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Derrames e a carótida

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Resumo:

O Dr. Alexandre Amato aborda a relação entre derrame (AVC) e a artéria carótida. A carótida, que passa pelo pescoço, leva sangue ao cérebro. O AVC ocorre quando há obstrução ou estenose da carótida, levando à isquemia cerebral. A placa aterosclerótica é uma obstrução gradual, relacionada a fatores de risco como tabagismo, hipertensão e má alimentação. Identificar a placa precocemente permite tratamento antes de um AVC ocorrer. O tratamento pode ser clínico, controlando fatores de risco, ou cirúrgico, removendo a placa ou usando um stent.

 

Transcrição: Olá, sou doutor Alexandre Amato, sou cirurgião vascular do Instituto Amato. E hoje vamos falar sobre derrame e a carótida. O derrame (AVC) todo mundo já ouviu falar de uma maneira ou de outra já sabe mais ou menos o que que é. Agora, o que é a carótida e qual a relação entre os dois? Bom, o AVC o derrame é uma maneira ou de outra a falta da irrigação ou uma isquemia de uma parte do cérebro e onde o cérebro deixa de funcionar, a carótida é a artéria que passa pelo pescoço e leva o sangue ao cérebro, essa artéria nós temos dos dois lados as artérias carótidas e as artérias vertebrais, são as 4 principais artérias que irrigam o nosso cérebro, quando nós temos um entupimento ou uma estenose ou uma placa de aterosclerose nessa artéria nós podemos ter uma diminuição da irrigação do cérebro e também pequenas embolizações, pequenas as partículas que vão para o cérebro e que podem diminuir a irrigação lá em cima. Então, o que que é a placa? A placa aterosclerótica nada mais é do que uma oclusão gradual dessa artéria até um ponto em que ela pode ocluir por completo. Essa placa ela não aparece da noite para o dia, é uma doença que ocorre lenta e progressivamente, normalmente está associada a todos os fatores de risco da aterosclerose, como cigarro e hipertensão e alimentação muito gordurosa, tudo isso está relacionado com a formação da placa, mas um aspecto muito importante que as pessoas não entendem é, quando fazem o exame identificam essa placa aterosclerótica na carótida e já começa a ser associado com a ideia do AVC, com a ideia do derrame. Na realidade a identificação dessa placa dessa estenose ela não significa que o paciente vai ter um AVC, essa é uma das grandes vantagens da medicina atual é quando a gente identifica a doença num paciente assintomático, que não tenham o sintoma ainda da doença e é aí que a gente pode atuar para prevenir a evolução para um AVC o derrame. Então quando a gente identifica a estenose em um momento assintomático em que o paciente não percebeu ainda que tinha essa lesão, esse é um momento bom em que a gente pode começar o tratamento, porque não aconteceu nada não teve o derrame, não teve um AVC ainda. Obvio, também tem os casos em que já ocorreu, mas hoje eu estou falando sobre os pacientes assintomáticos. Então, identificado a doença existe o tratamento clínico e o tratamento cirúrgico. O tratamento clínico consiste em medicações principalmente para tratar os fatores de risco, parar com os hábitos de vida deletérios, como o cigarro principalmente, melhorar a alimentação e dependendo do grau de estenose, veja bem, aqui nessa placa ela pode estar tão ocluída que pode ser necessário já alguma cirurgia. E hoje em dia nós temos a cirurgia aberta mas temos também a cirurgia endovascular. A cirurgia aberta consiste em um corte no pescoço, onde a gente retira essa placa e abre o caminho para um fluxo adequado para o cérebro ou a cirurgia endovascular que é um pequeno furinho nessa ateria, na artéria da virilha normalmente e que a gente coloca um stent e esse stent vai abrir essa artéria novamente. Então, identificado o problema não é para entrar em desespero, a estenose de carótida ela deve ser acompanhada pelo cirurgião vascular, quando identificada no paciente assintomático que não teve o derrame não teve o AVC ainda, há muito a ser feito. Então, o tratamento Clínico consiste principalmente no controle dos fatores de risco então, tabagismo parar de fumar imediatamente e controle das outras doenças associadas e alguns medicamentos para estabilização dessa placa, mas se a estenose ou a placa já foi muito grande, já tiver muito apertada, estiver passando pouco sangue ou essa placa for de alto risco para a embolização, pode ser necessário a cirurgia. Lembrando que eu estou sempre aqui para tirar as suas dúvidas. Esse foi um assunto muito pedido nas nossas redes sociais, entre você também nas nossas redes sociais solicite um assunto da competência vascular e compartilhe o nosso vídeo. Muito obrigado.

 

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