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Dicas para parar de fumar.

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Você sabia que fumar pode prejudicar seriamente a sua saúde, aumentando o risco de doenças graves como infarto, AVC e câncer? A nicotina e o monóxido de carbono presentes no cigarro agridem o organismo humano de várias formas, podendo desencadear mudanças no ritmo cardíaco, hipertensão e arteriosclerose. No entanto, há uma esperança para aqueles que abandonam o vício. Descubra como parar de fumar e prevenir esses problemas de saúde, garantindo uma vida mais longa e feliz.

O vídeo aborda o tema do tabagismo e como ele está relacionado à doença arterial periférica e à aterosclerose. O cigarro é o principal fator de risco removível, o que significa que sua eliminação tem um efeito benéfico significativo na saúde. O cigarro contém mais de 4000 componentes, e muitos deles são tóxicos, como a nicotina e o monóxido de carbono, que aumentam a inflamação e a coagulabilidade, além de causar dano endotelial, na matriz proteica e às plaquetas. O cigarro é o único fator de risco removível para a doença arterial periférica. O vídeo fornece dicas para quem quer parar de fumar, como adiar o primeiro cigarro do dia e preencher o horário que você mais fuma com algo saudável. O vídeo enfatiza que a parada do tabagismo aumenta a sobrevida em pacientes com doença vascular periférica e melhora os resultados do tratamento.

Olá! Sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, e hoje vou falar sobre o tabagismo, sobre o ato de fumar e a má circulação. O tabagismo é o principal fator de risco para doença arterial, para a aterosclerose, para a doença arterial periférica, 90% dos pacientes com doença arterial obstrutiva periférica, ou seja, a aterosclerose, fumam! Tanto que em algum momento da minha vida eu parei de perguntar para o paciente se ele fumava ou não na consulta, se ele veio com uma doença arterial obstrutiva periférica e eu já fiz o diagnóstico. Eu já falei para ele parar de fumar antes mesmo, de perguntar se ele fuma. Eu já sei, já estava fumando. Está tão ligada com a doença que é quase que instintivo. 75% dos casos de aterosclerose periférica são causados quase que exclusivamente pelo tabagismo, então eu posso falar que uma especialidade inteira da medicina, ela existe por causa do cigarro. Então a gente tem que levar isso muito a sério. Além do mais, o cigarro é o único fator de risco removível, ou seja, a gente pode tirar completamente, os outros fatores de risco, a gente não tem o que fazer. Então, a idade, por exemplo, que eu posso fazer com a idade? Não dá para parar de ficar mais velho ou outras doenças, como pressão alta, a gente consegue tratar, controlar, mas eu não consigo remover. O cigarro, a gente consegue remover. Então, a gente tem que levar a sério a importância do tabagismo na doença vascular. O cigarro contém mais de 4000 componentes, muitos deles tóxicos. A nicotina que todo mundo fala é só um desses 4000. E o efeito da nicotina vai ser aumento da coagulação. Então, além do cigarro aumentar a inflamação, ele aumenta a coagulabilidade. Então, ele vai causar essas placas ateroscleróticas e vai aumentar a suscetibilidade delas a formar um trombo, a entupir as artérias. Além da nicotina, outro que causa muito da é o monóxido de carbono. O monóxido de carbono, ele vai ligar com a nossa hemoglobina de forma difícil de separar. Então a gente tem que lembrar que vai ter a nicotina, vai ter o monóxido de carbono, mas vai ter quase 4000 componentes, outros tóxicos que vão piorar a sua saúde. E aí, quando a gente pensa em todos esses componentes, cada um deles vai atuar por uma via diferente. Então, vão causar inflamação e dano, mas vão causar lesão, inflamação, dano endotelial. Vão causar também dano na matriz proteica, vão atrapalhar o metabolismo lipoproteico, vão danificar as plaquetas e as plaquetas. Quando elas são danificadas, a gente tem que esperar o nosso corpo fazer outra. Vão aumentar o stress oxidativo e vão aumentar a adesão de monócitos, que nossas células de defesa, que é o início da aterosclerose. E é isso que dá o start, aí começa a lesar a placa aterosclerótica. Então a gente tem que fazer todos os nossos esforços para conseguir parar de fumar. Então a gente tem que lembrar que o cigarro causa uma dependência psíquica e uma dependência química. E a gente tem que abordar esses dois lados da moeda para conseguir ter um resultado melhor. A dependência psíquica é aquela e aquela rotina, tomo um cafezinho e vou fumar um cigarro. Ou fumo o cigarro junto com uma roda de amigos. Então é aquela necessidade do bem estar. A dependência química não, a dependência química é causada pela nicotina. Então, ao retirar a nicotina, começa a ter sinais de abstenção dessa droga. Ao parar de fumar, vai melhorar o risco cardiovascular e isso a médio e longo prazo, mas você já vai sentir o benefício rapidamente. Então parou de fumar 8 horas depois, já vai ter uma melhora dos níveis de oxigenação do seu corpo. Em dois dias, já está recuperando um olfato mais próximo da normalidade. Em dez meses, um ano já vai diminuir a tosse, irritação e até mesmo a fadiga que o cigarro traz. Em oito semanas, já normaliza a viscosidade sanguínea, ele vai ficar muito mais próximo do normal. Agora, para quem já tem a doença vascular periférica, já tem aterosclerose, parar de fumar aumenta a sobrevida. Ou seja, são os pacientes que param de fumar são aqueles que vão viver mais, vão viver melhor, porque têm menos sintomas, têm menos complicações do tratamento da doença vascular. Resumindo, quem tem a doença vascular e para de fumar vai ter um resultado melhor com o tratamento. Então, não adianta colocar a culpa no seu médico, no tratamento, se você não fez a sua parte, que é parar de fumar, e eu vou te ajudar nisso. Então, no tratamento que a gente tem, a gente tem o aconselhamento. Então até esse vídeo aqui faz parte do aconselhamento. Então eu te aconselho a parar de fumar, te oriento a parar de fumar. Então o profissional vai ter que te dar essa orientação. Eu lembro de um paciente que veio aqui no consultório e veio numa situação crítica, já quase amputação. Aquela conversa chata que a gente nunca quer ter com ninguém. Estava ele, a esposa aí, super chateado, “Puxa vida, ninguém falou disso pra mim antes!” A esposa deu uma cotovelada nele e falou assim “Como não? A gente fala pra você parar de fumar desde sempre e você não para, como ninguém falou?!” Então, esse é o recado, esse é o aconselhamento. A gente vai avisando desde o início, não adianta chegar na fase final da doença e aí resolver que tem que parar de fumar. Muito embora, quem chega nessas fases acaba parando de fumar, mas aí é na marra. Quem precisa fazer um tratamento vascular, tem uma taxa aí de parar de fumar que vai de 30 a 50%. Mas por quê? Porque já recebeu a notícia que vai amputar uma perna, vai amputar um dedo. A ideia não é chegar nesse ponto. Quem já tem o diagnóstico de aterosclerose, já tem claudicação, já tem dor na perna e a gente fala que tem que parar de fumar. Mas eles não estão em vias ainda de precisar de cirurgia. 25%, um em cada quatro para de fumar. Agora, quando a gente pega alguém que não tenha ainda a doença com sintoma, a gente consegue em torno de, com a orientação e com o esforço do paciente só em torno de 10%, um em cada dez que para de fumar. A ideia é aumentar esse grupo ou pelo menos te colocar nesse grupo dos 10%. Hoje em dia existem muitos medicamentos para tentar ajudar no tratamento desse vício. Um grupo de medicamento é a própria nicotina. Para diminuir aquela dependência química, então a nicotina pode vir em adesivos, a nicotina pode vir em goma de mascar, de forma que você vai dar para o seu corpo um pouquinho dessa droga para que você não sinta a abstinência, isso faz parte do tratamento. Existem algumas drogas, medicamentos que podem ser utilizados para diminuir a necessidade, essa vontade do cigarro, eles ajudam em torno de 30% e assim eu acho que a gente tem que usar, tem que usar todos os recursos, porque o fumar é tão maléfico que tudo o que estiver a disposição a gente tem que usar, nem que seja como um empurrão inicial para que você não volte a fumar. Então, vamos lá! Vou dar algumas dicas para quem está nessa fase aí de parar de fumar. O que você pode fazer para aumentar sua chance de sucesso. Para quem é fumante leve ou moderado, pode ser possível parar de fumar abruptamente. Agora, quem tem quem é fumante pesado, aí é mais difícil. Você vai ter que fazer uma diminuição da quantidade de cigarros sequencial, de forma que você em algum momento pare de fumar. Mas talvez você não consiga parar tudo de uma vez. E talvez os sintomas da abstinência não sejam tão grandes que você acaba desistindo de tentar outras vezes. Então, para que é um leve fumante moderado, o fumante mais fácil essa parar abruptamente. Para quem vai parar de forma mais lenta, é só contar o número de cigarros que está fumando por dia e a cada dia que passa, fumar um cigarro a menos. Então aí você vai em pouco tempo chegar ao zero. Outra dica é adiar ao máximo o primeiro cigarro do dia. Então é esse primeiro cigarro, ele denota muito o vício. Então, se você aumenta o tempo que você fica sem a necessidade desse primeiro cigarro, você também diminui o tempo que você vai fumar depois. Obviamente, não vai fumar mais porque deixou de fumar o primeiro. Mas a cada dia que passa você tentar ficar 15 minutos, 30 minutos a mais sem fumar ou o primeiro cigarro. Fumar cigarros de baixo teor não resolve nenhum problema. Isso realmente pode até acabar aumentando o número de cigarros final que você acaba fumando. Então, isso não é solução para o problema. Tem que preencher o horário que você mais fuma com algo saudável, porque se você estiver parado sem fazer nada, você vai acabar recorrendo ao cigarro. Então procure fazer uma caminhada, procure fazer alguma coisa saudável nesse momento pra preencher sua cabeça, preencher o vazio e não precisar do cigarro nesse momento. Elimine todos os gatilhos do cigarro, isso cada um vai ter que fazer uma avaliação própria, porque esses gatilhos são diferentes para cada um. Então, o gatilho pode ser um cafezinho, o gatilho pode ser uma reunião com os amigos, o gatilho pode ser algum local, você vai para um local e precisa disso. Então, você tem que parar, pensar e identificar quais são seus gatilhos. E mudar um pouquinho a sua vida para que esse gatilho não exista mais. Então, eu ouço sempre aqui no consultório “Ah, eu sou o fumante do bar. Na hora que eu bebo, eu fumo.” É aquela piada, né? O cara que falar eu não bebo muito, mas é que quando eu bebo um pouquinho, me transformo numa pessoa que essa sim, bebe bastante. Então a gente tem que tomar cuidado com esses gatilhos. Então identifique esses gatilhos e tire, se é o cafezinho, mude o cafezinho, mude de horário, ou tome o cafezinho em um local em que não pode fumar, transforme esse momento em uma situação mais difícil de acontecer e transforme esse momento numa situação que não é confortável. Então, muitas vezes você pode estar num grupo de amigos, num um bate papo gostoso, e esse é o gatilho para o cigarro. Então, o cigarro está inconscientemente, ligado a essa, a essa reunião gostosa com os amigos. Transforme essa esse momento do cigarro numa situação incômoda, não em uma situação agradável. E essa situação incômoda pode ser um local ruim, um local que você senta, um banco duro, sozinho. Tem que ser uma situação desagradável, como se você estivesse de castigo para ir fumar, fazendo isso algumas vezes. O seu cérebro não vai ter mais o reforço positivo, não vai ter a recompensa. “Puxa, eu fui fumar e tive uma conversa gostosa com os meus amigos. Fui fumar e fiquei sentado numa cadeira dura, desconfortável, sozinho isolado. Por que vou fazer isso de novo?” À medida que você faz isso várias vezes, isso pode acabar entrando na sua mente lentamente. Utilize os substitutos de nicotina, lembre que a nicotina ela causa uma dependência química e, dependendo da quantidade da sua dependência, você vai precisar repor ela por um tempo, obviamente diminuindo, gradativamente. O médico pode te ajudar no protocolo de como fazer isso de forma segura. Busque ajuda, não tenha vergonha, busque ajuda médica, peça ajuda para seu médico. Ele vai ter ferramenta para te ajudar e se ele não tiver, ele vai te indicar alguém que tem, busque ajuda psicológica, uma psicoterapia pode ajudar. Busque ajuda de quem quer que seja, pode buscar ajuda do padre, pode ajudar a buscar ajuda de um hipnólogo de quem quer que seja. Não fique sozinho nessa luta! Que fique claro que o cigarro, ele dá essa sensação de bem estar momentânea, mas acaba piorando o problema. Isso é fácil de racionalizar. Se a gente usa o nosso cérebro, lógico, a gente fala “Puxa vida, é óbvio eu vou fumar um cigarro. Vou piorar a minha doença.” Só que a moeda de troca da nicotina é a sensação bem estar, às vezes vence isso. Então a gente tem que colocar o nosso cérebro lógico na frente. A gente tem que tentar racionalizar isso. Antes de fumar o cigarro, pense ou porque está fazendo isso, pense nas suas razões para parar de fumar. Sua razão pode ser querer ver a formatura de um filho, pode ser querer ver o casamento de uma filha. A gente tem que usar esses objetivos maior Às vezes, não só parar de fumar, porque o que o médico disse, às vezes isso não é, não é forte o suficiente para te convencer. Mas sabendo que o cigarro pode te matar e matar cedo, talvez você queira ver algum evento grande na sua família. Queira ver seus netos crescerem, queira ver alguma coisa significativa na sua vida. Gostou do nosso vídeo? Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com seus amigos, e espera um pouquinho que eu vou colocar o próximo que você vai assistir e vai gostar!

O hábito de fumar costuma estar intimamente ligado ao estado emocional do individuo. Ele, comprovadamente, agride o organismo humano de várias formas. Destaque­se, pelo menos, dois constituintes nocivos do fumo: a nicotina e o monóxido de carbono que, passando pelos pulmões chegam ao sangue prejudicando ainda mais a saúde. O primeiro ­ a nicotina aumenta a freqüência do ritmo do coração e eleva a pressão arterial, podendo desencadear arritmias, ou seja, mudança no ritmo do coração. Está comprovado que após cada cigarro fumado há intensa vasoconstrição com grande diminuição do calibre das artérias e arteriolas, tanto periféricas como dos órgãos vitais e aceleração do ritmo cardíaco. A repetição freqüente desse fato agrava lenta e progressivamente o quadro hipertensivo. O segundo ­ o monóxido de carbono ­ decorre da combustão das substâncias orgânicas, ocupa nos glóbulos vermelhos o espaço do oxigênio e assim, diminui a capacidade da hemácia em transportar este elemento para os tecidos. Tais substâncias lesam a parede da artéria e aumentam a formação de placas de ateroma desencadeando ou agravando a arteriosclerose. Esta doença determina em, todas as artérias do organismo endurecimento generalizado, pontos fracos que se transformam em aneurismas, estenoses que levam à trombose piorando os problemas decorrentes da idade, bem como agravando doenças preexistentes ou que venham a se apresentar.

Está provado que o perigo do indivíduo vir a apresentar acidente vascular cerebral, infarto do coração, trombose arterial e gangrena, aumenta proporcionalmente com o número de cigarros fumados diariamente e, por outro lado, o maior tempo de vício aumenta a possibilidade de maior incidência de câncer do pulmão e da bexiga. Essas doenças nem sempre são fatais, mas prejudicam seriamente a qualidade de vida do indivíduo. Já foi provado que o fumo reduz a probabilidade de uma vida mais longa: 40% dos fumantes inveterados, ou seja, aqueles que fumam mais de 20 cigarros ao dia, morrem antes de chegar à aposentadoria, taxa que cai para 15% entre os não fumantes. Um entre três homens de 40 anos que fumam mais de vinte cigarros por dia morrerá antes da idade de se aposentar. Convém ter em mente que a ilusão do filtro nos cigarros não afasta seus efeitos maléficos, admitindo­se até mesmo, que ele proporcione maior concentração de monóxido de carbono.

O fumo potencializa alguns Fatores de Risco da Arteriosclerose como hipertensão, hipercolesterocemia, diabetes, obesidade que geralmente estão associados ao sedentarismo. Esses fatores levam à conseqüências desastrosas, aumentado a mortalidade entre fumantes que chega a ser duas vezes maior do que entre os não fumantes com incidência significativamente maior de morte súbita.

Há uma esperança para aqueles que abandonam o vício: após um ano de abstinência o risco de problemas cardiovasculares diminui, igualando­se ao da população de não fumantes.

 

Alguns conselhos para o fumante que quer parar:

  1. O dia de parar: é bom marcar uma data específica e parar completamente naquele dia;
  2. Contar a todos que está parando de fumar ­ isto dará suporte e coragem ao se sentir tentado a novamente acender um cigarro;
  3. Encarar cada dia como um novo desafio. O começo de um dia representa o início de uma barreira a ser ultrapassada. Mais um dia sem fumar é mais uma etapa vencida;
  4. Identificar os momentos do dia em que o desejo pelo cigarro é mais acentuado, e ocupar as mãos durante estes momentos com alguma outra coisa: brincar com lápis, costurar, manipular bolas de borracha, etc.;
  5. A cada dia, colocar no cinzeiro da casa o montante de dinheiro que se gastaria com maços de cigarro;
  6. Pensar positivamente ­ trata­se de um não fumante, e não um fumante que parou. quando um cigarro é oferecido, a pessoa deve sempre dizer: “Não, obrigado. Eu não fumo”;
  7. Ouando se sente o impulso, a vontade quase irresistivel de dar uma tragada, deve­se pensar em como já foi dificil parar de fumar e como esse desejo já foi superado a contento em ocasiões anteriores;
  8. Não são todos os que conseguem parar na primeira tentativa ­ o vicio é muito forte, mas o importante é não desanimar e continuar tentando.

Depois de saber de todos esses malefícios resta uma pergunta: você ainda vai continuar fumando?

Cigarro, corra dele!

 

Fonte: Check-up MED

 

O video é apresentado pela Dra. Marisa Amato, cardiologista do Instituto Amato, que fala sobre as doenças causadas pelo hábito de fumar. Ela destaca que o tabaco é responsável por muitas mortes devido às doenças cardiovasculares e câncer, pois a fumaça do cigarro contém mais de cinco mil substâncias nocivas, incluindo nicotina e monóxido de carbono, que prejudicam a irrigação sanguínea, aumentam a viscosidade do sangue e causam incidência maior de trombose arterial. A gravidade dos efeitos do tabagismo depende da quantidade e do tempo de uso. Os efeitos imediatos incluem aumento da pressão arterial, diminuição da capacidade respiratória, entre outros, enquanto os efeitos a longo prazo incluem câncer, enfisema e bronquite crônica, impotência masculina, infertilidade, dentes amarelados, entre outros. A expectativa de vida de um fumante é em média de 20 a 25 anos menor do que a do não fumante. No entanto, se o indivíduo parar de fumar, alguns danos irreversíveis não serão revertidos, mas a maioria dos efeitos negativos serão reduzidos com o tempo, especialmente se a interrupção do vício ocorrer antes dos 40 anos de idade. Por isso, é importante considerar os danos causados pelo hábito de fumar e tomar uma decisão consciente.

Eu sou a doutora Marisa Amato, cardiologista aqui do Instituto Amato. E hoje nós vamos falar sobre as doenças causadas pelo hábito de fumar. O tabaco é o único produto de consumo legal que mata a metade dos seus usuários, ele é um dos fatores determinantes das maiores causas de morte que são as doenças cardiovasculares e o câncer. O tabaco na fumaça do tabaco existem mais de cinco mil substâncias nocivas sendo que as mais conhecidas são a nicotina e o monóxido de carbono. A nicotina o efeito da nicotina é aumentar a frequência cardíaca e a pressão arterial prejudicando muito a irrigação sanguínea. O cigarro, a nicotina também causa uma falsa sensação de tranquilidade de equilíbrio emocional continua dessa fumaça causa uma tolerância a essa droga fazendo com que cada vez o indivíduo precisa fumar mais. O monóxido de carbono ele ocupa o lugar do oxigênio nos glóbulos vermelhos do sangue, ele também agride a parede arterial e ele aumenta a viscosidade do sangue, causando uma incidência maior de trombose arterial. A gravidade dos efeitos do tabagismo dependem de dois fatores, da quantidade e do tempo de uso. Os efeitos imediatos são o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, diminuição da temperatura da pele causando as extremidades frias, o mal hálito, a diminuição do apetite, tontura, diminuição da capacidade respiratória, tosse e aumento da trombose arterial. Agora os efeitos a longo prazo são principalmente o câncer e o órgão mais atingido é o pulmão, mas também atinge a laringe, a cavidade oral, a bexiga, pâncreas, útero, rins, fígado, quase todos os órgãos. E o alcatrão é a substância cancerígena responsável pelo início do câncer, 87% das mortes de câncer de pulmão são consequentes ao tabagismo. As doenças respiratórias obstrutivas, como o enfisema e a bronquite crônica, elas são quase que definitivas, porque a fumaça destrói os cílios que existe no epitélio do pulmão e isso causa o acúmulo de muco nas vias aéreas respiratórias. A fumaça ela também danifica completamente os alvéolos que perdem a capacidade de absorver o oxigênio do ar. E também os pulmões acabam perdendo a elasticidade e não conseguem expandir e contrair levando o indivíduo a ter aquela respiração ofegante e falta de ar. As doenças arteriais como infarto acidente vascular cerebral e doença arterial obstrutiva crônica, elas também são consequências da nicotina que causa uma vasoconstrição e diminui a elasticidade das artérias e do monóxido de carbono que diminui o transporte de oxigênio para os órgãos e lesa a parede das artérias. As alterações a longo prazo elas são como, por exemplo, a impotência masculina, a infertilidade tanto masculina, como feminina, aquela cor amarelada nos dentes, as placas bacterianas, a gengivite acaba perdendo dentes precocemente são as doenças infecciosas Macas bacterianas acaba perdendo dentes, rugas precoces osteopenia, osteoporose, a perda da visão, a rouquidão, o abaixamento da voz e a maior propensão a ter doenças infecciosas. Bom, a expectativa de vida de um fumante é em média de 20 a 25 anos menor do que a do não fumante. E o que acontece se o indivíduo parar de fumar? Bom, se já atingiu alguns danos irreversíveis, como o enfisema e a doença pulmonar obstrutiva crônica, esses não vão regrediu, porém 20 minutos após parar de fumar a frequência cardíaca e a pressão arterial voltam ao normal, duas horas depois não há mais nicotina no sangue, 8 horas depois o nível de oxigênio está normal no sangue, 12 horas depois a capacidade pulmonar já melhorou, dois dias o paladar e olfato estão normalizados, em três semanas já existe uma a melhora da capacidade respiratória, em um ano o risco de morte por infarto já caiu pela metade, em 10 anos o risco de câncer caiu pela metade e o de infarto é igual ao de quem nunca fumou, e em 20 anos o risco de câncer é igual ao de quem nunca fumou. Bom, o risco do câncer é drasticamente reduzido depois de 10 anos de parar de fumar, principalmente se a interrupção do vício acontecer antes dos 40 anos de idade, por isso é preciso colocar numa balança o prazer de fumar e os danos causados ao organismo e assim tomar uma decisão, é preciso colocar numa balança o prazer de fumar e os danos causados ao organismo e tomar uma decisão. Para maiores informações acesse as nossas redes sociais.

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