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Síndrome de Burnout

Sindrome de Burnout

Imagine um sentimento avassalador de exaustão, a ponto de não conseguir se levantar da cama pela manhã, aliado a uma crescente indiferença em relação às atividades diárias e um senso de fracasso que parece insuperável. Essa pode ser a realidade de alguém sofrendo da síndrome de burnout, um fenômeno cada vez mais comum no mundo moderno e acelerado em que vivemos. Neste artigo, exploraremos o que é a síndrome de burnout, suas causas, sintomas e possíveis tratamentos. Convidamos você a mergulhar conosco nessa jornada, em busca de compreensão e soluções para um dos maiores desafios da vida profissional atual.

Sumário

Possiveis sinais de Sindrome de burnout

O que é sindrome de burnout?

A síndrome de burnout é um distúrbio psicológico caracterizado por um estado de exaustão emocional, física e mental, resultante de um acúmulo de estresse prolongado no ambiente de trabalho. Essa síndrome foi descrita pela primeira vez na década de 1970 pelo psicólogo Herbert Freudenberger e tem sido cada vez mais reconhecida como um problema de saúde ocupacional.

Os principais sintomas da síndrome de burnout incluem:

  • Exaustão emocional: sentimento de esgotamento emocional, fadiga e falta de energia.
  • Despersonalização ou cinismo: comportamento distante e insensível em relação aos colegas de trabalho ou clientes, com atitudes negativas e críticas.
  • Redução do senso de realização pessoal: sentimento de ineficácia, fracasso e baixa autoestima relacionados ao trabalho.

As causas da síndrome de burnout geralmente estão relacionadas a fatores do ambiente de trabalho, como excesso de trabalho, falta de apoio e recursos, metas irreais, falta de reconhecimento e recompensas e conflitos interpessoais. Para prevenir e tratar a síndrome de burnout, é importante identificar e abordar as causas do estresse no trabalho, desenvolver estratégias de enfrentamento eficazes e buscar apoio profissional, se necessário.

Quais as 3 fases da Síndrome de Burnout?

A Síndrome de Burnout, embora possa variar entre os indivíduos, é geralmente descrita como ocorrendo em três fases distintas. Essas fases não são universais, mas ajudam a entender o desenvolvimento e progressão da síndrome. As três fases são:

  1. Fase de alerta: Nesta fase inicial, a pessoa começa a sentir os efeitos do estresse no trabalho e tenta lidar com isso aumentando o esforço e a dedicação ao trabalho. Esse aumento de esforço pode levar a um desequilíbrio entre as demandas do trabalho e a capacidade do indivíduo de lidar com elas. A pessoa pode começar a apresentar sintomas como irritabilidade, ansiedade, insônia e dificuldade de concentração.
  2. Fase de resistência: Na segunda fase, o indivíduo continua a tentar enfrentar o estresse, mas começa a perceber que suas estratégias de enfrentamento não estão sendo eficazes. Nesse estágio, a pessoa pode se sentir cada vez mais sobrecarregada e desgastada. Os sintomas de exaustão emocional, física e mental tornam-se mais pronunciados, e podem surgir problemas de saúde, como dores de cabeça, problemas gastrointestinais e enfraquecimento do sistema imunológico.
  3. Fase de exaustão: Na terceira fase, o indivíduo atinge um ponto de esgotamento total, onde sua capacidade de lidar com o estresse e as demandas do trabalho é severamente comprometida. A exaustão emocional, física e mental se torna insustentável, e a pessoa pode experimentar despersonalização, cinismo e redução do senso de realização pessoal. Nesse estágio, a síndrome de burnout está em seu auge, e é crucial buscar ajuda profissional e fazer mudanças significativas no ambiente de trabalho ou nas estratégias de enfrentamento para evitar danos à saúde e ao bem-estar a longo prazo.
Dimensões da Síndrome de Burnout

Tem cura Síndrome de Burnout?

A síndrome de burnout pode ser tratada e revertida, mas é importante abordar os fatores subjacentes que estão contribuindo para o esgotamento. O tratamento geralmente envolve mudanças no ambiente de trabalho, no estilo de vida e no desenvolvimento de estratégias de enfrentamento eficazes. Algumas abordagens para tratar a síndrome de burnout incluem:

  1. Procurar apoio profissional: Aconselhamento e terapia com um profissional de saúde mental podem ajudar a pessoa a desenvolver habilidades de enfrentamento e a lidar com o estresse no trabalho.
  2. Reavaliar prioridades e limites: Rever as prioridades de vida e trabalho e estabelecer limites saudáveis pode ajudar a reduzir o estresse e equilibrar as demandas do trabalho e da vida pessoal.
  3. Melhorar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional: É importante encontrar tempo para atividades que proporcionem prazer, relaxamento e conexão social fora do trabalho.
  4. Praticar autocuidado: Exercícios regulares, sono adequado e uma dieta equilibrada são cruciais para manter a saúde física e mental.
  5. Gerenciamento de estresse: Aprender técnicas de gerenciamento de estresse, como meditação, relaxamento muscular progressivo e respiração profunda, pode ajudar a controlar o estresse no trabalho e a prevenir a exaustão.
  6. Buscar apoio social: Conectar-se com colegas, amigos e familiares e compartilhar experiências e sentimentos pode ajudar a aliviar o estresse e proporcionar um sistema de apoio emocional.
  7. Mudanças no ambiente de trabalho: Trabalhar com a liderança da empresa para abordar questões de carga de trabalho, comunicação, metas realistas e apoio adequado pode ser essencial para prevenir e tratar a síndrome de burnout.

Lembrando que cada caso é único, e o tratamento mais eficaz dependerá das circunstâncias e necessidades específicas do indivíduo.

Quais são as consequências da Síndrome de Burnout?

A síndrome de burnout pode ter várias consequências negativas, tanto para a saúde física e mental do indivíduo quanto para seu desempenho no trabalho e vida pessoal. Algumas das consequências mais comuns incluem:

  1. Problemas de saúde física: O estresse crônico associado ao burnout pode enfraquecer o sistema imunológico, aumentar a suscetibilidade a infecções e piorar doenças crônicas. Além disso, pode contribuir para problemas cardiovasculares, dores de cabeça, problemas gastrointestinais e outras condições relacionadas ao estresse.
  2. Problemas de saúde mental: A síndrome de burnout está frequentemente associada a problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e insônia. Pessoas com burnout podem ter maior risco de desenvolver transtornos psiquiátricos e podem apresentar maior dificuldade em lidar com os desafios da vida cotidiana.
  3. Diminuição do desempenho no trabalho: O esgotamento emocional e físico causado pelo burnout pode levar a um declínio no desempenho profissional. Isso pode incluir queda na produtividade, aumento do absenteísmo, dificuldade de concentração e tomada de decisões ineficazes.
  4. Relacionamentos interpessoais: O burnout pode ter um impacto negativo nos relacionamentos pessoais e profissionais. A pessoa pode se tornar irritável, impaciente e menos sensível às necessidades dos outros, o que pode levar a conflitos e problemas de comunicação.
  5. Desengajamento e insatisfação profissional: Indivíduos com burnout podem se tornar desencantados e insatisfeitos com seu trabalho, o que pode levar a um desejo de mudar de emprego ou carreira.
  6. Autoestima e senso de realização pessoal: O burnout pode resultar em sentimentos de inadequação e fracasso, levando a uma diminuição da autoestima e do senso de realização pessoal.
  7. Abuso de substâncias: Algumas pessoas podem recorrer ao álcool, drogas ou medicamentos para lidar com o estresse e a exaustão do burnout, o que pode agravar os problemas de saúde e ter impactos negativos adicionais na vida pessoal e profissional.

É importante abordar a síndrome de burnout o mais rápido possível para prevenir ou minimizar essas consequências e promover a saúde e o bem-estar geral do indivíduo.

Como descobrir se estou com Burnout?

Inspirado no Maslach Burnout Inventory (MBI)

 

Neste vídeo, Dr. Alexandre Amato discute a importância de recuperar a energia diante de diferentes tipos de fadiga (física, emocional, mental e motivação) e oferece dicas para melhorar essas áreas.

Para combater a fadiga física, sugere-se dormir bem, praticar atividades sexuais, receber massagens, praticar atividades mentais e usar a sauna ocasionalmente. Quanto à fadiga mental, ele recomenda limitar o uso das mídias sociais, reservar um dia sem tecnologia, evitar tomar decisões e praticar exercício físico.

No aspecto emocional, sugerem-se exercícios de respiração profunda, meditação, dedicação aos hobbies e ao convívio social. Já na questão da motivação, ele destaca a importância de ter objetivos claros, encontrar valor nas tarefas diárias e saber ressignificar as ações.

Além disso, sugere ferramentas gerais para melhorar a energia, como alimentação balanceada, sono adequado, exercício físico regular, hidratação e gerenciamento do estresse.

Olá Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato. A gente já fez um vídeo sobre fadiga crônica, sobre cansaço e hoje a gente vai falar como recuperar essa energia. Então, em primeiro lugar, é muito importante lembrar que é preciso fazer o diagnóstico de alguma doença que esteja causando esse cansaço. E se tiver essa doença, tem que tem que ser tratado. Mas basicamente, quando não tem uma causa primária, dessa, desse cansaço, a gente ou tá gastando mais energia do que tem ou tem menos energia nas reservas, tem menos energia do que do que deveria. E pra que a gente usa essa energia do corpo? É pra manter a temperatura corporal, então a temperatura é muito importante pra gente, mas nossos órgãos necessitam de energia para funcionar também, então o cérebro vai usar em torno de 20% da nossa energia. A musculatura, a atividade física vai ser em torno de 10 a 30%. 10 a 20% vai ser utilizado pra digestão que você não vai comer pra gastar energia, porque na hora que está comendo você também está adquirindo mais fonte calórica. Você pode esgotar a sua energia com o stress e o estresse crônico. Vai aumentar a pressão, vai fazer aquela reação de fuga com adrenalina, com a resposta do nosso corpo crônica a isso vai esgotar nossas energias. Um medo também. Medo do futuro, muita notícia ruim falando de um futuro ruim. E isso pode manter a gente num nível de stress basal crônico que também vai pode esgotar suas energias. Uma alimentação errada também pode acabar com a sua energia e por isso é muito importante a dieta balanceada. A gente fala bastante aqui no canal de como a alimentação é importante para a nossa saúde e a privação do sono. 35% dos adultos dormem menos do que as sete horas recomendadas pra todo mundo. A gente já falou bastante aqui no canal do Sono de como ter uma higiene do sono, como dormir melhor. Tem algumas pessoas que acreditam que não precisam dessas sete horas, mas eu vou falar são raras as pessoas que realmente não precisam. A maior parte está assim, se privando do sono e vai vai carregar um cansaço decorrente disso. Agora que a gente está falando de energia, energia é muito genérico, pode ser muita coisa. A gente pode dividir essa energia e alguns tipos diferentes. Então a energia física, a energia mais básica, energia de atividade física, de exercício físico, a energia para fazer as atividades do dia a dia. Essa está muito relacionada com a nutrição, com o exercício físico, com os hábitos saudáveis e com a recuperação muscular. Depois de uma atividade física, você precisa de um tempo pra se recuperar fisicamente. Mas a gente pode falar também da energia emocional. Aí entra o humor, por exemplo, se você não estiver com o humor adequado, não adianta ter energia física que você não vai se mover. Por exemplo, até numa depressão você pode se sentir cansado e tudo mais, muito embora o corpo possa estar descansado. Então a energia emocional é muito importante. O humor ele vai influenciar diretamente na nossa energia física e na nossa energia mental e intelectual. O nosso cérebro, ele funciona muito melhor com o otimismo, então fugir daquelas pessoas negativas, daqueles assuntos negativos, faz parte desse contexto. E aí qualquer atividade que traga alegria, uma sensação de autorrealização, uma sensação de autoafirmação, é algo que pode trazer um pouquinho de ganho de energia emocional. A energia intelectual é aquela que a gente vai usar o nosso cérebro para pensar. É uma atividade do córtex pré frontal. Ela é muito importante ter o equilíbrio, então, da sua mente com o corpo, o exercício físico. Você precisa ter um tempo para recuperação mental depois de uma atividade estressante. É só imaginar uma grande prova de vestibular em que você sai exausto daquela, daquele esgotamento mental. Mas o equilíbrio no corpo também é muito importante, como o exercício físico. Agora, para o dia a dia. Numa prova é difícil fazer isso, mas para o dia a dia em que você conseguir fazer uma distribuição da sua atividade mental também ajuda bastante. Então, ficar bem concentrado em para cada uma hora ter um 20 minutos de descanso mental ou pelo menos diminuir a intensidade dessa atividade mental. Uma outra energia é a motivação e a motivação de cada um para a atividade que pretende fazer. Vários grupos, estudos, livros falam que a motivação é o principal, então você tem que colocar uma meta e entender essa meta. Então, por exemplo, ao perder peso, vamos colocar que alguém está obeso e tem como objetivo perder peso. A motivação perder peso é fraca. A gente tem, eu vou agradar o que? Vou agradar a balança, Vou agradar um médico que quer ver um numerozinho menor. Isso é uma motivação fraca. Mas se você começa a pensar não, eu quero ter qualidade de vida. Isso já, já melhorou como? Como motivação, mas ainda não é boa. Ah, não quero ter qualidade de vida, Quero, Quero viver bem lá na frente, conseguir ver o casamento dos meus filhos ou a formatura. Essa é uma motivação muito mais forte do que simplesmente diminuir o número que aparece na balança. Então a motivação é algo importante para você buscar. Mas, por outro lado, na motivação a gente pode buscar também a diminuição do estresse, encontrar o relaxamento físico como ajuda nessa busca da motivação. Tudo isso ajuda nesse nesse contexto. Então, quais são as ferramentas mais comuns que a gente pode usar para melhorar a sua energia? Em primeiro lugar, a alimentação. Fugir dos alimentos processados, fugir de alimentos que possam te inflamar. Eu tenho bastante vídeo aqui falando dos alimentos inflamatórios, fugir do açúcar, fugir daqueles alimentos que vão dar um pico glicêmico e logo em seguida a glicemia. O açúcar no sangue cai, porque aí o seu corpo vai se sentir cansado. O ideal é manter essa glicemia constante. Isso pode conseguir numa dieta cetogênica ou com alimentos que tem um baixo nível glicêmico. Tudo isso vai diminuir o impacto da queda da glicose no seu corpo. Então, fugir da inflamação, fugir dessa glicose alta no sangue, tudo isso é muito importante com a busca por alimentos saudáveis e uma nutrição adequada. Dormir bem também é crucial. Tente dormir em torno de sete a nove horas. Isso pode variar de pessoa para pessoa. Não, não se coloque como alguém que pode dormir quatro, cinco horas acha que está tudo bem. São raríssimas as pessoas que realmente só precisam disso. Sete, Nove horas é o ideal buscar um sono repousante com hábitos de sono saudáveis. Então a higiene do sono é muito necessária. Tem um vídeo falando de como dormir melhor, como aproveitar esse período de sono pra recuperar suas energias. Embora o exercício físico gaste a sua energia naquele momento, ele é crucial para fazer você recuperar a energia de forma mais saudável. Então você pode diminuir a sua energia física, mas você recupera melhor e estabelece para o seu corpo que você vai ter que ter uma melhor recuperação. Agora, o exercício físico diminuir ansiedade melhora o humor, diminui o stress e tudo isso é necessário no controle da sua energia. Faça então exercícios regularmente, pelo menos 30 minutos. Diário Não precisa ser nada extenuante, mas pelo menos 30 minutinhos fazendo alguma coisa conscientemente para fins de atividade física de melhora cardiovascular. Água, tomar bastante água. Hidrate-se. É impressionante a quantidade de gente que acha que está tomando água na quantidade adequada e está na verdade completamente desidratado. Está uma uva passa e não percebe. A água faz parte do nosso metabolismo. A gente só existe por causa da água. Quando a água diminui, nosso metabolismo também diminui. Gerencie o seu estresse, o estresse crônico pode levar à fadiga. Você tem que encontrar meios para controlar tudo Isso Pode ser na meditação, na yoga. O exercício físico que acabei de falar também ajuda. Uma outra coisa que eu falo bastante é da respiração e exercício de respiração prolongada. Isso também pode auxiliar no controle do stress ou se você está vivendo num ambiente estressante, você tem a possibilidade de mudar. É mais fácil. Tire um tempo para você, cuide de si mesmo, deixe um tempo para você se recuperar na pausa e durante o dia para você relaxar. Dê tempo ao tempo e nesses momentos faça atividades que você gosta, como ler, ouvir música ou algum hobby que você tenha. Então agora vamos falar especificamente de cada tipo de energia. Então, como recuperar a energia física? Bom, a primeira coisa é dormir, dormir bem. Uma boa noite de sono vai ajudar bastante. A atividade sexual, a relação sexual também ajuda bastante ao liberar hormônios. Provavelmente a prolactina também tem trabalho, mostrando que isso pode melhorar a noite de sono. A massagem também pode ajudar na recuperação muscular, aliviar alguma dor que porventura tenha pelo exercício exagerado. Em alguns casos, a sauna pode dar uma vasodilatação, pode acabar liberando endorfina, como uma sensação de bem estar e de conforto. Então, para algumas pessoas pode pode ser benéfica. Tem alguns trabalhos que mostram que também ler de noite pode pode trazer o sono, pode trazer um sono mais gostoso. Agora, se você está fisicamente cansado e mentalmente não, seria interessante dar trabalho ao cérebro, então fazer alguma atividade mental enquanto a musculatura está recuperando? Então pode ser palavra cruzada. Aquele sudoku ou ler, fazer alguma algum exercício mental ajuda bastante nessa fase aí de recuperação física. Agora, como melhorar a fadiga mental? A fadiga mental normalmente ela ocorre pelo excesso de informações. No mundo de hoje a gente recebe muita informação, a gente é bombardeado de informação 100% do tempo. Eu estou vendo o momento em que vou começar a colocar propaganda dentro dos nossos sonhos, porque é o tempo todo recebendo informação que boa parte dessa informação o nosso cérebro já está configurado aí para ignorar completamente. A gente tem que aprender a filtrar o essencialismo, a tirar o ruído e pegar só o que realmente é necessário. Isso não é fácil. Então existem alguns exercícios que a gente pode fazer para melhorar. Um deles é limitar radicalmente a quantidade de mídia social, a mídia social, ela não não vai ajudar em nada nessa fadiga mental. Então você tá cansado mentalmente e ficar lá arrastando pra cima para ver a próxima, o post da próxima pessoa. Isso só está te desgastando mentalmente ou está evitando que você recupere essa energia mental e intelectual. A única coisa que eu permito é assistir o nosso canal aqui no YouTube, então aproveita, clica lá embaixo no Inscreva-se aqui, clica no sininho também para receber as notificações dos nossos vídeos que a gente está simplesmente, quase todos os dias criando conteúdo para melhorar a sua saúde e da sua família. Agora, o que você pode fazer é tirar um dia inteiro sem tecnologia nenhuma para ler um livro, para ficar com a família, para realmente estar presente naquele momento com os seus entes queridos. Um outro aspecto interessante é tirar o dia para não tomar decisão nenhuma. É interessante. Decisão gasta muita energia. Tem a história de várias personalidades grandes, como o Steve Jobs, por exemplo, que sempre usava a mesma roupa e a história é que sempre usava a mesma roupa, porque é uma decisão a menos para ser tomada no dia. E isso faz sentido. Quando a gente chega o dia inteiro tomando um monte de decisão, chega no final do dia e aí você tem, tem lá que tomar uma última decisão vou comer saudável ou vou comer porcaria? E aí, você já está cansado? Olha para a porcaria pra mim, meu gosto dessa porcaria. Vou tomar a última decisão. Vou tomar uma decisão qualquer porque já estou cansado. Tirar um dia pra evitar tomar a decisão pode ser uma coisa que tira essa fadiga mental e obviamente, o exercício físico que vai liberar endorfina e a endorfina dá uma sensação de relaxamento que ajuda na recuperação mental, na fadiga intelectual. Então, enquanto uma ajuda na outra, o inverso também é o contrário. Agora, com relação à exaustão emocional, isso é um pouquinho mais etéreo e um pouquinho mais variado de pessoa pra pessoa. Existem várias formas de buscar uma recuperação emocional. Eu vou falar algumas que são comumente mencionadas, mas obviamente cada um vai lidar com isso de uma forma um pouquinho diferente. Então os exercícios de respiração profunda que eu já mencionei, a inspiração prolongada e expiração prolongada com a movimentação diafragmática ajuda a diminuir stress, diminuir ansiedade, depressão e pode ajudar também na nossa recuperação emocional. E aonde que você pode aprender isso? Na yoga, especificamente, a ioga pranayama, que vai ensinar os movimentos respiratórios, mas a respiração correta, ela é ensinada em vários esportes, como a respiração correta. No dia a dia a gente respira muito errado, que são respirações curtinhas e que não trazem esse benefício. Algumas pessoas encontram na meditação o controle das emoções, essa essa melhora da fadiga emocional. Agora, uma coisa que nem todo mundo comenta é a importância dos hobbies. Os hobbies, essas atividades que você gosta de fazer vão aumentar a interação social e isso ajuda bastante. É muito importante na recuperação emocional, principalmente para os mais extrovertidos, mais introvertidos. Pode ter uma pequena dificuldade de início, mas os hobbies fazem parte de ajudar a todos, independente de quem, desde que você busque algo que você gosta, porque isso traz um senso de identidade, isso faz você ter um foco naquele momento, em um foco, em uma coisa que você gosta e que te traz um bem estar. Agora, o interessante com os hobbies é que a gente cria um sistema de recompensa, então no momento que você está fazendo aquilo que você gosta, você está se sentindo recompenssado por isso. É como se fosse aquele negócio, eu mereço? Eu fiz tudo aquilo. Eu estou cansado. Eu vou fazer algo que eu mereço algo pra mim mesmo, e isso é muito benéfico na recuperação. Algumas pessoas encontram na arte uma forma de melhorar também, então pode ser qualquer tipo de arte até ver quadro ruim no teatro, mas uma que é mais fácil de você entender e se relacionar é com a música. A música é mais frequente. Você chegar no final do dia está cansado, liga uma música tranquila e aproveita aquele momento e socialmente fazer alguma coisa com os amigos, com a família, conversar, sentir o pertencimento em algum grupo. Isso também faz parte dessa recuperação emocional. Agora, como ficar motivado pode ser um pouquinho mais difícil? Primeiro, você tem que ver o contexto geral e entender o porque você está fazendo algo, colocar a meta. O seu objetivo é entender a meta. O objetivo a médio longo prazo é tentar ver o que você está fazendo no dia de hoje. Aonde que é isso que você está fazendo. Faz parte nesse contexto geral, porque às vezes você ficar fazendo todo dia a mesma coisa sem ver o big picture, sem ver de fora o que está acontecendo, você vai se sentir desmotivado. Eu estou indo na escola ou estou indo na faculdade? Todo dia vem a aula e não sei o que está que eu estou fazendo. Tudo isso porque no final eu quero ter o diploma e eu quero ter o diploma porque eu quero ter essa profissão. Esse é o big picture, esse é a motivação final. E aí você permanece estudando, permanece fazendo o dia a dia que pode ser maçante, sempre com o olho na motivação final. Isso está muito ligado com a dopamina, que é o neurotransmissor da recompensa. Se você não enxerga naquilo que você está fazendo agora, a dopamina não vai ter. Vai ser muito difícil continuar fazendo. Agora, se você coloca naquela atividade do momento a dopamina que você entende no contexto todo, você vai voltar a fazer. Então, por exemplo, eu estou lá na academia, indo na academia todo dia, para que eu estou fazendo isso? Estou fazendo para ter qualidade de vida, para ter melhor saúde ou para buscar um aspecto melhor no corpo ou qualquer que seja o seu objetivo. Mas aí você vai receber aquela dopamina da sensação de recompensa diária naquela atividade que pode ser maçante. Então é importante você encontrar valor naquilo que você está fazendo, e o valor pode ser no seu trabalho, no que você quer. Se você não encontrar valor, vai ficar mais difícil executar todo dia a mesma coisa. Por exemplo, o valor que eu encontro no que eu estou fazendo aqui e agora gravando esse vídeo é ajudar as pessoas e ajudar quem está inscrito aqui no canal. De uma certa forma, é uma maneira que eu encontrei de atingir mais pessoas do que aqui no meu consultório, atendendo uma pessoa de cada vez. Então tenho um valor maior para mim do que simplesmente estou gravando um vídeo, porque eu quero ter um número maior de inscritos, não um número maior de inscritos. É pouco, não é? Ou não é significativo. O importante é quando chega uma pessoa que para mim e fala Eu melhorei bastante. Primeira vez aqui no consultório, mas eu já melhorei bastante vendo seus vídeos e isso é um valor inestimável. Não tem, não tem preço isso. Então ressignifique as suas tarefas. O que eu quero dizer com isso? Na hora que você coloca a sua tarefa no contexto geral, ela vai ter outro objetivo. Eu não estou gravando o vídeo aqui para ter mais um seguidor ou para trazer um paciente para o consultório. Não é a ressignificação. Eu estou fazendo isso pra ajudar mais gente e atingir beneficamente um grupo maior de pessoas. Essa ressignificação traz um valor para as coisas que você está fazendo no dia a dia. Você enxerga os problemas de outra forma. É aquela história, faça do limão uma limonada. Não ficar sofrendo com o que você recebeu. Se você está fazendo algo que você não gosta, tenta ressignificar. Veja se não tem um objetivo maior pela frente. Se não tem, será mesmo que você precisa ficar fazendo isso? Essa é a maneira de você tentar encontrar a sua motivação. Dito tudo isso, você aprendeu a como recuperar a sua energia de várias formas. Me conta lá embaixo o que mais significa para você ou onde você se encontrou aqui nesse vídeo? Qual dessas energias que está faltando? Qual a atividade que você acha que vai te fazer mais bem? Eu quero saber. Escreve lá embaixo. Eu leio todos os comentários. Posso não conseguir responder a todos, mas é de lá que eu tiro as ideias para os próximos vídeos. Então, por favor, conversem comigo lá embaixo e não deixe de se inscrever no nosso canal. Compartilha com seus amigos, clica no sininho lá embaixo e fica aí que eu vou colocar o próximo melhor vídeo para você assistir.

Quais as profissões mais afetadas pela Síndrome de Burnout?

A síndrome de burnout pode afetar indivíduos em uma ampla variedade de profissões. No entanto, algumas carreiras apresentam maior risco de burnout devido às demandas específicas do trabalho, ao estresse crônico e à natureza emocionalmente desgastante de suas tarefas. Algumas das profissões mais afetadas pela síndrome de burnout incluem:

  1. Profissionais de saúde: Médicos, enfermeiros, técnicos e outros profissionais da área da saúde enfrentam estresse constante, carga de trabalho intensa, longas horas de trabalho e exposição frequente a situações emocionalmente desgastantes.

  2. Professores: Educadores, principalmente aqueles em escolas com poucos recursos, enfrentam a pressão de atender às demandas curriculares, lidar com problemas comportamentais dos alunos, gerenciar expectativas dos pais e trabalhar em condições estressantes.

  3. Profissionais de assistência social: Assistentes sociais lidam com situações emocionalmente difíceis, como abuso, negligência e pobreza, e podem enfrentar a frustração de não conseguir ajudar todos aqueles que precisam.

  4. Policiais e bombeiros: Estes profissionais são constantemente expostos a situações de risco e estresse, e a natureza imprevisível de seu trabalho pode levar ao esgotamento emocional e físico.

  5. Profissionais de atendimento ao cliente: Trabalhadores em call centers, vendedores e outros cargos de atendimento ao cliente lidam com reclamações, insatisfações e pressão constante para atingir metas e resultados.

  6. Advogados: A carga de trabalho intensa, prazos apertados e a pressão para vencer casos podem levar a um ambiente de trabalho altamente estressante para advogados.

  7. Gerentes e executivos: Pessoas em posições de liderança frequentemente enfrentam a pressão de tomar decisões importantes, gerenciar equipes e atender às expectativas de desempenho e metas de negócios.

É importante lembrar que a síndrome de burnout pode afetar qualquer pessoa, independentemente da profissão. Fatores individuais, como personalidade, habilidades de enfrentamento e apoio social, também desempenham um papel significativo na vulnerabilidade ao burnout.

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