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A mão está formigando? Dormente, fraca ou doendo?

Mãos formigando

Você já sentiu formigamento nas mãos? Essa sensação pode parecer má circulação, mas na verdade pode ser um sintoma da Síndrome do Tunel do Carpo. E, ao contrário do que se pensa, o médico mais indicado para tratar essa condição não é o cirurgião vascular, mas sim o neurocirurgião. Neste artigo, vamos explorar mais sobre essa síndrome e como ela pode afetar a sua qualidade de vida.

Sumário

tunel do carpo
tunel do carpo

A sensação de formigamento nas mãos parece má circulação. A primeira coisa que passa em mente é que o sangue não está chegando bem nas mãos, e, assim, sentimos o formigamento ou mesmo uma dormência nas mãos.

É natural que essa sensação de falta de sangue faça procurar um cirurgião vascular, mas o médico que pode ajudar mais é o neurocirurgião, pois pode ser Síndrome do Tunel do Carpo!

 

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Mãos formigando e coçando

O que é neuropatia periférica?

O vídeo é apresentado pelo Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, e trata da neuropatia periférica. Ele explica que a neuropatia periférica é uma condição que pode ser causada por danos metabólicos ou físicos nos nervos, e pode levar a sintomas como formigamento, dor, dormência e fraqueza nas extremidades. O Dr. Amato ressalta que a diabetes é a causa mais comum de neuropatia periférica no Brasil e que a doença vascular está fortemente associada à diabetes, por isso é importante acompanhá-la. Ele também menciona outras possíveis causas da neuropatia, como o alcoolismo, deficiência de vitamina B, doenças autoimunes, infecções e compressão do nervo. O tratamento da neuropatia periférica depende da causa subjacente e pode envolver uma equipe de especialistas. A fisioterapia pode ajudar a melhorar a qualidade de vida, mas a cura em si pode não ser possível na maioria dos casos. A cirurgia pode ser necessária em casos de compressão do nervo, e medicamentos sintomáticos também podem ser usados, mas é importante seguir as recomendações do médico especialista. O Dr. Amato encerra o vídeo incentivando os espectadores a se inscreverem no canal e compartilharem o vídeo com amigos.

Olá, sou o doutor Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje vou falar sobre a neuropatia periférica. Então se você tem formigamento nas mãos, nos pés, se você conhece alguém que tem formigamento, alteração de temperatura, de sensibilidade. Esse vídeo é pra você ou pra essa pessoa. Então pode compartilhar, pega o link lá em cima, manda pra quem você conhece que esse vídeo pode acabar ajudando porque eu vou falar as dicas do diagnóstico, como fazer o tratamento, quais as doenças são associadas a isso e o que a gente tem que fazer a respeito. Então, se possível, inscreva-se no nosso canal, clica no sininho lá embaixo, afinal, é só assim que eu fico sabendo se vocês gostaram ou não do nosso vídeo e comente lá embaixo, comente porque, por exemplo, este assunto aqui eu peguei de um comentário, eu vi uma pessoa que tava querendo saber sobre isso e acabei indo atrás de desenvolver esse vídeo pra vocês. Então, a fraqueza, dormência, dor, formigamento, principalmente na periferia, então ponta dos dedos, pode ser das mãos ou dos pés, isso pode ser um dano no nervo e esse dano pode ser tanto um dano metabólico, como a falta de uma vitamina, como um dano físico mesmo, como uma compressão, como uma inflamação do nervo, então normalmente acontece ou um dano em um nervo ou em vários nervos. Quando é o dano em um nervo é a mononeuropatia. Quando é um dano vários nervos é a polineuropatia, agora pode ser o dano em um nervo, mas em locais diferentes, quando em locais diferentes, aí seria a mononeuropatia múltipla. Então em primeiro lugar você deve tá se perguntando: por que um cirurgião vascular tá falando de nervo, né? O nervo é o neurologista, o neurocirurgião que estuda e não o cirurgião vascular. Bom… Os nervos estão em todos os lugares do corpo e a gente tem também os são os vasa nervorum, os vasos que irrigam os nervos, então existem doenças vasculares que vão trazer danos neurológicos e isso é muito importante. Também porque uma das causas mais importantes da neuropatia é a diabetes e a diabetes está extremamente relacionada com doença vascular, então a gente precisa acompanhar isso. Agora pra entender a neuropatia periférica é importante entender pra que serve o nervo. O nervo ele, conduz informação. É uma informação elétrica e isso vai ser levado de um ponto a outro, normalmente do cérebro até a periferia ou da periferia até o cérebro então ocorre essa transmissão de informação. Se há um comprometimento dessa transmissão, a gente pode ter essa neuropatia. O sistema nervoso ele é dividido em sistema nervoso central que aí seria o cérebro e a medula espinhal e o sistema nervoso periférico que aí são os nervos das extremidades e eles tem que se comunicar entre si e isso ocorre através dessas vias que são os nervos. Bom, você deve tá se perguntando qual que é o primeiro sintoma que a gente sente ou quais são os sintomas mais frequentes que a gente pode sentir quando tem uma neuropatia periférica. O mais comum, o mais frequente é o formigamento em extremidades. Esse formigamento, essa sensação de parestesia, ela pode ser sentida de várias formas. Então, um adormecimento também é muito frequente. Então, a pessoa sente que a extremidade tá anestesiada, né? Como se não sentisse aquela região, muitas vezes pode ser até como se tivesse um plástico grudado, uma sensação estranha no local. Tudo isso começa mais frequentemente na mais extremidade possível, né? Na pontinha dos dedos e vai chegando a região mais central lentamente. Essa sensibilidade pode aparecer também como uma queimação, como uma sensação dolorosa em pés, mãos, mas também pode vir como os espasmos ou cãibras que podem ser essas contrações musculares exacerbadas também nas extremidades. Quando já tem um tempo que essa neuropatia periférica tá evoluindo, isso pode acabar acarretando uma perda de massa muscular, isso vai levar a uma perda da força da musculatura e essa diminuição da musculatura vai também ocasionar a perda de equilíbrio, a perda de mobilidade e algumas vezes a sensibilidade que se perde é a sensibilidade térmica, então você pode não perceber mais algo que tá quente, algo que tá frio e isso é o primeiro sintoma aí também que pode acontecer numa neuropatia periférica. Então quais são as causas de neuropatia periférica? Por que elas acontecem? Aqui no Brasil, o mais importante, a causa mais importante é a Diabetes Mellitus, a Diabetes ela vai causar um dano por causa daquele vasa nervorum que eu falei que são os vasinhos que irrigam os nervos, né? Começa a ter essa microangiopatia, essa doença desses vasinhos pequenininhos que acabam levando ao dano neurológico e esse dano neurológico quando ocorre nas extremidades pode acabar desencadeando uma cascata de eventos catastrófica pra quem tem a diabetes. Mas como assim? O que pode acontecer? Bom, imagina que você tem a diabetes e você é uma pessoa então que tem uma suscetibilidade maior a infecção. Se ocorre um dano no se algo vai lá e faz você ter uma sensibilidade menor nos pés, você acaba ficando mais sujeito a ter uma pequena lesão, uma pequena feridinha e essa feridinha, às vezes, você pode não sentir. Então, se tiver uma pedrinha no sapato, pequenininha que seja, você pode passar o dia inteiro lá machucando esse pé e não percebe e essa pequena feridinha, você já tem uma diminuição da sensibilidade e uma suscetibilidade maior a infecção. Pronto, é o ambiente perfeito pra acontecer uma infecção mais grave e acabar levando as grandes catástrofes do pé diabético na microangiopatia com a angiopatia e a cirurgia vascular, muitas vezes levando até a necessidade de amputação. Por isso que quem tem a diabetes tem que acompanhar a evolução dessa neuropatia, normalmente ela piora com as grandes oscilações da glicemia. É muito importante você então, portanto manter a glicemia controlada, fazer um controle medicamentoso com exercício físico, dieta e tudo mais pra que não tenha essa oscilação e acabe não evoluindo pra uma neuropatia diabética. Uma outra possível causa de neuropatia periférica é o alcoolismo, é o uso do álcool e exagero também pode levar esse dano neurológico, isso ocorre, infelizmente ocorre frequentemente e a gente tem que ficar muito atento. Então essa neuropatia, ela pode acontecer pela ingestão de álcool, mas também por várias outras toxinas, tanto intoxicação por chumbo, intoxicação por outros metais pesados… são várias intoxicações que podem levar dano neurológico. Uma outra causa é a deficiência da vitamina B. Então a vitamina B, ela tá muito presente na carne, nos ovos, no peixe e se você tem uma deficiência dessa vitamina B que é muito frequente nos veganos que não fazem a reposição adequada, também pode acontecer uma falha dessa transmissão neurológica e acarretando então essa neuropatia. Várias doenças autoimunes, como por exemplo o lúpus também… Autoimune quer dizer quando as suas células começam a atacar suas próprias células, né? Então o lúpus é um problema do gênero, então também pode levar a dano neurológico. Mas infecções, como por exemplo o HIV, a hanseníase também danificam a transmissão neurológica. O hipotireoidismo que seria a falha da produção de hormônios tiroidianos também poderia levar. O tratamento do câncer com alguns quimioterápicos também que acabam entrando também na categoria de toxinas, né? Tão sendo usados pra fazer um bem, mas acabam lesando várias células, então alguns quimioterápicos podem levar a essa alteração da sensibilidade periférica. Uma causa muito frequente também é o túnel do carpo onde ocorre a compressão do nervo que passa em um espaço muito estreito e na compressão desse nervo impede a transmissão neurológica e aí acaba acarretando todos os sintomas de uma neuropatia periférica. Só que o nervo, ele pode ser comprimido em vários pontos, pode ser comprimido aqui na região do punho, que seria o túnel do carpo, né? O túnel carpal, agora o nervo, ele pode ser comprimido em qualquer lugar, tenho certeza que vocês já devem ter dado aquela pancada com o cotovelo que dá aquele choque, né? Esse é um nervo bem superficial que a gente tem, na hora que dá a pancada, você causa uma lesão neurológica e você tem toda alteração de sensibilidade naquele local. Pode perceber que depois do choque, você não vai ter uma sensibilidade tátil preservada ou pelo menos vai perder essa sensibilidade tátil por um período. Agora a sua pergunta com certeza é: então qual o tratamento da neuropatia periférica? Então, em primeiro lugar a gente tem que entender a causa, desvendar o que tá levando a isso e corrigir, lógico, se você tem uma diabetes que tá com essa oscilação glicêmica, vai ter que corrigir essa oscilação glicêmica, vai ter que melhorar a diabetes, fazer o tratamento da diabetes. Então, é um tratamento multiprofissional, várias especialidades, entre eles o endocrinologista, o cirurgião vascular por causa da microangiopatia, neurologista muitas vezes também pode se fazer necessário. Muitas vezes a neuropatia periférica não tem cura, então a gente consegue melhorar os sintomas, consegue melhorar qualidade de vida, mas a cura em si pode não ser possível na maioria dos casos. Então, fisioterapia pode ajudar. Dependendo se é uma compressão do nervo, um posicionamento, a forma de fazer algum movimento pode melhorar essa sensibilidade também. Agora quando é uma compressão do nervo é evidente que uma cirurgia de descompressão desse nervo, então vamos abrir um espaço pra esse nervo passar sem ficar comprimido aí por estruturas por fora, né? Isso aí pode ajudar, então a cirurgia muitas vezes pode ser necessária. Agora se é uma compressão transitória por alguma razão que seja, muitas vezes um anti-inflamatório que essa compressão transitória muitas vezes é inflamação local, né? Dor, rubor, tumor, aumenta, comprime. Então, o calor local, que eu tenho um vídeo de compressa morna, já pode ajudar a diminuir essa inflamação, o uso de anti-inflamatório indicado pelo médico também pode ajudar. E essa questão de posicionamento, né? O que você fez pra pacabar desencadeando essa inflamação? Vamos tirar a causa, origem. Existem também alguns medicamentos sintomáticos, mas aí a minha sugestão é que você passe em avaliação e siga o que o seu especialista tá recomendando. Gostou desse vídeo? Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com seus amigos e fica aí que eu vou colocar o próximo melhor vídeo pra você assistir.

Síndrome do Desfiladeiro Torácico

O vídeo aborda a síndrome do desfiladeiro torácico, uma condição que pode levar a sintomas neurológicos ou vasculares no braço ou nas mãos, incluindo formigamento, dormência, perda de força, palidez ou rubor nos membros superiores. A síndrome é causada pela compressão dos vasos subclávios do plexo braquial, muitas vezes entre a primeira costela torácica e a clavícula, podendo ser causada por uma costela cervical, uma banda fibrótica ou uma musculatura anômala. O diagnóstico pode ser feito por meio de exames como eletroneuromiografia e ultrassonografia ou arteriografia com manobras de provocação do desfiladeiro torácico. O tratamento inclui fisioterapia, exercícios posturais, medicamentos e relaxamento muscular na região afetada. A síndrome do desfiladeiro torácico pode coexistir com outras doenças, como a síndrome do túnel do carpo ou hérnia de disco cervical, sendo necessário tratar essas condições simultaneamente para um tratamento eficaz.

Olá, pessoal! Tudo bem? Hoje eu vou falar um pouco da síndrome do desfiladeiro torácico. Nessa síndrome, o paciente costuma apresentar sintomas neurológicos ou vasculares no braço ou nas mãos, geralmente formigamento, dormência, perda de força, palidez ou rubor nos membros superiores. Essa síndrome geralmente é causada por uma compressão dos vasos subclávios do plexo braquial, nessa região anterior do pescoço, muitas vezes entre a primeira costela torácica e a clavícula. Existem alguns pacientes que têm uma alteração anatômica nessa região e possuem, por exemplo, uma costela extra, então uma costela que a gente chama de costela cervical, ela se insere numa vértebra cervical e muitas vezes essa costela é que está apertando essas estruturas ou os vasos subclávios ou o plexo braquial. Às vezes, existe uma banda fibrótica ou mesmo uma musculatura anômala que pode comprimir essas estruturas também. Nesses casos o paciente possui geralmente o que a gente chama de síndrome neurológica o neuro gênica verdadeira e os dados são bem típicos bem clássicos da síndrome do desfiladeiro torácico. O diagnóstico é mais fácil de ser realizado e geralmente aparece no exame de eletroneuromiografia quando o comprometimento é neurológico. E nos testes vasculares, ultrassonografia ou arteriografia com manobras de provocação do desfiladeiro torácico. Existe uma outra situação que é até mais comum que é a compressão dessas estruturas por uma disfunção muscular, então pacientes que possuem disfunção da ATM, bruxismo ou mesmo uma hérnia de disco cervical em que a musculatura dessa região está muito desequilibrada e acompanhada do que a gente chama de síndrome miofacial. Esse desequilíbrio muscular, contraturas musculares podem comprimir o plexo braquial ou os vasos subclávios e dar sintomas neurológicos ou vasculares nos membros superiores assim como a síndrome neurogênica verdadeira. E esses casos, a investigação por não mostrar uma alteração anatômica, dificilmente uma cirurgia pode ajudar. Então o tratamento costuma ser principalmente uma reabilitação física, com fisioterapia, exercícios posturais, medicamentos, relaxamento muscular nessa região, seja com trabalho físico ou com medicamentos. E uma observação importante é que a síndrome do desfiladeiro torácico pode coexistir com outras doenças, como a síndrome do túnel do carpo ou mesmo uma hérnia de disco cervical e nessas situações para o tratamento ser eficaz, essas outras doenças precisam ser tratadas concomitantemente. Se você gostou do nosso vídeo, não deixe de se inscrever no nosso canal, curtir, seguir nas nossas redes sociais e deixe seu comentário suas sugestões para a gente abordar outros temas em próximos vídeos ou mesmo dúvidas sobre o que a gente conversou hoje, ok?! Até mais!

Síndrome do túnel do carpo

No vídeo, o neurocirurgião Marcelo Amato do Instituto Amato fala sobre doenças dos nervos periféricos e suas formas de tratamento. Ele aborda a síndrome do túnel do carpo, uma síndrome compressiva comum que causa sintomas como formigamento, dormência, perda de força e dor nas mãos. O tratamento inicial é clínico, envolvendo mobilização do punho e uso de medicamentos, mas em casos mais graves pode ser necessária uma cirurgia simples para descomprimir o nervo mediano. A cirurgia é feita em hospital dia e apresenta uma melhora rápida dos sintomas.

Eu sou Marcelo Amato, sou neurocirurgião do Instituto Amato. E hoje eu gostaria de falar para vocês um pouco sobre as doenças dos nervos periféricos. Muitas dessas doenças a gente consegue tratar aqui no Instituto, entre elas as síndromes compressivas, nervos periféricos, tumores de nervos periféricos, biopsias de nervo. Entre as síndromes compressivas a mais comum é a síndrome do túnel do carpo, são sintomas que aparecem na mão, a pessoa geralmente tem formigamento, dormência, perda de força, dor em uma mão e as vezes até em duas, e os sintomas costumam aparecer muito a noite. Isso acontece por conta de um nervo que nós temos e passa aqui no punho que é o nervo mediano ele fica comprimido pelo túnel do carpo e a compressão desse nervo leva a esses sintomas. Obviamente o paciente precisa passar por uma avaliação, um tratamento clínico inicial, que geralmente envolve mobilização do punho e o uso de medicamentos, mas quando o tratamento clínico não é bem-sucedido ou quando existe perda de força ou algum outro comprometimento neurológico mais acentuado, uma perda de sensibilidade mesmo, o paciente é candidato a um procedimento cirúrgico. E a cirurgia é uma cirurgia simples, feita no sistema de hospital dia, através de um pequeno corte aqui no punho é possível descomprimir o nervo mediano e o paciente acaba apresentando uma melhora muito rápida desses sintomas.

Fonte: 1.   Griz MFL. Síndrome do tunnel do carpo. In Nervos Periféricos – Diagnóstico e Tratamento Clínico e Cirúrgico. 2003. Revinter Rio de Janeiro.
2.  Martins RS, Siqueira MG. Síndrome do Túnel do Carpo. Diretrizes em Neurocirurgia. Sociedade Brasileira de Neurocirurgia 2004-2006.

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