Pular para o conteúdo

Causas de perna gorda

Pernas gordas

Neste post vou falar sobre as principais causas de perna gorda.

Você tem ou conhece alguém que está com problema de perna gorda?

Se sim, é crucial diagnosticar qual a causa, já que em alguns casos pode ser mais grave.

Confira abaixo as causas e as principais dúvidas que você precisa saber sobre perna gorda.

Causas de perna gorda.

Diferente dos casos de obesidade, onde a perna gorda é proporcional ao peso, existem algumas causas de pernas gordas onde a pessoa tem o peso normal, no entanto, os membros estão aumentados.

E as causas podem ser:

  • Linfedema.

O acúmulo de líquido linfático no tecido adiposo é conhecido como linfedema.

Isso causa o inchaço das pernas, o que faz o paciente relatar que está com a perna gorda.

É indispensável o diagnóstico precoce para que sejam tomadas medidas para que a situação melhore.

Além disso, evita que o linfedema se instale.

Ainda assim é valoroso o diagnóstico, já que dessa forma o seu médico pode tratar o linfedema crônico para diminuir os sintomas.

Os tratamentos para linfedema podem ser feitos com drenagem linfática manual, exercícios que estimulam a drenagem linfática, cuidados locais com a pele e terapia de compressão.

Seu médico orientará o melhor tratamento, além disso, o cirurgião vascular será capaz de eliminar outras doenças que podem ser confundidas com o linfedema, chegando de fato ao diagnóstico.

Já que, muitas vezes o linfedema pode ser confundido com insuficiência cardíaca, insuficiência venosa, mixedema ou problemas de tireoide.

 

  • Elefantíase.

A elefantíase ou filariose linfática é uma das causas mais graves de perna gorda.

O parasita, transmitido através da picada de um mosquito causa a inflamação e obstrução no sistema linfático.

Como resultado, a pessoa tem um grande inchaço ou edema nas pernas, podendo ocorrer também nos braços, seios e bolsa escrotal.

Outros sintomas que podem surgir são: febre, dor de cabeça, dor muscular, coceira na pele, calor e vermelhidão na pele e mal estar.

O tratamento é feito com medicamentos para matar o verme que causa a elefantíase.

Além disso, pode ser usado no tratamento analgésico e técnicas para melhorar a drenagem do corpo, como o uso de meias de compressão.

O diagnóstico precoce é indispensável, já que apesar de ter cura, caso demore de ser feito o tratamento, o paciente pode ficar com sequelas da doença.

 

  • Lipedema.

O lipedema é uma das causas mais comuns de perna gorda.

Conhecida também como síndrome gordurosa dolorosa, o lipedema é uma doença crônica caracterizada pelo excesso simétrico de tecido gorduroso combinado a um inchaço que piora ao ficar de pé.

O diagnóstico é crucial para definir a fase do lipedema, que são divididas em 4 fases. Além disso, a distinção entre os casos de obesidade e linfedema é essencial, visto que pode ser facilmente confundido se o diagnóstico não for feito por um especialista.

O tratamento é feito com mudanças de hábitos, além de medicamentos e cirurgia.

Por exemplo, dieta, exercícios físicos, compressão elástica, drenagem linfática manual e lipoaspiração.

 

Diferença de linfedema e lipedema.

Apesar de serem doenças diferentes, o linfedema e lipedema podem ser confundidos.

O linfedema costuma ser assimétrico, ou seja, uma perna vai ser maior do que a outra, o que significa que somente uma perna é acometida.

Além disso, acomete também os pés, pode ser primário ou secundário e geralmente não dói, a não ser que tenha outro problema relacionado.

Por exemplo, no primário a pessoa já nasce com o problema, enquanto que no secundário é causado por uma infecção.

No linfedema também ocorre o endurecimento e escurecimento da pele.

Já no lipedema, costuma ser simétrico, ou seja, as duas pernas são acometidas.

Além disso, a pele do lipedema é mais macia e não acomete os pés até a fase 3, esse acometimento pode ocorrer na fase 4.

Outra diferença é a dor, no lipedema a dor é uma das suas principais características.

Essas são as principais diferenças entre o linfedema e o lipedema.

Acima de tudo, é valoroso saber que apesar de serem doenças diferentes, elas podem andar juntas.

Esse é mais um motivo para procurar ajuda de um especialista.

Um cirurgião vascular é o mais recomendado para fazer o diagnóstico.

Além disso, é capaz de sugerir o melhor tratamento para cada paciente dependendo da doença e do avanço de cada uma.

Prof. Dr. Alexandre Amato

Qual sua nota para este artigo?

0 / 5

Your page rank:

>