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A Verdade Sobre a Cirurgia de Hérnia de Disco: Não É Uma Remoção Total do Disco

A cirurgia de hérnia de disco é um procedimento médico complexo que muitas pessoas acreditam envolver a remoção completa do disco vertebral. No entanto, essa concepção não é inteiramente correta. Vamos esclarecer como realmente funciona essa cirurgia e desmistificar a ideia de que a coluna fica “osso com osso” após o procedimento.

Sumário

O vídeo explica detalhadamente o procedimento cirúrgico para hérnia de disco, desmistificando a ideia de que todo o disco vertebral é removido durante a cirurgia. A estrutura do disco é descrita, destacando suas partes: o ânulo fibroso e o núcleo pulposo. O vídeo aborda as condições em que parte do disco é retirada para evitar a recidiva da hérnia e esclarece que, em muitos casos, a remoção total não é necessária, pois os ligamentos e articulações auxiliam na estabilidade vertebral. Também são discutidas técnicas que envolvem a colocação de implantes ou próteses. Importante destacar que a maioria das hérnias de disco pode melhorar sem intervenção cirúrgica. O vídeo conclui enfatizando a função da cirurgia de descomprimir o nervo afetado, não de remover completamente o disco.

Na cirurgia de hérnia de disco, todo disco é retirado. Se a hérnia sai inteira, a coluna fica o osso com osso. Fica aqui até o final, que eu garanto que você vai entender. Bom, cabe aqui inicialmente uma explicação a respeito da doença da hérnia de disco o disco vertebral é uma estrutura cartilaginoso composta por uma camada mais grossa, o ano fibroso e uma mais gelatinosa, o núcleo popozão. O pessoal gosta bastante de comparar com aquela goma de mascar ou Babalu acabei entregando minha idade aqui, nem sei se existe mais essa goma de mascar, mas de qualquer forma é uma boa analogia. Só que o núcleo do disco ele não é líquido. apesar dele ser mais mole do que a capa dele, ele é um pouco cartilaginoso e a principal função do disco vertebral é a absorção do impacto entre duas vértebras entre os dois corpos vertebrais e com o desgaste do disco entre vertebral, é comum que ocorram abaulamento por torções duas partes do disco e tanto do ano quanto do núcleo, e por vezes a capa, ela pode se romper e ocorrer a extrusão do núcleo do disco são essas alterações, seja a protrusão, a extrusão ou mesmo o abaulamento, que podem comprimir as estruturas neurais e causar dor deste neurológico e, enfim, serem possíveis de tratamento cirúrgico. Bom, na cirurgia, se a maior parte do ano for retirada, o disco fica muito aberto e a maior parte do núcleo também precisa ser removida para que não ocorra uma recidiva precoce da área de disco. Nessa situação, essa preocupação do paciente ficar osso com o osso é possível sim de acontecer. Geralmente não tem necessidade de remoção total do disco, especialmente se não está programada nenhuma colocação de próteses entre as vértebras e o disco remanescente associado aos ligamentos e as articulações de trás da coluna, eles acabam segurando as vértebras no local. Ocorre uma cicatrização entre elas no local do disco. de fato a remoção de tecido for muito agressiva, pode sim haver um colapso amento vertebral e o fato de ficar osso com o osso pode eventualmente gerado dor e necessidade de outros procedimentos no futuro. importante entender que o que precisa ser retirado na cirurgia de hérnia de disco é a parte do disco que está comprimindo o nervo e que geralmente é formado pela parte extrusão, que é o núcleo que sai do lugar, ou então por parte do núcleo que está querendo sair do lugar. Mas que está contido pela capa, pelo ano, são as por outros dois de disco. Nesses casos, o ano ele é aberto na cirurgia e o núcleo doente é retirado e o restante do disco é poupado ao máximo para que ele continue exercendo sua função de absorção de impacto. Existem técnicas cirúrgicas em que a maior parte do disco precisa ser removida. São técnicas em que nós programamos a colocação de um implante entre os corpos vertebrais, ou seja, no local onde o disco se encontra e vai ser retirado. E esses implantes eles podem funcionar como um calço e são os chamados de Kages ou então de espaçadores entre somáticos. Ou então eles podem ser discos artificiais que funcionam como os discos naturais para absorver impacto e permitir uma mobilidade do segmento. Cada uma dessas técnicas tem a sua indicação precisa, mas são técnicas que raramente são necessárias para o tratamento de uma hérnia de disco simples. Em geral, sabe se que a maioria das hérnias de disco melhoram sem cirurgia, ou seja, com o tratamento clínico, medicamentos, infiltrações. Portanto, na maioria das vezes, se uma cirurgia precisou ser indicada a cirugias mais simples, como a remoção endoscópica desses fragmentos que comprimem o nervo associado então a uma reabilitação pós operatória são suficientes para resolução da maioria dos casos. descartando a necessidade de cirurgias com prótese, pelo menos num primeiro momento. Bom, como um dos objetivos da cirurgia minimamente invasiva da coluna é a remoção da compressão neural, preservando as estruturas sadias, é importante entender que a cirurgia de risco não é uma cirurgia estética do disco, é uma cirurgia para liberar um nervo e a cirurgia não tem condições de trazer um disco novo. Será o mesmo disco com a bola Mentos ou por outros homens. O que é importante ser removido é a compressão do nervo. Não há necessidade remover todo o disco e nem toda a produção, e especialmente se aquela capa do disco ainda tem condições de exercer sua função, que é o espaçamento entre os corpos vertebrais para manter o núcleo remanescente ali dentro, absorver o impacto e promover uma boa movimentação entre as vértebras. Isso é importante porque muitos pacientes, até antes da cirurgia, questionam se depois do procedimento, ele precisará realizar um novo exame para ver se a hérnia foi totalmente removida. muitos fazem esse exame esperando que não haja mais nenhum abaulamento ou nenhuma protrusão esperando um disco totalmente novo. justamente essa grande vantagem que a cirurgia endoscópica traz, que é a preservação do máximo de disco, mesmo que ele esteja um pouco abaulado um pouco por tudo impossível realizar um exame no pós operatório e ver um disco intacto, sempre haverá alterações num disco que foi manipulado. E se o cirurgião, ele manteve ali aquela capa, o ângulo fibroso, é porque ele ainda este ainda tem condições de exercer a sua função, mesmo que ele não esteja abaulado ou um pouco protrusão. Outro dado interessante é que um exame pós operatório ele não é necessário na maior parte dos casos, porque se houve melhora da dor é porque a compressão neural melhorou. E é interessante que se for realizado um exame antes de dois meses esse exame, ele pode trazer informações que podem atrapalhar o curso do tratamento. Tem um trabalho publicado em uma das principais revistas internacionais de street coluna A Spine, por um autor chamado Webber, que demonstra que um exame de ressonância feita após a cirurgia diária de disco ele pode apresentar uma massa residual sugestiva até mesmo de hérnia de disco em até 47% dos casos. Se essa ressonância for feita após seis semanas e essa massa, ela pode ser confundida com hérnia de disco, mas está normalmente presente, na maioria dos casos, metade dos casos. Além disso, pode se observar um deslocamento dos nervos em até 24% dos casos em até seis semanas, sendo totalmente normal nos pacientes que estão assintomáticos. E esse estudo? Ele conclui que a conduta nesses casos em que a alteração dos exames de imagem deve ser expectante, ou seja, esses pacientes não devem ser submetidos a nova cirurgia caso estejam melhor do que antes da cirurgia ou igual, deve se aguardar um tempo de pelo -2 meses para se tomar alguma conduta diferente com um novo exame de imagem. Essa nova ressonância pode levar a abordagem totalmente desnecessária. Se esses achados forem mal interpretados pelo cirurgião de coluna. Isso é fácil de entender. Se a gente volta pra história natural da doença, em que a maioria dos casos de hérnia de disco dolorosa se cura em algumas semanas e em muitas outras situações. Pacientes que fazem ressonância por outros motivos encontram se hérnia de disco e essa não está não é a causa do problema ali do paciente. Ou seja, eles de disco são frequentemente observadas em ressonâncias magnéticas de pacientes assintomáticos, sem sintomas nenhum. Sendo assim, não há sentido e realizar a retirada total da hérnia. O que precisa ser realizado na cirurgia é a descompressão neural. Se esse vídeo foi útil para você, encaminho algum amigo ou familiar que também possa se interessar por esse assunto e fique ligado nos vídeos que eu posto aqui nesse canal. Um abraço a todos.

Entendendo a Estrutura do Disco Vertebral

Primeiramente, é essencial compreender a anatomia do disco vertebral. Ele é composto por duas partes principais: o ânulo fibroso, uma camada externa mais resistente, e o núcleo pulposo, uma parte interna mais gelatinosa e menos densa. Essas estruturas funcionam como amortecedores entre as vértebras, absorvendo os impactos e permitindo a movimentação da coluna de maneira fluida e segura.

O Que Acontece Durante a Cirurgia?

Durante a cirurgia de hérnia de disco, o objetivo principal não é remover o disco inteiro, mas sim a parte que está causando compressão nos nervos espinhais, o que resulta em dor e outros sintomas neurológicos. Geralmente, isso envolve a remoção de fragmentos do núcleo pulposo que se protraiu através de uma ruptura no ânulo fibroso.

A Questão da Remoção Total do Disco

Em alguns casos mais severos, uma maior quantidade do disco pode ser removida para evitar recidivas da hérnia. No entanto, mesmo nesses casos, raramente se remove todo o disco. A remoção total só ocorre em circunstâncias específicas, como quando há planos para a colocação de uma prótese ou implante que substituirá a função do disco natural.

O Mito do “Osso com Osso”

A preocupação de que a coluna vertebral fique “osso com osso” é um mal-entendido comum. Na realidade, mesmo após a remoção significativa de material discal, a coluna não fica simplesmente com os ossos em contato direto. Estruturas como ligamentos e articulações facetárias ajudam a manter a integridade e o espaçamento vertebral. Além disso, o processo de cicatrização pode levar ao desenvolvimento de tecido fibroso no local do disco removido, contribuindo para a estabilidade da coluna.

Conclusão

A cirurgia de hérnia de disco é mais uma questão de aliviar a pressão sobre os nervos do que uma eliminação completa do disco vertebral. As técnicas modernas e os avanços na cirurgia da coluna buscam preservar o máximo de estrutura discal possível, promovendo uma recuperação eficaz e mantendo a funcionalidade da coluna.

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