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O que é Úlcera Venosa?

Úlcera venosa

úlcera venosa, também conhecida como úlcera varicosa, representa um estágio avançado da insuficiência venosa. Doença crônica é caracterizada pela abertura de uma ferida na parte inferior da perna, geralmente na região dos tornozelos, a condição acomete cerca de 1% da população brasileira. Contudo, a incidência da doença tende a aumentar conforme o avanço da idade, atingindo aproximadamente 4% dos idosos acima dos 65 anos.

Sumário

Como surge a úlcera venosa?

Conforme pontuamos anteriormente, a úlcera venosa é uma doença crônica, causada pela má circulação sanguínea. Na prática, ela acontece por causa da dificuldade do retorno do sangue dos membros inferiores ao coração. Isso, por sua vez, faz com que haja um acúmulo de sangue nas veias, que podem causar inclusive o rompimento dos vasos sanguíneos. 

Dr. Alexandre Yamato, cirurgião vascular do Instituto Amato, explica que úlceras venosas são feridas de longa duração, muito frequentes e que é importante mantê-las limpas para evitar infecção. Ele sugere a utilização de uma seringa de 20 ml e uma agulha de 20 por 12 para fazer o desbridamento mecânico, usando soro fisiológico sob alta pressão para limpar a úlcera e remover o tecido morto. Outra opção é limpar a úlcera com água corrente, usando um sabonete neutro e enxaguando bem após. Ele aconselha a procurar o cirurgião vascular para tirar qualquer dúvida sobre o tratamento da úlcera venosa.

Olá.  Sou doutor Alexandre Yamato, cirurgião vascular do Instituto Amato.  E hoje eu vou falar sobre os cuidados locais com relação a úlceras venosas.  Primeiro, úlceras são feridas de longa duração, de várias causas; as venosas simplesmente  são as mais frequentes.  As orientações podem variar de paciente pra paciente e também de médico pra médico.  Mas basicamente com relação a úlcera venosa, o que que o paciente tem que fazer de cuidados  locais.  É manter a úlcera limpa, ela tem que ficar muito, muito, muito limpa pra evitar uma infecção.  Então nós temos as úlceras infectadas, que são as que já estão com bactérias,  já tem que, precisam de tratamento com antibiótico; e nós temos as úlceras que estão limpas,  apesar de abertas, expostas ao meio exterior, elas estão sujeitas à infecção e o paciente  tem que ter o cuidado próprio, cuidado local, pra evitar essa infecção.  Então como que se faz, mantendo muito limpa essa ferida.  Normalmente, a úlcera venosa não dói, quando ela dói, ela tem outro problema, pode tá  infectada ou pode ser uma úlcera mista ou de outra causa.  A úlcera venosa então normalmente por não ter uma questão dor muito forte, ela permite  que seja feita uma limpeza adequada.  Então, a limpeza sugerida em casa, é com uma seringa, aqui eu estou com uma seringa  de dez ml, mas o ideal é uma seringa de vinte ml, e uma agulha vinte por doze, a gente faz  o desbridamento mecânico com a colocação de soro sob alta pressão.  Essa alta pressão do soro vai retirar o tecido morto, limpando essa ferida.  Essa é uma maneira de fazer a limpeza da úlcera.  Então com soro fisiológico injetado sob alta pressão nessa ferida, limpando da fibrina  e tirando esse tecido inadequado.  Agora, isso pode não ser fácil, pode não ser prático e uma maneira bem simples, pode  não ser a melhor de todas, mas pode ser feita é a limpeza com chuveirinho, o próprio chuveiro  de tomar banho, coloca água corrente em cima da ferida e deixa a água corrente limpar  bastante essa ferida.  E se for usar algum material, algum sabonete neutro pra limpeza, depois passar bastante  água pra retirar qualquer resíduo que tenha sobrado.  Então essa é a maneira de fazer a limpeza, os cuidados locais com as úlceras venosas,  tire todas as suas dúvidas com o seu cirurgião vascular.  Se você curtiu esse vídeo, vá nas nossas mídias sociais e dê uma curtida.  Muito obrigado. 

Com o rompimento, os componentes do sangue causam uma inflamação na pele, que pode culminar na abertura de feridas de difícil cicatrização. Com relação à ferida, ela pode ser indolor, pouco ou bastante dolorida, conforme o seu estágio. Contudo, pode aumentar de tamanho e profundidade caso não seja tratada rapidamente e apresentar outras complicações como apresentação de secreção purulenta, mau cheiro, inchaço, vermelhidão e calor local.

Principais sintomas

Em outra oportunidade, falamos aqui no blog sobre a Dermatite Ocre, condição também provocada pelo mau funcionamento das veias. De acordo com o que explicamos, a Dermatite Ocre é causada por varizes do estágio 4, ou seja, varizes avançadas. 

Se fôssemos definir um estágio para a úlcera venosa, a doença seria então classificada como estágio 6, ou seja, gravíssima. Até mesmo porque ela é precedida pela Dermatite Ocre e os seus sintomas, que incluem:

  • Inchaço e vermelhidão na parte inferior das pernas;
  • Coceira;
  • Descamação, rigidez e atrofia da pele;
  • Rigidez muscular;
  • Aparecimento de manchas amarronzadas ou arroxeadas no local;
  • Surgimento de feridas com a presença ou não de pus.

Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre a dermatite ocre, uma das complicações das varizes, que são manchas escuras nas pernas causadas pela hipertensão venosa por um longo período. O primeiro passo é tratar a causa, que pode ser a insuficiência venosa ou tromboflebite, e depois tratar a mancha com medicações, cremes, peelings, luz intensa pulsada ou laser. É importante seguir uma sequência para obter uma melhora significativa da mancha.

Olá sou o Dr. Alexandre Amato  cirurgião vascular do Instituto  Amato e hoje vou falar sobre  uma das complicações das  varizes que é a dermatite ocre.  A dermatite ocre nada mais é  do que manchas  nas pernas decorrente da  hipertensão venosa por um longo  período.  Então não é uma complicação  que aparece no início da  doença mas sim do meio  para o final.  A dermatite ocre muitas vezes  incomoda esteticamente  porque são manchas escuras que  aparecem normalmente abaixo  do joelho no tornozelo  e muitas vezes  por ser uma única  apresentação da doença.  Essa pessoa pode ser a causa da  consulta então  vai buscar o tratamento da Mancha  na perna.  Em primeiro lugar tem que descartar  as outras causas de manchas na  pele. Existem desde medicações  e outras doenças mas sendo  a insuficiência venosa a causa  principal.  O que tem que ser feito inicialmente  é o  tratamento da causa.  Não adianta tratar a mancha  e deixar a causa agindo  senão primeiro o que vai piorar  com o tempo.  Se você faz o tratamento da Mancha e  deixa a causa lá a mancha vai  voltar muitas vezes volta pior.  Então o tratamento da causa da  insuficiência venosa muitas  vezes se tratar uma safena doente.  Tratar uma insuficiência  do sistema venoso profundo  possivelmente decorrente de uma  tromboflebite ou alguma coisa desse  tipo.  Então tratar a causa com um  cirurgião vascular antes  e depois tratar a mancha.  Sim existe tratamento para a mancha  da dermatite ocre.  São vários desde o tratamento  clínico com medicações  tratamento tópico creme, peelings.  O tratamento com luz intensa  pulsada um equipamento que  emite uma luz muito forte  e ajuda a quebrar  esse pigmento e  até o último  grau do tratamento que é o uso  do laser. Então existe um  equipamento de laser apropriado  para a quebra desse desse  pigmento.  Então existem vários tratamentos.  Existe uma sequência a ser seguida  muitas vezes com o tratamento da  causa.  Já ocorre uma melhora  significativa dessa mancha  pelo menos aparentemente  uma pequena melhora pode  ajudar pode ser o suficiente para  deixar o paciente feliz  e depois para terminar é necessário  fazer um tratamento clínico da  Mancha com a causa já  tratada.  Gosta dos nossos vídeos.  Curta compartilhe em nosso canal  assine as notificações  clicando no Sininho ali embaixo.  Se você já tiver inscrito no canal  que você vai receber os nossos  vídeos assim que eles forem  publicados.  Muito obrigado.  Até a próxima. 

De acordo com a SBACVSP (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular – Regional São Paulo), a úlcera varicosa não é uma doença fatal e, assim sendo, não causa riscos de morte ao paciente. Todavia, é uma condição que afeta consideravelmente a sua qualidade de vida, impedindo inclusive a realização de atividades rotineiras. 

Tratamentos para úlcera venosa

A úlcera venosa tem cura, mas, por ser uma doença crônica e vascular, é uma condição recorrente se não tratar a origem do problema. O tratamento para o problema é feito por um angiologista, médico especializado que cuida de patologias relacionadas aos vasos sanguíneos e linfáticos.

O tratamento tem como finalidade melhorar a circulação sanguínea, aliviar a dor e o inchaço, promover a cicatrização da ferida aberta e evitar o surgimento de novas úlceras. Para que isso seja possível, o profissional pode recomendar os seguintes procedimentos:

Terapia compressiva

Tratamento não invasivo, consiste no uso de meias de compressão para estimular a circulação local, diminuindo o inchaço, a dor e os riscos de a ferida infeccionar. Graças à melhora circulatória, a terapia compressiva também evita o surgimento de novas úlceras.

O uso da meia elástica tem várias funções, como prevenir o inchaço, tratar o inchaço, prevenir trombose venosa ou tratar insuficiência venosa. O uso profilático é para prevenir a progressão de uma doença, enquanto o uso terapêutico é para tratar uma doença já presente ou evitar complicações. O uso profilático geralmente requer compressões menores e é menos rigoroso, enquanto o uso terapêutico geralmente requer compressões maiores e é mais rigoroso. É importante seguir as orientações do médico e do cirurgião vascular para o uso adequado da meia elástica.

Olá! Sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, e hoje eu vou falar sobre um  assunto que eu vejo que é um problema frequente aqui no consultório, uma coisa que  eu queria falar há muito tempo, que são os diferentes usos da meia elástica.  Então às vezes uma indicação médica de uso da meia elástica, a pessoa pode não perceber a  razão pela qual ela está usando. E o uso da meia elástica,  existem vários. Ela tem várias funções usadas para maneiras diferentes, pode ser para  prevenir o inchaço, pode ser para tratar um inchaço,  pode ser para profilaxia de trombose venosa,  pode ser para um tratamento de uma insuficiência venosa e cada uma dessas  indicações, tem uma forma de uso, uma razão de uso  e um meio diferente.  Então vamos lá, o uso mais frequente é o uso profilático, o uso da meia elástica  profilática. Então o quer dizer isso?  O uso profilático é para evitar a progressão de alguma coisa, de alguma doença, pode ser da  insuficiência venosa, pode ser profilaxia de uma trombose venosa profunda, pode ser a  profilaxia, prevenção de um inchaço.  Então uso profilático é para aquele paciente que tem o risco de desenvolver alguma coisa e  não necessariamente para aquele paciente que tem alguma coisa no momento. Então o uso  profilático, ele normalmente, ele com compressões menores,  o uso é um pouquinho mais relaxado, ele não é necessário tão rigoroso.  O uso profilático é para evitar alguma coisa lá na frente.  Então seguindo a orientação do seu médico sempre, do seu cirurgião vascular que vai  indicar o melhor uso, ele pode ser um pouquinho mais relaxado, o paciente coloca de  manhã e fica até o momento em que ele consegue.  Em alguns momentos de bastante exercício, de bastante movimentação, pode não ser necessário  o uso. Obviamente, isso vai variar de acordo com cada caso e  por isso é necessária a avaliação do especialista.  Um outro uso é o uso terapêutico,  então o terapêutico quer dizer o que? Quer dizer que está tratando alguma coisa, se está  tratando alguma coisa, a pessoa tem a doença nesse momento, tem um problema, e o uso  terapêutico serve ou para evitar a progressão, a piora dessa doença que ele já tem ou para  evitar alguma complicação.  Então uso terapêutico, ele normalmente são compressões um pouco maiores,  ele é mais rigoroso.  Então se você tem o problema, você tem que ser mais rigoroso nesse tratamento, que faz  parte do pacote inteiro do tratamento.  Então no uso terapêutico, se o médico indica, tem que usar de manhã até à noite, tem que  usar de manhã até à noite, não tem muito o que discutir.  Tá difícil, estou com dificuldade, traz esse problema para o seu cirurgião vascular que  ele vai tentar adequar o tratamento à terapêutica ao seu caso. Veja se a meia está  adequada, se a medida está adequada, a gente tem vídeo explicando sobre isso.  Tenho a certeza de que você está fazendo tudo certinho, para o tratamento da sua  doença. Normalmente, quem faz uso terapêutico, tem que chegar ao final do dia e falar puxa,  que confortável o uso dessa meia, que gostoso uso dessa meia.  Estou percebendo o benefício que ela está me trazendo.  Se você não tiver chegando nesse ponto, alguma coisa pode estar errado e é melhor  você conversar com o seu médico.  Uma outra razão para o uso da meia elástica é o uso intra ou pós-operatório para  profilaxia, para prevenção da trombose.  Então isso é uma meio de uso,  Vão falar então do intra-operatório. No intra-operatório,  normalmente não é o cirurgião vascular que vai indicar, porque a gente está operando a  perna, não dá para colocar meia elástica naquele momento.  Então uso o intra operatório,  normalmente são outros cirurgiões que fazem qualquer outro procedimento e fazem uso intra  operatório para evitar uma trombose.  Então ele é um meio mecânico para diminuir o risco de uma trombose cirúrgica, é super válido,  não vai fazer mal nenhum, ajuda nesse retorno venoso, enquanto o paciente está em anestesia,  quando ele está sem se movimentar.  Agora uso o pós-operatório para a profilaxia,  então ele pode ser indicado por outros cirurgiões, mas também pelo cirurgião  vascular, a gente usa bastante. Essa compressão pós operatória,  ela é muito importante,  se o cirurgião está te passando isso, é porque você fez um procedimento.  Você tem o risco de desenvolver uma trombose e o uso da meia vai melhorar o retorno venoso,  diminuindo esse risco de trombose.  Mas veja, um uso profilático, um uso pós operatório que é para evitar uma complicação,  ele não pode causar, desencadear um outro problema.  Se você está usando, tá com dor, tá incomodando,  essa medida está causando alguma coisa lá, pode ser um garrote,  pode ser uma compressão inadequada em algum ponto e essa compressão inadequada pode  acabar causando uma ferida, ou alguma coisa assim.  Então no pós-operatório, a meia tem que ser de uso confortável, rigoroso no período de  uso, mas se tiver qualquer probleminha, por favor entre em contato com seu cirurgião que  eu tenho certeza que ele vai querer te ajudar, para que você tenha o melhor pós  operatório possível.  Gostou do nosso vídeo! 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Limpeza da úlcera venosa

Além da terapia compressiva, a limpeza do ferimento também faz parte do tratamento. É preciso remover o tecido morto da úlcera varicosa com o auxílio de substâncias específicas para esse fim. Geralmente esse procedimento é feito com a aplicação de soro fisiológico no local para limpar e desinfetar a pele. 

Posteriormente, são aplicadas substâncias como hidrogel ou alginato de cálcio, que promovem uma cobertura capaz de cicatrizar feridas superficiais ou profundas, infeccionadas ou não e com ou sem necrose. Após a aplicação dos medicamentos, a ferida é protegida por um curativo.

Dr. Alexandre Amato é um cirurgião vascular e está falando sobre o cuidado local de úlceras venosas, que são feridas na pele causadas por insuficiência venosa ou refluxo nas safenas ou no sistema venoso profundo. Ele explica que é importante tratar a causa da ferida com um cirurgião vascular, mas também é importante se preocupar com os cuidados locais, incluindo remover tecido morto e fibrina e tratar a infecção se presente. Ele também explica a diferença entre uma ferida infectada e uma ferida colonizada e como detectar e tratar a infecção.

Olá! Sou Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje eu vou falar sobre o  úlcera venosa.  Vou falar sobre os cuidados locais nas úlceras venosas são aquelas feridas  desencadeadas por muito tempo de insuficiência venosa, de refluxo nas safenas ou  no sistema venoso profundo que pode acontecer muito tempo depois de uma trombose  ou pode acontecer também de forma primária por uma questão genética.  As úlceras venosas,  elas costumam ocorrer na face medial, ou seja, na parte de dentro da perna,  elas têm bordas irregulares e podem ser pequenas, grandes.  Elas não costumam doer muito quando, quando dói tem alguma coisa associada ou  infecção ou uma doença arterial associada.  Essas feridas,  elas são de tratamento vascular.  É necessário fazer o tratamento da causa da ferida, então aquela insuficiência venosa ou  refluxo tem que ser tratado pelo cirurgião vascular.  Mas a gente também tem que se preocupar com os cuidados locais que é isso que eu vou  ensinar hoje. A úlcera venosa,  ela é diferente das úlceras arteriais, as úlceras arteriais,  elas têm normalmente uma borda mais bem delimitada.  Existe áreas isquêmicas ou áreas de tecido morto.  Não tem o tecido vermelhinho ou  O sangramento e essas úlceras arteriais elas costumam ser bem doloridas, porque a isquemia, a  falta de sangue e a falta de oxigênio no tecido realmente traz muita dor.  Então nas úlceras venenosas a gente pode ter o tecido de granulação que é esse tecido  vermelhinho que fica no meio da ferida.  A gente pode ter fibrina que é um tecido branquinho e a gente pode ter áreas necrótricas,  típicas de tecido desse desvitalizado, ou seja, tecido morto.  Essas áreas pretas aqui de tecido morto,  elas não têm como recuperar,  não tem como o tecido voltar a viver.  Então a gente precisa de alguma forma retirar isso, a fibrina também dificulta  bastante a cicatrização.  Agora também pode haver a infecção,  a área de infecção pode ter saída de pus,  pode ter um tecido mais amarelado ou mais esverdeado que é onde nascem as bactérias.  Essa infecção pode trazer um odor pútrido,  pode trazer um mau cheiro e isso é bem evidente.  Essa infecção aqui pode sim trazer dor.  Agora existe uma diferença muito grande entre uma ferida infectada de uma ferida  colonizada. O que é isso?  Se a gente pegar qualquer tecido nosso e colocar em uma Placa de Petri para ver se vai  nascer a bactéria, vai nascer sempre.  A gente vive cheio de bactéria em nossa pele,  isso se chama colonização.  Então se a gente pegar e passar um cotonete aqui e avaliar se está nascendo bactéria,  sempre vai nascer, mesmo que esteja ou não esteja infectado.  Então só o exame de cultura dessa ferida não é o suficiente para dizer se está não está  infectada. Por isso é importante que você passa no cirurgião vascular para avaliar sua  ferida e o uso de cremes, pomadas com antibiótico,  não é o suficiente para tratar uma infecção e a colonização por si só não é um problema.  Quando está infectada é necessário antibiótico sistêmico ou via oral ou via  endovenosa, mas é necessário antibiótico mais potente.  Então o uso de cremes ou pomadas com antibiótico aqui superficial,  a maior parte das vezes ela vai servir somente para não grudar o curativo.  Agora todo o tecido desvitalizado, fibrina, infecção,  a gente precisa retirar para que a úlcera consiga se fechar.  Então enquanto tiver isso aqui a gente não consegue fechar uma úlcera.  E esse procedimento se chama desbridamento.  Então existem vários tipos de desbridamento, desbridamento químico que a gente vai fazer  com uma pomada bem específica, um creme bem específico.  Existe o desbridamento mecânico em que eu posso jogar um jato de soro de alta  intensidade aqui para retirar se ele se tecido morto ou eu posso fazer a retirada  cirúrgica que eu vou mostrar para vocês.  Então o desbridamento cirúrgico a gente vai retirar esse tecido desvitalizado é um  procedimento feito com anestesia em centro cirúrgico que pode ser  dolorido é um procedimento bem cuidadoso.  É possível fazer também em regime ambulatorial, principalmente nas feridas que  não doem tanto assim.  A gente tem que retirar todo o tecido morto tecido desvitalizado, necrose com fibrina e  o objetivo é chegar no tecido de granulação que é esse tecido vermelhinho aqui embaixo  esse tecido vermelhinho é aquele que tem a chance de cicatrizar, é o tecido que pode  cicatrizar. Quando a gente chega nesse tecido de granulação, aí a gente pode fazer o  curativo porque a gente permite dessa forma que o corpo se regenere.  O procedimento de desbridamento cirúrgico ele é feito pelo cirurgião vascular.  O procedimento de desbridamento químico que é a pomada ou creme é feito pelo próprio paciente  em casa na maioria das vezes.  Agora existe o desbridamento mecânico que pode ser feito com um jato de soro em alta  intensidade que também pode ser feito pelo próprio paciente.  As feridas devem ser sempre muito bem limpas, então a higiene é essencial para cuidar de  uma úlcera venosa.  Essa higiene deve ser feita com ou soro fisiológico então, bastante soro fisiológico  ou um jato de água corrente que pode conseguir isso com um chuveirinho no próprio  banheiro. Deixar a água correr, essa água corrente pode ajudar a fazer se esse  desligamento mecânico e essa higiene, ela é essencial.  Sem essa higiene a infecção volta e a úlcera não se fecha.  Obviamente sendo uma lesão venosa, assim como já falei em vários outros vídeos de doença  venosa, a gente tem que manter a perna elevada que o retorno venoso vai ser melhor e  ajuda na cicatrização.  O uso de antissépticos pode ser tentador no tratamento da úlcera venosa,  o problema dos antisséptico é que realmente eles matam as bactérias que estão nessa  região, mas eles matam também as células que são necessárias para a cicatrização.  Então você vai ter uma ferida limpinha, mas que não cicatriza.  Então o uso dos antibióticos tem que ser indicado pelo médico,  existem alguns momentos em que sim pode ser necessário, mas se perdurar muito tempo, se  mantiver isso indefinidamente,  isso também vai atrapalhar a cicatrização da úlcera. Uma das coisas importantes ao se  fazer um curativo é evitar que a gaze grude nesse tecido de granulação.  Então a gente usa algumas substâncias que vão fazer o desbridamento químico ou podem ajudar  com a cicatrização.  Mas o mais importante de tudo é que evite que a gaze grude na úlcera. Um dos erros  muitos comuns é fazer o curativo  e colocar a fita na própria pele.  Só que essa pele, ela já é muito danificada, é uma pele frágil,  a gente não pode colocar um adesivo na pele.  A gente precisa usar uma faixa para fazer esse curativo de forma que não machuque a  pele, a gente coloca a gaze da maneira que o médico indicou, com a substância que o médico indicou  e vai fazer o curativo firmando, ele com uma faixa  que pode ser frouxa, não precisa ser muito apertada.  E aí sim,  colocar a fita pra segurar esse curativo.  Aqui a gente fez um curativo que vai permitir a retirada segura depois, então um  curativo feito dessa maneira a gente evita que novas bactérias venham até a úlcera  causando uma colonização de outra bactéria ou mesmo uma infecção.  Então é importante ocluir a úlcera no tratamento, nos seus cuidados locais.  É possível usar uma meia elástica se for indicada pelo seu cirurgião vascular por cima  desse curativo.  Existem outras meias que são adequadas para aquelas pessoas que possuem a úlcera,  eu já falei sobre isso em outros vídeos que eu vou colocar aqui para vocês acessarem.  Gostou desse vídeo? 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Elevação das pernas

Deitar-se com as pernas elevadas a um nível superior ao do corpo também é uma das formas de tratamento para a úlcera varicosa. Prático, simples e funcional, ele consiste em apoiar as pernas sobre travesseiros ou almofadas, para facilitar o retorno do sangue das pernas para o coração.

Dr. Alexandre Amato é um cirurgião vascular que está discutindo a posição de Trendelenburg, que envolve a elevação dos membros inferiores acima do coração. Essa posição pode ajudar a melhorar o retorno venoso e linfático e é útil para tratar condições como trombose venosa profunda, varizes e problemas linfáticos. A posição pode ser alcançada levantando o pé da cama ou colocando um travesseiro ou bloco sob o pé da cama para elevar toda a perna. É importante não colocar o travesseiro embaixo da panturrilha, pois isso pode comprimir a panturrilha e dificultar o retorno. A posição de Trendelenburg pode ser útil à noite, quando as meias elásticas não estão sendo usadas, e pode ajudar a reduzir o inchaço pela manhã.

o Olá sou o Doutor Alexandre Amato  cirurgião vascular do Instituto Amato e  hoje eu vou falar sobre a posição de  trendelenburg prometo que não é um vídeo  técnico essa um vídeo muito prático e  que vale para todo mundo com  insuficiência venosa insuficiência  linfática tem uma posição de  trendelenburg foi descrita muito tempo  atrás Como a posição em que a gente  levanta os membros inferiores Então os  membros inferiores ficam acima do  coração quando a gente levanta os  membros inferiores acima do coração  então é aquela história levanta as  pernas quando tem varizes é exatamente  isso né não necessariamente a posição de  trendelenburg que ela foi descrita com o  paciente deitado com a perna para cima  mas ao e levaram os membros a gente  facilita o retorno venoso tem quantas  artérias levam o sangue para inferir As  veias trazem o sangue de volta para o  coração quando a gente levanta as pernas  a gente tem um fatura mais que facilita  esse retorno que a força da gravidade  a força da gravidade para ajudar a  trazer esse sangue de volta para o meu  coração facilitando o retorno venoso  Então qual que é a utilidade da posição  de trendelenburg Então ela foi descrita  como um dos um e-mail de tratamento da  trombose venosa facilitando o retorno  venoso mas também das varizes e de  problemas linfáticos estão no dia a dia  né com aliás na noite a noite né Eu como  que faz a noite a noite é o momento em  que não precisa usar meia elástica  exatamente Por quê Tá deitado e ao  deitar a gente coloca a perna mais para  cima facilita o retorno venoso mas para  alguns pacientes a gente tem que  facilitar um pouquinho mais que a gente  tem que levantar o pé da cama em torno  de 15 a 20 centímetros assim a gente  melhora a drenagem venosa e linfática  Então são os pacientes que chegam com  inchaço no final do dia dormem com a  perna levantada no dia seguinte vão  e a perna sequinha sem inchaço nenhum  como que a gente levanta o pé da cama  não antigamente a gente falava para  colocar lista telefônica no pé da cama  né mas isso aí até de nota minha idade  como é que a gente faz hoje em dia se  for uma cama box o ideal é levantar o  colchão e colocar um travesseiro algum  algum calça embaixo do colchão porque  assim Levanta a perna inteira agora se  for uma cama normal Pode colocar um  calço embaixo do pé da cama o que é  importante não colocar um travesseiro  embaixo da panturrilha são muito comum  as pessoas fazerem mas ao colocar o  travesseiro embaixo da panturrilha você  dobra a panturrilha comprime a  panturrilha muitas vezes dificultando e  diminuindo o retorno venoso e linfático  então importante é que esse levante a  perna de forma retilínea de forma Total  a perna inteira tem que estar levantada  Oi gente a panturrilha com travesseiro  apertando a panturrilha Essa é a posição  de trendelenburg tanto para tratamento  Clínico de varizes de doenças linfáticas  e mesmo prevenção de trombose é uma  medida fácil de ser tomada qualquer um  pode fazer mas siga as orientações do  seu cirurgião vascular a posição de  trendelenburg ela é muito necessário no  pós-operatório da cirurgia de varizes e  existem outros momentos também como pode  ser feita a noite Essa é uma das razões  para que não seja necessário o uso da  meia elástica à noite então muitas  pessoas perguntam a tenho que usar meia  elástica para dormir se tiver na posição  de trendelenburg e não faz sentido  porque a meia elástica que vai comprimir  o sistema venoso melhorando o retorno do  sangue vai fazer a mesma coisa do que a  posição de trendelenburg então um acaba  substituindo a outra mas como no dia a  dia quando a gente tá acordado não é  possível fazer a posição de  e a meia elástica atua nesse nesse  momento tem um novamente e siga as  orientações do seu cirurgião vascular  gostou do nosso vídeo inscreva-se no  nosso canal compartilhe com suas amigas  e até o próximo  E aí  E aí  E aí  [Aplausos]  [Música] 

 

Uso de medicamentos específicos para úlcera venosa

Em alguns casos, o angiologista poderá prescrever medicamentos orais para estimular a circulação sanguínea e ajudar no fechamento da ferida. Ainda, podem ser prescritos analgésicos para aliviar a dor.

Casos em que a cirurgia vascular é necessária

Em casos de úlceras venosas graves e recorrentes, o profissional de saúde pode recomendar tratamentos mais agressivos ou invasivos para sanar o problema e devolver a qualidade de vida ao paciente. Nesse caso, os mais indicados são:

 

Vale a pena destacar que os procedimentos buscam atuar na causa da úlcera venosa, ou seja, nas varizes. Por isso, eles diminuem em até 90% as chances de recidiva e promovem resultados mais rápidos dos que os tratamentos não invasivos. 

Apesar de causarem receio em muitos pacientes, tratam-se de procedimentos simples, indolores e de fácil recuperação. Eles são realizados com o uso de anestesia local ou raquianestesia, que inibe a sensibilidade dos membros inferiores. O pós-cirúrgico é bem tranquilo e inclui repouso durante as primeiras 48 horas da cirurgia e práticas como caminhar para evitar trombose, limpeza das feridas cirúrgicas, alimentação leve e equilibrada.

 

Tratamento e cirurgia de úlcera venosa no Instituto Amato

Conforme apresentamos ao longo deste artigo, a úlcera varicosa tem tratamento e até cura. Ela demanda acompanhamento multidisciplinar de saúde, como consultas regulares a especialidades como angiologia, cardiologia e cirurgia vascular. 

Nesse sentido, o Instituto Amato surge como grande aliado da sua saúde e bem-estar. Há quase 40 anos no mercado, a clínica reúne em um único lugar várias especialidades médicas para que você tenha um tratamento humanizado, assertivo e com excelentes resultados. 

Além dos consultórios médicos, o Instituto Amato conta ainda como um centro de medicina avançada, o Hospital Dia. Trata-se, na verdade, de um centro cirúrgico próprio, equipado com equipamentos de altíssima tecnologia e especializado em procedimentos minimamente invasivos, em que o paciente recebe alta no mesmo dia.

No Hospital Dia, o paciente recebe todos os cuidados pós-cirúrgicos necessários durante um período não superior a 12 horas, em uma modalidade mais conhecida como internação parcial. Após esse período, ele recebe alta, mas continua sendo devidamente acompanhado pela equipe médica especializada. 

Desconfiado que tem úlcera venosa ou não sabe mais o que fazer para tratar o problema? Entre em contato com o Instituto Amato, marque a sua consulta e descubra os melhores tratamentos para melhorar a sua circulação sanguínea, recuperar a sua autoestima e qualidade de vida.

 

Prof. Dr. Alexandre Amato

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