A palavra cetogênica vem de “cetose” que é um estágio do metabolismo do corpo que acontece quando há ausência de glicose no organismo, e este utiliza-se da gordura para produzir a energia necessária para as atividades do dia a dia. De forma simplificada, “queimando gordura” a consequência desse estado é a perda de peso. Por terem uma ação poderosa no emagrecimento, é que as dietas cetogênicas tornaram-se tão famosas.
O conceito de “dieta cetogênica” existe desde 1920, quando foi desenvolvida nos Estados Unidos para ser empregada no tratamento de epilepsia refratária em crianças. Hoje, as dietas cetogênicas são utilizadas por muitas pessoas com o objetivo de perda de peso e gordura. Baseando-se nesse conceito surgiram muitas dietas como a Atkins, a Dukan, com a promessa de perda de peso rápida e ainda, sem “passar fome”. Isso porque os corpos cetônicos geram uma sensação de náusea. Experimentamos a “cetose” quando ficamos longo períodos em jejum e a fome “simplesmente passa”. Outro benefício das dietas cetogênicas é a mínima perda de massa magra (músculos) pelo fato de serem ricas em proteínas.
Para provocar cetose deve-se fazer uma redução drástica na ingestão de carboidratos, e é nesse conceito que as dietas cetogênicas estão baseadas. A dieta cetogenica também tem benefícios para o controle de outras doenças como o diabetes mellitus.
Há, atualmente, muitas opções de dietas cetogênicas, além disso há empresas especializadas em fornecer um cardápio adaptado à essa dieta. Mas, fique atento, as dietas cetogênicas devem ser realizadas com seguimento e orientações médicas.
Quer saber mais sobre dietas cetogênicas, marque uma consulta com seu endocrinologista.
Autor: Dra Lorena Lima
