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Fertilidade: o que significa estar ovulando?

O que siginifica estar ovulando

Ovulação e fertilidade são palavras que fazem parte do cotidiano da maioria das mulheres adultas, principalmente daquelas que têm dificuldades para engravidar. Mas, apesar de os dois conceitos fazerem parte do ciclo menstrual feminino, eles ainda geram muitas dúvidas. Afinal, o que significa estar ovulando? Será que é a mesma coisa que período fértil? Os dois conceitos resultam em uma gravidez? Acompanhe o artigo a seguir e esclareça de uma vez por todas essas dúvidas!

O processo de ovulação

Afinal, o que significa estar ovulando? Compreender o que essa fase significa de fato pode melhorar a sua saúde, proporcionar o autoconhecimento e até mesmo resultar em uma gestação. 

Em linhas gerais, a ovulação é uma fase do ciclo menstrual. Ela consiste na liberação de um óvulo de dentro do folículo ovariano para as trompas uterinas, também conhecidas como trompas de Falópio. Por se tratar da liberação de uma célula reprodutora feminina, caso aconteça uma relação sexual sem preservativo durante esse período, pode acontecer uma gravidez.

Essa liberação do óvulo pelo ovário acontece uma vez por mês e marca o período fértil feminino, já que ele pode culminar com a fecundação do óvulo pelo espermatozoide, a célula reprodutora masculina. Caso isso aconteça, o óvulo fecundado caminha até o útero e dá início à gestação. Todavia, caso isso não aconteça, o óvulo morre e é expelido do corpo junto com a menstruação.

O papel dos hormônios na ovulação

Diante do que já foi exposto até aqui, provavelmente você já deve ter compreendido que estar ovulando significa poder realizar o sonho da maternidade caso haja uma relação sexual sem proteção. Mas, para que esse sonho se torne realidade, há ainda a contribuição de dois hormônios importantes, o FSH e o LH. Ambos são produzidos pela glândula hipófise, localizada no cérebro e atuam no desenvolvimento folicular e na ovulação.

O Hormônio Folículo Estimulante (FSH) estimula o desenvolvimento do óvulo dentro do folículo, enquanto o LH (Hormônio Luteinizante) promove a maturação e a liberação do óvulo para as trompas de Falópio. Por isso, alterações nos níveis desses dois hormônios podem causar infertilidade feminina.  

Ovulação: quando acontece?

O período da ovulação varia de mulher para mulher, mas geralmente acontece de 12 a 15 dias antes do próximo ciclo menstrual. Contudo, dependendo dos fatores ambientais, emocionais ou da alimentação, pode ser que não aconteça em um determinado mês. Puérperas, lactantes e mulheres na fase de pré-menopausa também podem não ovular com regularidade.

Estar ovulando ou não: por que saber isso é tão importante?

Conforme você pode perceber, não ovular regularmente não significa necessariamente um problema de saúde, já que vários fatores podem interferir na ovulação. Contudo, a ausência de ovulação (anovulação) também pode significar SOP (Síndrome dos Ovários Policísticos), disfunções hormonais, problemas na glândula tireoide entre outras condições de saúde.

Ter certeza de estar ovulando ou não também é importante para quem deseja engravidar. Conforme pontuamos anteriormente, é a liberação da célula reprodutora feminina que aproxima as mulheres do sonho da maternidade. Se esse é o seu caso, é preciso estar atenta ao processo e fazer uso dos recursos existentes para se certificar que a ovulação está acontecendo.

Felizmente, vários exames clínicos e laboratoriais ajudam você a descobrir se está ovulando ou não. Entre os mais indicados, destacam-se o exame de sangue, de urina, ultrassonografia transvaginal e o gráfico da temperatura basal. Todavia, alguns sinais físicos são bons indícios de que você está ovulando:

  • Aumento da libido;
  • Pequeno sangramento vaginal;
  • Secreção vaginal de cor clara e consistência pegajosa (semelhante à clara do ovo);
  • Alterações de humor;
  • Aumento do apetite;
  • Seios mais sensíveis;
  • Cólicas;
  • Aumento da temperatura corporal basal.

Duração da fertilidade feminina

É sabido que as mulheres já nascem com uma determinada quantidade de óvulos nos ovários, em média 2 milhões de gametas femininos. Mas é claro que nem todos serão liberados, já que o envelhecimento natural, hábitos de vida entre outros fatores diminuem drasticamente a quantidade da reserva produtiva. 

Só para você ter uma ideia, desse total, apenas 400 ou 500 óvulos chegam à fase madura e são liberados em um intervalo de 23 – 28 dias, mais ou menos. Isso resulta em um limite de fertilidade de aproximadamente 45 anos. Todavia, as chances de uma mulher com 45 anos engravidar são muito pequenas. Isso porque com o passar dos anos, não somente a quantidade dos óvulos é afetada, mas também a qualidade dessas células. É justamente por isso que nós, da Clínica Fertilidade, recomendamos que a tentativa se dê naturalmente até os 35-40 anos de idade.

Reprodução assistida: uma alternativa para quem deseja adiar a gravidez

Mas será que existe uma solução para quem deseja adiar o sonho da maternidade? Muitas mulheres decidem primeiramente alcançar a estabilidade financeira antes de ter um filho ou apenas encontram o(a) parceiro(a) ideal após os 40 anos e não há mal nenhum nisso. Graças às técnicas de reprodução assistida, é possível adiar a maternidade para um momento mais oportuno. Confira a seguir as mais utilizadas atualmente:

  • FIV (Fertilização In Vitro): método em que é feita a coleta dos óvulos maduros e dos espermatozoides para que seja realizada a fecundação em tubos de vidro, no laboratório. Após a fecundação, os embriões são selecionados e transferidos para o útero da mulher;
  • Inseminação Intra Uterina (IIU): técnica que consiste na introdução de espermatozoides capacitados dentro do útero da mulher no período da ovulação;
  • Congelamento de óvulos: também conhecida como criopreservação, a técnica consiste em congelar os óvulos em nitrogênio líquido em temperaturas extremamente baixas. Dessa forma, preserva-se a integridade das células reprodutoras por muitos anos;
  • Doação de óvulos: método indicado para mulheres que não produzem seus próprios óvulos ou quando os que produzem são de baixa qualidade. Nesse caso, é feita a FIV com óvulos de outra mulher, que são fecundados com os espermatozoides do marido da paciente.

Com este artigo você aprendeu que estar ovulando é importante para gerar uma vida, não é mesmo? Mas também aprendeu que com as técnicas de reprodução assistida, mesmo que você já tenha atingido o seu limite de fertilidade é possível formar uma família saudável e feliz. 

Quer saber mais sobre o assunto? Então entre em contato com a Fertilidade.org. Somos uma clínica de reprodução humana atuante há mais de 34 anos no ramo da fertilidade. Possuímos uma equipe formada por especialistas de diferentes áreas para transformar o seu sonho de ser mãe em realidade. Agende já a sua consulta.

Dra. Juliana Amato

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