Os nódulos tireoidianos podem ser observados pelo paciente ou durante um procedimento radiológico, como ultrassonografia de tireóide, de carótidas, tomografia computadorizada do pescoço e etc. Vários problemas diferentes podem causar nódulos tireoidianos. O mais importante após descobrir um nódulo tireoidiano é excluir que trata-se de um câncer, que correspondem a aproximadamente de 4 a 6% de todos os nódulos tireoidianos.
Nesses casos, a prevalência de câncer é mais elevada em certos grupos como:
- Crianças
- Adultos com menos de 30 anos ou maiores de 60 anos
- Pacientes com história de irradiação da cabeça e pescoço
- Pacientes com história familiar de câncer de tireóide
A prevalência de câncer é mais baixa nos nódulos:
- Em bócios multinodulares
- Hiperfuncionantes (ou chamados de “quentes”), ou seja, que produzem muito hormônio tireoidiano levando o paciente ao hipertireoidismo.
O que podemos sentir quando temos um nódulo tireoidiano?
- Podem ser completamente assintomáticos
- Podem causar rouquidão
- Sintomas compressivos na garganta (“sensação de aperto”)
- Se o nódulo for hiperfuncionante pode levar a sintomas de hipertireoidismo (palpitações, irritabilidade, insônia, emagrecimento)
Como o nódulo deve ser avaliado?
Inicialmente deve ser avaliado com ultrassonografia da tireóide a avaliação da função tireoidiana através das dosagens dos hormônios que a tireóide produz (TSH e T4 livre).
Eventualmente é necessário a solicitação de cintilografia da tireóide. Dependendo das características do nódulo ao Ultrassom ele deve ser puncionado (o que chamamos de PAAF – punção aspirativa por agulha fina).
A decisão se o nódulo precisa ser retirado por cirurgia ou não depende do resultado da PAAF. Eventualmente a PAAF pode ser inconclusiva sendo necessária a repetição do procedimento. A PAAF é um procedimento pouco doloroso acompanhado de poucos riscos ao paciente.
Os paciente com nódulos devem manter seguimento regular com Endocrinologista.
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