Aproximadamente 20% das pessoas na faixa etária de 20 anos e 80% dos pacientes com idade a partir de 80 anos apresentam algum sinal de degeneração no disco vertebral. Porém, isso não quer dizer que elas terão algum sintoma ou doença de coluna.
Existem diferentes classificações do desgaste do disco, geralmente baseadas na ressonância magnética. A mais usada é a de Pfirrmann, que vai de 1 a 5, sendo 1 um disco normal e 5 quando o disco está totalmente colapsado.
O sinal de degeneração do disco intervertebral no exame de ressonância não é sinônimo de doença. Isso porque é muito comum encontrarmos esse quadro na população normal, e quanto maior a idade da pessoa, maior a probabilidade.
Se não há sintomas não é preciso se preocupar, muito menos repetir a ressonância, já que o desgaste do disco vertebral não necessariamente resultará em uma doença. Mas pode ser um sinal para que cuidados sejam tomados.
Se houver sintomas, procure um especialista
Diante da presença de sintomas, é importante conversar com um especialista para investigar os motivos e receber o tratamento mais adequado.
As opções conservadoras de tratamento incluem medicamentos, fisioterapia, atividades físicas e até mesmo repouso.
Já as opções cirúrgicas incluem procedimentos minimamente invasivos, como a endoscopia da coluna.
A técnica pode ser utilizada para tratar diversas doenças que causam compressão dos nervos, como osteófitos (bico de papagaio), estenoses, cistos e tumores, além das hérnias de disco em coluna lombar, cervical e torácica.
É utilizado um endoscópio associado a uma câmera, pelo qual o neurocirurgião acessa o local, remove a hérnia de disco ou outra lesão, e descomprime as estruturas neurais. Tudo com dano mínimo às estruturas da coluna e preservação máxima das articulações, ligamentos e musculatura, através de uma incisão de 0,8 a 1 cm, que é fechada com um ponto e recebe um pequeno curativo.