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Obesidade + Dicas para prevenção da Obesidade

Perder Peso

A obesidade hoje é considerada uma epidemia mundial, no Brasil, cerca de 18 milhões de pessoas são consideradas obesas e 70 milhões estão pelo menos na faixa do sobrepeso.

O problema é ainda mais preocupante quando vemos que cada vez mais crianças são atingidas pelo problema (obesidade infantil). A prevalência de obesidade em crianças no Brasil aumentou de 3 para 15% nos últimos 29 anos.

As causas de obesidade são múltiplas.

Para o diagnóstico de obesidade em adultos o mais tradicional é o cálculo do índice de massa corporal (IMC), no entanto outros métodos podem ser utilizados como pregas cutâneas, circunferência abdominal e bioimpedância.

A obesidade está relacionada a maior mortalidade devido à maior frequência de eventos cardiovasculares (infarto, angina), eventos cerebrovasculares (acidente vascular cerebral) e alguns cânceres como de endométrio, mama e vesícula.

Além disso a obesidade está relacionada à baixa qualidade de vida devido a problemas associados com diabetes, esteatose hepática, osteoartrose em quadris e joelhos e síndrome da apneia do sono, além da possibilidade da redução da fertilidade em homens e mulheres.

Os avanços ocorridos nos conhecimentos sobre a obesidade, não foram acompanhados de grandes progressos no que se refere ao seu tratamento. Muitas estratégias de emagrecimento têm sido tentadas, mas, via de regra, perder peso e mantê-lo são extremamente difíceis na maioria dos casos. A perda de peso sempre estará na dependência de um balanço energético negativo, conseqüente à menor ingestão alimentar em relação ao gasto calórico. Classicamente esta situação é alcançada com a redução da ingestão alimentar e aumento da atividade física. Além disso a obesidade é uma doença multifatorial e o controle dos fatores ambientais é importante para combatê-la.

No tratamento o objetivo não é só a perda de peso, mas também a correção dos fatores de risco para outras doenças. A idéia de se reduzir o peso corporal de indivíduos obesos para valores consideráveis normais vem sendo substituída por condutas que levam a um objetivo menos ambicioso e mais realista, pela impossibilidade de se conseguir, a longo prazo, atingir e manter o peso ideal na maioria dos casos. A perda de uma porcentagem do peso, mesmo que não se alcance o “peso ideal” já traz inúmeros benefícios em qualidades de vida, diminuição da mortalidade e morbidade dos indivíduos obesos.

Para auxiliar na prevenção e facilitar o combate à obesidade nos que já lutam contra o problema elaboramos algumas dicas, veja:

 

DICAS PARA PREVENÇÃO DA OBESIDADE

  1. Seja persistente. A obesidade é uma doença, para a qual não existe cura. O paciente quando consegue voltar ao seu peso adequado, deve sempre cuidar-se e estar atento a recaídas.
  2. Não acredite em receitas ou dietas milagrosas para a perda de peso. Eventualmente com essas estratégias se consegue uma perda de peso rápida mas sem modificação dos hábitos alimentares ocorrerá o reganho de peso trazendo o tão indesejado “efeito sanfona”.
  3. Inicie a prática de atividade física regularmente e tenha hábitos menos sedentários como tentar utilizar mais escadas que elevadores e ir a locais próximos a pé.
  4. Beba mais água e evite matar a sede com outros líquidos que não sejam água (sucos, refrigerantes, água de coco, chás.).
  5. Tente ter uma alimentação equilibrada e saudável, evitando frituras, excesso de açúcares e gorduras.

 

“MÚLTIPLAS CAUSAS DE OBESIDADE”

 

São muitas as causas da obesidade. O excesso de peso pode estar ligado ao patrimônio genético da pessoa associado a maus hábitos alimentares e sedentarismo, no entanto, eventualmente pode também estar associado a disfunções endócrinas como Doença de Cushing, hipotireoidismo, insulinoma.

No vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, discute como a obesidade pode agravar doenças vasculares. A obesidade é caracterizada pelo armazenamento excessivo de gordura no corpo, que pode ocorrer devido ao consumo de mais energia do que a pessoa pode gastar. A obesidade é diferente do lipedema, que é um acúmulo de gordura nos membros, não causado necessariamente pelo excesso de consumo energético, mas pela inflamação do sistema linfático. O IMC (Índice de Massa Corporal) é uma maneira de definir a obesidade, mas não é o único critério.

O efeito sanfona, caracterizado pelo ciclo de ganho e perda de peso, deve ser evitado; qualquer perda de peso é benéfica para a saúde. Cortar calorias da dieta pode levar à perda de peso, pois o corpo precisará usar suas reservas de energia. Sedentarismo está frequentemente associado à obesidade e pode agravá-la.

Ao abordar doenças vasculares, Dr. Amato discute problemas arteriais, venosos e linfáticos, bem como o lipedema. A obesidade pode piorar as condições dessas doenças e, por isso, é crucial tratar a obesidade concomitantemente com essas doenças. Ele enfatiza que o uso de medicação para acelerar a perda de peso pode ser necessário no início do tratamento. Para pacientes cujos cirurgiões vasculares não consideram o tratamento da obesidade, ele encoraja a busca de ajuda de outro médico especializado no tratamento da obesidade.

Olá! Sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje eu vou falar como a obesidade agrava as doenças vasculares. Então muitas vezes elas andam juntos e a gente não consegue separar uma coisa da outra, às vezes, o sintoma de uma doença, por causa dessa doença vascular, mas é agravada por causa da obesidade ou o sintoma da obesidade, a doença vascular só está lá numa fase que seria assintomática, é difícil separar os sintomas. Então esse aspecto influencia na obesidade e nas doenças vasculares, é importantíssimo para todo mundo. A obesidade hoje em dia, ela é reconhecida como a deposição de gordura corporal causada por um aumento de absorção energética. Então se você come mais do que consegue, ou gasta de energia, você vai acabar acumulando essa gordura no corpo todo. Ela difere do Lipedema, onde o Lipedema pode acontecer esse acúmulo de gordura, sem necessariamente essa ingesta maior energética, porque ela ocorre por causa da inflamação do sistema linfático e necessariamente em membros, não em tronco. Então a obesidade, ela difere do Lipedema mas elas também podem andar juntas. A obesidade ela é definida pelo IMC que é o Índice de Massa Corpórea, o IMC você pode fazer o cálculo, têm várias calculadoras, vou colocar um link aqui embaixo de uma calculadora para fazer o seu IMC, mas o IMC acima de 25 é considerado sobrepeso e o IMC acima de 30 já é considerado obesidade. O IMC ele tem algumas falhas, então quando a gente pega um halterofilista, por exemplo, ele pode ter um IMC muito alto sem nada de gordura. Então não é obesidade, o IMC serve para uma avaliação de população em geral, ajuda na avaliação individual, mas não é o único critério que a gente vai utilizar. Por exemplo uma paciente com o Lipedema, pode ter o IMC de 30 e não ser obesa. Esse é um conceito importante. Agora, quais são as atualidades aí sobre sobre a obesidade, primeiro o que tem que fugir é do efeito sanfona. Então aquele negócio de engorda, emagrece, engorda, emagrece, engorda, emagrece. É muito pior do que aquele gordinho saudável que está sempre lá gordinho no mesmo peso e não varia. Não que seja bom isso, mas o efeito sanfona é muito pior. Então que negócio faz dieta emagrece, engorda tudo de novo, faz dieta emagrece, engorda de novo, isso é péssimo a gente tem que fugir disso. Outro aspecto é qualquer perda de peso é significativa e é importante para sua saúde. Então se você consegue perder 5% do peso corporal, isso já vai influenciar muito positivamente na sua saúde em geral e nas doenças vasculares. Lembrando outra coisa que eu já falei em outros vídeos é que os alimentos ruins são os mais baratos. Então veja, se você for num fast food comprar um sanduíche, você faz uma refeição, relativamente barata, mas ela é a pior de todas. Então vai ser repleto de carboidrato, são alimentos muito processados e que pioram a obesidade. O emagrecimento rápido facilita a adesão ao tratamento, então muitas vezes é necessário a gente entrar com medicação logo no início. Eu sei que muitas pessoas são aversas ao uso de medicação para emagrecer. Ah, vou emagrecer só com dieta, é possível? Sim, é possível! Mas o uso de medicação no início e a perda de peso, enxugar rápido, ajuda a aderir ao tratamento. Então não evite o uso de medicamentos, se for necessário, se for indicado pelo seu médico. E para a obesidade, isso não vale para Lipedema, mas para a obesidade, a dieta com baixa ingestão calórica vai causar um déficit do que você está comendo de energia e do que você está gastando, e você vai acabar obviamente tendo que utilizar suas reservas naturais para a sua energia e vai acabar emagrecendo. Matemática básica isso, vai acontecer! Estou comendo pouco e não estou emagrecendo, tem que descobrir o que está acontecendo, ou está fugindo para a geladeira ou tem um outro problema associado que é o Lipedema. E lembrando que a obesidade, ela sempre vem junto com o sedentarismo e o sedentarismo causa obesidade e a própria obesidade acaba incentivando o sedentarismo. É muito mais difícil correr com 10 quilos a mais, do que com 10 quilos a menos, você vai ter que carregar esses 10 quilos pra correr, então você acaba diminuindo o seu ritmo de exercícios. Óbvio, existem outras doenças associadas como hipotireoidismo e outras causas aí para obesidade. Agora vou falar da obesidade com cada um dos problemas vasculares, então quando a gente divide a cirurgia vascular, a gente vai encontrar problemas arteriais, problemas venosa, problemas linfáticos e eu coloco Lipedema também junto com os problemas linfáticos. Então, doença arterial, as doenças arteriais são as doenças das artérias a mais comum é a aterosclerose que é a deposição de placas que entopem essas artérias e não chega a sangue nos membros. Vocês já podem ter visto gangrena, necrose, gente que precisou ser amputada. Isso é a fase final da aterosclerose, mas ela começa muito mais cedoza na vida e a gente pode prevenir isso sem a obesidade. Então a obesidade ela traz também a diabetes. A diabetes é igual a aterosclerose, quem tem diabetes vai ter aterosclerose e pode não ter aterosclerose sintomática, não pode não estar num grau avançado, mas já tem aquelas lesões das artérias e quando a gente tem um paciente obeso, sedentário e com lesão aterosclerótica, a gente já sabe que pode estar sedentário, já não está fazendo exercício que é um dos tratamentos para doença arterial. Então vai diminuir a melhora no tratamento clínico, e então tratar a obesidade também é importante. Trata obesidade, trata a diabetes, trata todas as comorbidades, para ter uma melhora também do ponto de vista arterial. A necessidade do cirurgião vascular vai ser nas fases finais da doença arterial, quando já está entupindo. A gente tem que operar lá, colocar um stenting ou abrir essa artéria para recuperar o perdido, mas essas pessoas, elas tiveram décadas anteriores aí que elas poderiam ter evitado esse problema. Do ponto de vista de problema venoso, o problema venoso mais frequente é a insuficiência venosa, varizes, a insuficiência venosa, ela é basicamente o refluxo do sangue, então o sangue que deveria subir na perna, ele desce, dilata essa veia e a gente tem os nossos mecanismos de retorno venoso, que bombeiam o sangue de volta para o coração. A panturrilha é o principal. Então o paciente que é obeso, ele vai ter uma piora da insuficiência venosa, vai ter uma piora das varizes, agravado ainda com o sedentarismo, que não vai utilizar a musculatura da panturrilha para bombear o sangue de volta para cima, então o paciente obeso pode operar varizes? Eu tenho um vídeo sobre isso aqui no canal, poder, pode! Mas se não tratar a obesidade, o problema vai continuar, outro problema grave vai continuar existindo. Então tem que ser tratado em concomitância. Agora os problemas linfáticos, os problemas linfáticos ocorrem pela dificuldade de retorno da linfa para a circulação, que também ocorre pela panturrilha. Então se tiver sedentário, vai ter uma retenção maior de líquido do sistema linfático e isso acaba aumentando também o risco de infecção. O risco de infecção que aí vêm erisipela, celulite infecciosa, várias doenças graves que entram num ciclo vicioso, uma erisipela, piora a linfedema, obesidade infecção, nova erisipela, piora a linfedema. Então é muito importante também controlar a obesidade, e do Lipedema tem um aspecto bem característico que são pacientes que têm uma O Dr. Alexandre Amato cirurgião vascular do dificuldade enorme de perder a gordura das exercício físico não direcionado, e não vêem melhora, quando não vem essa melhora. Algumas acabam desistindo, ah, não gosta de fazer exercício, não gosta de fazer dieta, vou comer e ficar sedentária que é o que eu quero. E aí, vem a obesidade em cima do Lipedema, numa situação dessas são dois problemas para tratar, dois problemas que aí acaba sendo bem mais difícil né. Lipedema é relativamente fácil, mas quando a gente tem Lipedema junto com a obesidade, tem que abordar esses dois aspectos diferentes e que são tratados de forma um pouquinho diferente. É óbvio que a obesidade causa inflamação e a inflamação piora a obesidade e o Lipedema, os sintomas do Lipedema vêm por nesse ciclo vicioso. nesse ciclo vicioso. Algumas pessoas perdem a mão nisso e acaba piorando assim, gradativamente, de uma forma às vezes exponencial. A gente tem que pôr um basta nesse ciclo, eu vejo como responsabilidade do médico, do cirurgião vascular, o tratamento associado da obesidade. Então não basta o paciente vir aqui com um problema venoso, arterial, linfático ou mesmo o Lipedema e eu entregar o tratamento somente dessa doença. Tem que dar a informação e tenho que dar condições para o tratamento da obesidade também. Como eu disse já nesse vídeo, o uso da medicação pode ajudar a acelerar esse processo, ganhando a adesão ao tratamento. Agora se o seu cirurgião vascular não for adepto do tratamento da obesidade associado, não se acanhe, busque um outro médico para fazer o tratamento da obesidade que pode ser um endocrinologista, pode ser um clínico, tem vários médicos que são dedicados ao tratamento da obesidade, mas não deixe de fazê-lo. É necessário fazer em concomitância! Gostou desse vídeo? 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A Dra. Lorena, endocrinologista e especialista em obesidade, discute vários mitos relacionados à obesidade em seu vídeo. Ela afirma que a obesidade é uma doença crônica que precisa ser tratada como tal. Os medicamentos para a obesidade não viciam e não causam efeito rebote. A falta de mudança de estilo de vida é o que traz o ganho de peso de volta, não o medicamento. Ela também discute o preconceito em torno do uso de medicamentos para emagrecer e afirma que a maioria dos pacientes não consegue perder peso sem eles. Outros mitos abordados incluem a ideia de que algumas dietas são melhores do que outras, que comer de três em três horas é necessário para perda de peso, e que as crianças saudáveis ​​são gordinhas. Dra. Lorena assegura que a melhor dieta é a que se adequa ao seu padrão de vida e que crianças saudáveis são aquelas que seguem um estilo de vida saudável. Além disso, ela aconselha cautela com os sabotadores da perda de peso, que muitas vezes são pessoas próximas que, por falta de conhecimento, podem atrapalhar o progresso do paciente. Em suma, a obesidade é uma condição séria que deve ser tratada com respeito e um profissional qualificado.

Eu sou a Dra. Lorena, endocrinologista. No meu dia a dia, eu atendo muitos pacientes para o tratamento de obesidade, inclusive a obesidade infantil. E esse vídeo é com objetivo de falar um pouco sobre os mitos, que eu vejo que muitas pessoas têm e, eventualmente, até alguns médicos ainda carregam relacionadas a obesidade. Segue comigo até o fim desse vídeo pra você não perder nenhuma dica sobre os mitos relacionados à obesidade. E aproveita para deixar no comentário se você acreditava em algum desses mitos. E esse vídeo te ajudou a desmistificar esses conceitos errados em relação ao tratamento da obesidade. Medicamento para a obesidade vicia. Isso é um grande mito, não vicia, se viciar-se não estaria aí, pronto para vender um medicamento que iria deixar todo mundo viciado. E também não causam rebote, esse vício também vinculado ao rebote, eu só vou conseguir me manter magro, se eu estiver tomando remédio. Tudo isso é um mito! O que acontece? As pessoas muitas vezes não se apoiam em uma organização bem estruturada para mudança de estilo de vida quando estão usando um medicamento para perder peso. Só ficam contando com o medicamento, e aí, quando param de usar, logo como não fizeram mudança de hábitos de estilo de vida bem sustentada, voltam a ganhar peso. E aí, a culpa não é do remédio que fez o rebote, e sim da falta de orientação que esse paciente recebeu, deixou de receber ou deixou de colocar em prática em relação a mudança de estilo de vida. É importante também a gente lembrar que a obesidade é uma doença crônica, e muitos estudiosos que tratam a obesidade alegam que assim como outras doenças crônicas, como diabetes, a hipertensão, o colesterol, deveria ser tratado cronicamente. Então, esse conceito que eu tenho que retirar o remédio da obesidade, é um conceito que também está muito arraigado à alguns mitos. Eventualmente, se cogita, se questiona por que não tratar para sempre uma doença que é crônica e por isso começa a ansiedade de retirar o medicamento da obesidade. Às vezes, não usou nem um mês, nem dois meses. Eu já vi pacientes “Não, eu tenho medo de fazer mal.” Usam seis meses e querem parar, imagina, uma doença que é crônica, que se arrastou por vários anos, a pessoa quer tratar por menos de um ano de forma medicamentosa e já quer parar de usar o medicamento, porque tem medo do medicamento. E aí eu já sigo para o segundo mito relacionado ao tratamento da obesidade, a obesidade, que é o medo dos medicamentos. Os pacientes têm muito medo, falam nossa como se fosse uma droga ilícita, como se tivesse que fazer algo errado. “Ah, eu estou usando o medicamento.” Fica parecendo quase que está fazendo alguma coisa errada. Qual o problema? Para, que você não precisa compartilhar informações da sua vida com ninguém. Porque devido à falta de informação das pessoas, muitas delas julgam mal. Ah, emagreceu, mas usou remédio, como se isso fosse algo depreciativo, pejorativo. Aproveita já para encaminhar, se alguém fez isso com você, já encaminhe esse vídeo com a pessoa, porque infelizmente existe esse conceito errado, que a pessoa tem que emagrecer sozinha, que falta força de vontade. E isso é mais um preconceito, uma falta de respeito do paciente que trata a obesidade, de entender que não é falta de força de vontade. A obesidade é uma doença que tem uma forte base genética, é claro, associado a hábitos de vida não saudável, o sedentarismo, a alimentação inadequada, mas não é falta de força de vontade. Se fosse só isso, não tinha essa epidemia de obesidade no mundo. Então, o paciente, a minoria dos pacientes vão conseguir perder peso sem ajuda medicamentosa, e aí inclusive esse mito que a pessoa precisa conseguir sozinha, que retarda o tratamento de muitas pessoas por anos, que ficam anos sofrendo com a obesidade, achando que é responsabilidade só delas, que elas têm que conseguir sozinhas e se sentem fracassadas por não conseguirem, na verdade, a mesma coisa de falar para um diabético “Trata sozinho, só depende de você.” Não é bem por aí, o diabetes também é fator ambiental. Imagina uma pessoa que tem um câncer de pulmão, que tem um super fator ambiental, o tabagismo. Se não tivesse fumado, não tinha câncer de pulmão. Então, seja como a obesidade, que é um fator ambiental claro, de hábitos errados. Mas você falar para a pessoa “Tenha força de vontade, que você consegue. Vai lá e trata esse câncer de pulmão. Falta só força de vontade.” Então, não é bem por aí. Esse mito de dificulta a vida dos pacientes com obesidade, retarda que eles busquem ajuda. Muitas vezes eles acabam buscando ajuda com mais peso do que o que eles estavam quando tentaram emagrecer pela primeira vez. Então, a gente tem que eliminar esse mito para ajudar esses pacientes a se tornarem mais saudáveis. Sim, medicamentos podem e devem ser utilizados com acompanhamento médico. Outro mito relacionado à obesidade, existem medicamentos termogênicos. O medicamento vai entrar na barriga da pessoa, vai derreter a gordura, vai aumentar o metabolismo e fazer com que ela emagreça, mesmo ela consumindo a mesma quantidade de calorias. É um mito! Na verdade, os medicamentos todos trabalham com diminuição de ingesta calórica, diminuição de aporte calórico. Entra menos calorias, o corpo nota esse déficit calórico e começa a usar a gordura como fonte de energia e começa o emagrecimento. Então, não vai haver nenhum medicamento que você vai emagrecer sem diminuir o aporte de calorias. Então, essa situação está totalmente associada. Não tem nenhum remédio que vai aumentar o seu metabolismo. Você comendo do mesmo jeito e vai emagrecer. Isso é um mito, um erro. Então, já muda esse conceito se você quer tratar a obesidade. Outro mito relacionado à obesidade é que existe uma dieta melhor do que a outra, que comer de três em três horas é importante para perder peso. Tenho que tomar café da manhã para perder peso. Existem muitos mitos relacionados à dieta e a obesidade. A pessoa acredita que uma dieta é melhor do que a outra, que tem que comer de três em três horas. Tudo isso é um mito! A verdade é que você tem que se adequar a dieta da melhor forma que se encaixa no seu padrão de vida, porque senão você não vai conseguir sustentar essa mudança de hábito e vai viver naquele eterno efeito sanfona. Então, a melhor dieta é aquela que se encaixa no seu perfil, no seu estilo de vida. Se você não consegue comer de três em três horas, tudo bem. Não é isso que vai determinar se o seu ou não sucesso relacionado ao tratamento da obesidade. É claro, que mudança de hábitos, sim, tem que ocorrer durante o tratamento da obesidade, senão você não vai ter sucesso, não vai conseguir emagrecer, mas você ficar fazendo dietas mirabolantes, porque alguém disse que tem que fazer aquilo para emagrecer. Odeio proteína e faço a dieta das proteínas. Sou fã de carboidrato, você vai conseguir sustentar isso a longo prazo? Então, será que não seria melhor fazer uma modificação que você consiga sustentar a longo prazo, mesmo que no início seja um pouco mais rigoroso para ter um pouco mais de perda de peso? Então, cuidado com os mitos relacionados a dieta. Procure um bom profissional para te orientar. E aí, que eu já faço o link também em relação à obesidade infantil. Eu também sou endocrinopediatra, atendo crianças com obesidade. E aí, é a hora onde a gente vê um monte de mito. Às vezes, na família tem uma criança que está com excesso de peso e tem um ou outro irmão que não está. E aí, quando eu falo a questão da alimentação saudável para os pais, que são o pilar quem cuida dessas crianças, os cuidadores dessas crianças são um exemplo, são um pilar. Essa criança não vai ao supermercado sozinha, não tem dinheiro, não vai na lanchonete sozinha. Então, a família tem que estar muito junto nessa questão do tratamento da obesidade infantil. E aí, quando eu falo de alimentos saudáveis, os familiares falam “Ah, mas coitado da criança que está magra, ela pode comer as porcarias.” Aí é um erro! Hábitos alimentares saudáveis se encaixa bem para todo mundo. Você não tem que comer alimentos de baixo valor nutricional só porque você não está, a criança para ficar com excesso de peso, realmente é muito difícil. Então, não é porque ela está magra que ela pode comer qualquer coisa. Inclusive uma construção de uma boa educação alimentar, saber ter o paladar para alimentos saudáveis, saber escolher os alimentos é extremamente importante nessa primeira infância, talvez tão importante quanto ensinar outras disciplinas, como matemática, ler e escrever. A criança que aprende a se alimentar de maneira saudável, ela vai, muito provavelmente ser um adulto mais saudável. A alimentação é a base de muitas doenças. Então, se alimentar de forma saudável não está só associada a peso. É para todo mundo, é para todo mundo da família. Não é só para aquela criança que está com excesso de peso. Então a criança que está magra também não deveria comer as tranqueiras. E isso é outro mito associado à obesidade. Ainda sobre obesidade infantil, que criança gordinha é criança saudável. Isso é um grande mito! A obesidade infantil traz muitas repercussões deletérias, não só físicas para o corpo, mas também psíquicas, psicossociais, essas crianças infelizmente, sofrem bullying isso tem que ser visto com seriedade. Então criança gordinha, não é criança saudável. Criança saudável é aquela que se alimenta bem, que está no peso adequado, que dorme bem e que pratica atividade física. Isso é saúde da criança! Eu queria finalizar também falando em relação aos grandes sabotadores da perda de peso, não é incomum que quando eu estou tratando os pacientes com obesidade, eles começam a perder peso. Sempre tem alguém ou alguém que quer bem aquele paciente às vezes familiar, mãe, esposa, que começa a falar “Nossa, você está emagrecendo demais. Você deve estar doente.” E a pessoa estava obesa. Então, se ela estava doente, agora está se tornando saudável. E aí começam os sabotadores “Não, você já tem que parar de emagrecer. Você tem que parar de tomar remédio. Você vai adoecer.” Grandes mitos! Envia esse vídeo aqui para quem faz isso. Você tem algum sabotador que, claro, na melhor das intenções, não é por falta de conhecimento a pessoa falou isso. O excesso de peso é que está vinculada à doença. Quando a pessoa se trata, fica com peso normal, ela não está doente, ela está ficando saudável. Ela estava doente e o medicamento está ajudando ela nesse processo. Se ela não se tratasse, muito em breve ia estar tomando um bolo de medicamentos para o colesterol, para a obesidade, para a pressão. Então, cuidado, se você é um sabotador, se você está perto de sabotadores, e vira esse vídeo para eles, cuide de quem está tratando a obesidade, ajude, já é tão difícil esse tratamento. E se a pessoa ainda fica circulada, as pessoas que têm conceitos errados em relação a obesidade, isso vai dificultar ainda mais o sucesso desse paciente que está tratando a obesidade. Esse vídeo foi importante para você se você acha que pode ajudar alguém a se conscientizar sobre o tratamento da obesidade, inclusive a obesidade infantil, encaminhe compartilhe para quem possa se beneficiar com esse vídeo, curta. Aproveita para se inscrever no canal. Você vai estar sempre, ativando as notificações, recebendo notícia de novos vídeos, conteúdo de qualidade e não deixe, se você, tem luta contra a obesidade, de procurar um profissional que trata a obesidade com respeito, que vai respeitar essa condição, como ela deve ser tratada!

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