mulher recebe hormônios para estimular a ovulação e o amadurecimento dos folículos e facilitar a captura. Em seguida, o melhor espermatozoide é escolhido, capturado e injetado no óvulo, ocorrendo a fecundação.

Os óvulos fecundados são monitorados por alguns dias até que atinjam as condições esperadas para serem, enfim, introduzidos no útero da mulher e assim continuar o processo de gravidez. Vale lembrar que há um limite de óvulos fecundados e introduzidos, uma medida importante para evitar a gestação múltipla.

A fertilização in vitro atende a um grande número de casos de infertilidade. É indicada em casos de vasectomia, laqueadura, doenças ginecológicas como a endometriose ou lesões uterinas que dificultem a gravidez, obstrução das tubas uterinas, mulheres com idade avançada, dentre outros casos.

Também é uma técnica eficaz para situações em que o casal já passou por diversas tentativas de engravidar, mas não obteve sucesso.

 

Quando eu sei que preciso de tratamento para engravidar?

Essa dúvida é muito recorrente e é muito importante fazer esse esclarecimento porque pode auxiliar casais que há anos tentam engravidar naturalmente, não conseguem e acreditam que não existe nenhum problema de ordem biológica impedindo a gravidez.

Primeiro, é preciso saber que um casal jovem, com até 35 anos, com ótimas condições de saúde e que mantenha relação sexual frequente sem usar métodos contraceptivos, pode engravidar em pouco tempo após as primeiras tentativas.

Quando esse tempo ultrapassa 12 meses, um ano, é hora de buscar ajuda médica para saber o que está impedindo a gravidez.

Mulher com idade avançada tem menos chance de engravidar naturalmente

Para a mulher, o tempo se torna um fator impeditivo à medida que a idade vai chegando. Mulheres com idade entre 25 e 30 anos tem até 85% de chances de engravidar em um ano de tentativas. A partir dos 31 e até os 35 anos, essa taxa cai para 80%, mas ainda é muito grande, com ótimas chances de uma gravidez natural.

A partir dos 35 anos de idade, o tempo se torna mais escasso para a mulher. A sua capacidade de engravidar naturalmente cai para 50% ao ano. E, a partir dos 40 anos, a taxa de fertilidade cai mais ainda, dessa vez para 20% ao ano.

Portanto, uma mulher com mais de 35 anos que tenta uma gravidez há mais de seis meses e não tem resultados positivos, precisa fazer um tratamento para engravidar e contar com a ajuda da medicina para realizar o sonho de ser mãe.

Essas e outras informações devem ser levadas em conta na hora em que o casal para e avalia o motivo das tentativas de gravidez não estarem dando certo. É preciso analisar fatores como saúde biológica de ambos, idade da mulher, problemas genéticos e outras doenças que impedem a fertilidade.

Os tratamentos para engravidar surgiram como uma alternativa para aqueles casais que não conseguem gerar um filho de maneira natural. Esta é uma situação bastante comum, embora muitas pessoas não saibam que têm problemas de fertilidade. Em muitos casos, só há a percepção desse fato depois de inúmeras tentativas de engravidar que resultam em dolorosas frustrações. Nessa hora, a clínica de reprodução assistida surge como uma aliada apresentando ao casal o método que melhor se encaixa na sua individualidade e que possa ajudá-lo a alcançar o objetivo tão esperado: um resultado positivo.

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