Pular para o conteúdo

Climatério e menopausa: você sabe a diferença?

Climatério e Menopausa

Fogachos, que são aqueles calores que vêm em ondas, com rubor facial, seguidos de calafrios. Suor, principalmente à noite, seguido por uma sensação de frio intenso. Oscilação do humor, secura vaginal, diminuição da libido, uma discreta dificuldade em perder peso. Se você achou que esses sintomas estão relacionados à menopausa…

Na verdade, esses sinais citados acima acontecem no climatério, que é o período de transição, que antecede a menopausa e que permanece nos primeiros anos pós-menopausa.

Identificada por diagnóstico retrospectivo, realizado após um ano, a menopausa, por definição, é a data da última menstruação.  Já o climatério é todo o período que envolve a menopausa e os sintomas associados.

Na maioria das mulheres, a pausa da menstruação ocorre aos 51 anos de idade e exames específico hormonais podem identificar se a mulher já está na fase do climatério.

Prevenção e reposição hormonal – Sim, é possível prevenir os sintomas tão incômodos do climatério. O estilo de vida saudável pode ser um grande aliado nesta fase.

Cada mulher responde de maneiras distintas ao climatério, mas a prática diária de atividade física, alimentando-se bem e com qualidade nutricional e não apresentar excesso de peso são fatores que contribuem para a prevenção de sintomas mais agudos.

A oscilação do humor, que faz parte do climatério, pode deixar a pessoa deprimida, até mesmo por causa da variação hormonal. Para os quadros depressivos ou de ansiedade, é possível tratar com antidepressivos e ansiolíticos. Em geral, a reposição hormonal não é feita para combater os sintomas psíquicos, mas sim os fogachos.

Nem todo câncer de mama impede a reposição hormonal. Em geral, mulheres que tiveram casos de câncer de mama em parentes de primeiro grau – mãe e irmãs – com idade antes dos 50 anos de idade não podem fazer uso da reposição. Histórico pessoal de câncer é contraindicação absoluta.

Dra. Lorena Lima Amato

*Lorena Lima Amato é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)

 

 

 

Qual sua nota para este artigo?

0 / 5

Your page rank:

>