Você sabia que existe um tipo de gordura silenciosa circulando pelo seu sangue, que pode ser tanto um aliado quanto um inimigo da sua saúde? Trata-se dos triglicerídeos, moléculas que desempenham um papel crucial no organismo, mas que, quando em excesso, podem colocar sua saúde em risco. Neste artigo, mergulharemos no mundo dessas substâncias intrigantes, explorando como são produzidas, os perigos associados a níveis elevados e, mais importante, as medidas que você pode tomar para mantê-las sob controle. Acompanhe conosco nesta jornada e descubra como garantir um coração saudável e uma vida equilibrada, conhecendo melhor os triglicerídeos e como gerenciá-los corretamente.
No vídeo, Marisa Amato esclarece questões sobre o colesterol. Ela explica que o colesterol total é composto pelo LDL (colesterol ruim) e pelo HDL (colesterol bom). O LDL é responsável pela formação das placas de ateroma, enquanto o HDL atua na limpeza das artérias. Um gráfico demonstra a função protetora do HDL alto e como isso reduz o risco de infarto. Marisa ressalta a importância de analisar a relação entre essas duas frações de colesterol.
A especialista aborda quando é necessário tomar medicamentos como as estatinas, que são utilizadas tanto para reduzir o colesterol quanto para estabilizar a doença. Ela mostra imagens de uma artéria normal e uma com formação de ateroma, destacando que o uso de estatinas pode reverter o quadro. A decisão de tomar estatinas para baixar o colesterol depende do risco cardiovascular de cada pessoa.
Por fim, Marisa lembra que, mesmo tomando medicação, é fundamental manter uma dieta saudável e praticar atividades físicas regularmente.
Eu sou Marisa Amato. Respondendo a pergunta “meu colesterol é alto? ” O colesterol total ele é formado basicamente pelo colesterol LDL e pelo colesterol HDL. O LDL é o vilão da história, ele é o colesterol mau, ele é o responsável pela formação das placas de ateroma, e com ele nós precisamos ter muito cuidado. Já o HDL é o colesterol bom, ele tem a função de limpeza das artérias, ele ajuda a retirar esses depósitos de gordura da artéria. Aqui nesse gráfico é muito interessante, porque nós podemos ver a função protetora do HDL alto, essa linha azul mostra o HDL quando as pessoas têm esses valores acima de 85 e nós vemos que o risco relativo dessa pessoa ter um infarto é muito menor do que quem tem o HDL quem tem o HDL baixo em torno de 25, mesmo que tenha o LDL baixo o risco acaba sendo maio. Por isso ao analisar o colesterol é preciso identificar muito bem a relação dessas duas frações. Quando é necessário tomar medicamento para abaixar o colesterol? Existem duas situações para se tomar as estatinas, uma delas é obviamente para abaixar o colesterol e a segunda delas que é muito importante as pessoas saberem é para estabilizar a doença. Aqui mostrando uma artéria normal com toda a sua luz viável, e aqui a formação de ateroma. Então, o uso de estatina muitas vezes regride essa placa, isso pode voltar a ficar desse jeito. E quando que se tem que tomar a estatina para abaixar o colesterol? A resposta vai depender do risco cardiovascular que cada pessoa tem. As metas de valor de colesterol que o indivíduo precisa ter elas dependem do risco que a pessoa tem de apresentar um infarto por exemplo. E lembrar sempre, que mesmo tomando a medicação a pessoa não está dispensada de fazer a dieta e nem de praticar atividade física.
Os triglicerídeos são um tipo de gordura presente no nosso organismo e que circulam no sangue. Eles são produzidos pelo fígado a partir dos alimentos que ingerimos e, quando em excesso, podem se acumular no tecido adiposo, resultando em um aumento de peso.
O valor aceito de triglicerídeos no sangue é menor do que 150mg/dL, e quando essa taxa está elevada, é chamada de hipertrigliceridemia. Esse problema está diretamente ligado aos hábitos alimentares inadequados, obesidade, colesterol alto, uso de certos medicamentos e ingestão de bebidas alcoólicas.
Valores próximos de 1000mg/dL podem causar dores abdominais e pancreatite aguda, uma inflamação do pâncreas que pode levar a graves complicações de saúde. Além disso, o excesso de triglicerídeos pode estar ligado à formação de aterosclerose, que é o acúmulo de gordura nas paredes das artérias, o que pode levar a problemas cardiovasculares.
A boa notícia é que a hipertrigliceridemia pode ser controlada com mudanças no estilo de vida. A obesidade é uma das principais causas desse problema, portanto, a perda de peso é essencial para a redução da taxa de triglicerídeos no sangue. A dieta é um fator importante, e alimentos ricos em fibras e pobres em gorduras saturadas devem ser priorizados.
Além disso, exercícios físicos regulares também são importantes para a redução dos níveis de triglicerídeos. O ideal é praticar atividades físicas moderadas por pelo menos 30 minutos, cinco vezes por semana.
Quando a mudança no estilo de vida não é suficiente, pode ser necessário introduzir medicamentos para reduzir os níveis de triglicerídeos. Nesses casos, os fibratos são os mais indicados.
A alimentação é um fator importante para o controle dos triglicerídeos, e existem alguns alimentos que devem ser evitados por quem tem hipertrigliceridemia. Açúcares, doces, refrigerantes, bebidas alcoólicas, frutas secas, abacate, manga, banana, gorduras e alimentos gordurosos, condimentos, pastelarias e gema de ovo devem ser reduzidos ou evitados.
Alimentos como carnes magras, frutas, verduras, legumes, sucos com adoçante, gelatina dietética e clara de ovo são permitidos, mas é importante observar tanto a qualidade quanto a quantidade em cada refeição.
Em resumo, o controle dos níveis de triglicerídeos é importante para a manutenção da saúde cardiovascular. A adoção de um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e prática regular de exercícios físicos, é a chave para o controle dos triglicerídeos e para a prevenção de doenças graves.
