Para entender qual o tratamento mais adequado ao paciente com problemas na coluna, o médico especialista vai passar por algumas etapas:
- Analisar os sinais de alerta
- Solicitar exames de imagem
- Eleger a cirurgia ou o tratamento clínico
Quando nos referimos à coluna vertebral, existem alguns critérios que podem ser facilmente observados como sinais de alerta: dor muito intensa, febre, se o paciente sofreu algum trauma na coluna, se há históricos de câncer na família, entre outros.
O comprometimento neurológico também será um ponto importante para a investigação nessa fase inicial. Se o problema afetar a coluna cervical, por exemplo, é possível que o paciente experimente irradiação dos sintomas para os membros superiores do corpo (braços), como perda de força e alteração da sensibilidade. Da mesma forma, se o problema afetar a coluna lombar, essa irradiação poderá se manifestar nas pernas.
Para confirmar a suspeita e garantir o diagnóstico correto, é solicitado um exame de imagem, como a ressonância magnética. Ele é crucial para determinar se o tratamento mais apropriado será clínico, cirúrgico ou a combinação dos dois.
Um exemplo de combinação é um paciente com comprometimento neurológico que tenha recebido indicação cirúrgica: pode ser que, após a cirurgia, ele continue com uma abordagem clínica após, para tratar a causa do problema e tentar evitar que seja necessária outra cirurgia no futuro que auxilie nos sintomas, de dores, por exemplo.
Objetivos dos tratamentos
A cirurgia de coluna é indicada como uma intervenção imediata para resolver o comprometimento neurológico.
Já a parte clínica é trabalhada mais a longo prazo, para tratar as causas do problema que podem ser extensas e multifatoriais, como: genética, má postura, excesso ou ausência de exercício físico, entre outros. Essa abordagem é, normalmente, feita com medicação e fisioterapia, para trabalhar a postura e prevenção de novas doenças da coluna.
Vale lembrar que cada caso será decidido de forma personalizada, de acordo com o histórico de saúde do paciente.
Para saber mais sobre este assunto, convido você a assistir um bate-papo que tive com Mariana Vita, fisioterapeuta do núcleo de neurocirurgia do Instituto Amato, no canal do Youtube do Instituto Amato.