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Cirurgia Geral: Hérnias, pedra na vesícula, hemorróidas e outras doenças

  • amato 
Cirurgia Abdominal, Cirurgia videolaparoscópica e Cirurgia do trauma

A Cirurgia Geral é uma especialidade médica fundamental que abrange desde o diagnóstico até o tratamento cirúrgico de diversas doenças. Os cirurgiões gerais são treinados para lidar com afecções cirúrgicas comuns, incluindo hérnias, colelitíase, doenças diverticulares, úlceras gástricas e traumas. Recentemente, a Associação Médica Brasileira e o CFM reconheceram a Cirurgia Geral como especialidade em si mesma, não apenas como pré-requisito para outras especialidades. Neste artigo, vamos explorar mais detalhadamente algumas das doenças mais comuns que a Cirurgia Geral trata, incluindo suas causas, sintomas e opções de tratamento.

Cirurgia geral é a especialidade médica cuja área de atuação compreende: Cirurgia Abdominal, Cirurgia videolaparoscópica e Cirurgia do trauma. Esta especialidade médica ocupa-se do estudo dos mecanismo fisiopatológicos, diagnóstico e tratamento de enfermidades passíveis de abordagem por procedimentos cirúrgicos.

A residência médica em Cirurgia Geral é pré-requisito para várias outras especialidades cirúrgicas.

Recentemente a Associação Médica Brasileira e o CFM reconheceram a Cirurgia Geral como especialidade e não apenas sendo pré-requisito para outras especialidades.

Assim, atualmente o Cirurgião Geral é aquele habilitado e treinado para resolução das afecções cirúrgicas mais comuns, além de se dedicar à laparoscopía e a cirurgia do trauma.

As doenças mais comuns de ocupação da cirurgia geral são:

  • Hérnias
    • hérnia inguinal: é uma protrusão anormal de tecido ou órgão através da parede abdominal na região da virilha.
    • hérnia umbilical: é uma protrusão anormal de tecido ou órgão através da parede abdominal na região do umbigo.
    • hérnia epigástrica: é uma protrusão anormal de tecido ou órgão através da parede abdominal na região do abdômen superior.
    • hérnia hiatal: é uma protrusão anormal de parte do estômago através do diafragma na região do esôfago.
    • e outras hérnias: existem diversas outras hérnias que podem ocorrer em diferentes regiões do corpo, como hérnia femoral e hérnia incisional.
  • Colelitíase, a famosa “pedra na vesícula”: é a presença de cálculos (pedras) na vesícula biliar.
    • Colecistite: é a inflamação da vesícula biliar, que pode ser causada pela presença de cálculos.
  • Hemorróidas: são veias dilatadas na região do ânus e reto que podem causar dor e sangramento.
  • Doença diverticular dos cólons: é uma condição em que pequenas bolsas se formam na parede do cólon.
  • Diverticulite aguda: é a inflamação dessas bolsas no cólon, que pode causar dor abdominal, febre e outros sintomas.
  • Úlcera gástrica: é uma ferida na parede do estômago que pode ser causada por diversos fatores, como infecção por H. pylori ou uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios.
  • Traumas: podem causar lesões diversas em diferentes partes do corpo.
  • Cisto pilonidal: é uma condição em que um cisto se forma na região do cóccix e pode causar dor e infecção.

 

 

O vídeo apresenta o Dr. Cássio Jerônimo Machado de Barros falando sobre hérnia inguinal. Ele explica que a hérnia inguinal é um abaulamento na região inguinal que pode ser acompanhado de desconforto ou dor e pode ter complicações como o estrangulamento de alças intestinais. O tratamento definitivo é cirúrgico, com a utilização de próteses e telas que reduzem significativamente o índice de recidiva. Existem duas técnicas cirúrgicas, a aberta e a laparoscópica, e o Instituto Amato oferece o tratamento ambulatorial, onde o paciente se interna e no mesmo dia é realizado a cirurgia. O vídeo termina com a sugestão de entrar em contato com o Instituto Amato para mais informações sobre o tratamento ambulatorial de hérnia inguinal em hospital dia.

Sou o Dr. Cássio Jerônimo Machado de Barros, sou médico cirurgião geral e cirurgião do aparelho digestivo, hoje, vou falar com vocês sobre hérnia inguinal. Hérnia inguinal é um abaulamento na região inguinal que é percebido pelo paciente na apalpação, às vezes durante o banho, acompanhado de desconforto ou mesmo dor e deve ser tratado pois pode ter algumas complicações como por exemplo: o estrangulamento de alças intestinais. Esse defeito é um defeito anatômico que surge com o tempo, pode ser também congênito como acontece nas crianças, mas não adulto geralmente é acompanhado de uma fragilidade da parede abdominal onde após esforços repetitivos nessa área de fragilidade o conteúdo abdominal, intra-abdominal, começa a se protuir fazendo com que essas estruturas comprimam estruturas da região da virilha causando desconforto. A gente pode usar anti-inflamatórios, mas estará tratando uma consequência que é o desconforto e a dor, mas o tratamento definitivo é o tratamento cirúrgico. Hoje após a implementação e das melhorias das próteses e das telas as maiorias das técnicas envolve a utilização dessas próteses, antes quando não se utilizava essas telas ou próteses o índice de recidiva, o que seria recidiva? Operar a hérnia e no futuro ter novamente a hérnia, ela retornar, retornar o problema, era em torno de 10%, hoje menos de 1% dessas cirurgias realizadas com a tela ocorre esse inconveniente que é a recidiva. Em relação às opções de tratamento cirúrgico a gente tem como opção a técnica aberta onde se realiza o corte, geralmente um corte pequeno na região inguinal da virilha. A outra opção seria a técnica laparoscópica, onde seria alguns furos, três furos, por onde introduz uma câmera e faz a abordagem por dentro da cavidade abdominal. A maioria das pessoas entende a abordagem laparoscópica como menos invasiva, mas nem sempre isso é verdadeiro, pois pela laparoscopia necessitamos de anestesia geral e necessitamos abordar por dentro da cavidade abdominal, enquanto na técnica aberta você não viola essa cavidade abdominal, você faz externamente essa abordagem. Quando encontramos hérnias bilaterais ou recidivados eventualmente a gente dá preferência para técnica laparoscópica, mas hérnias pequenas a gente opta por fazer a técnica aberta, pois na técnica aberta fazemos a cirurgia minimamente invasiva, onde fazemos pequenas incisões por onde podemos acessar o defeito herniário, fazer seu tratamento e introduzir a prótese ou tela para fazer a proteção daquele local de defeito anatômico. Ainda em relação ao tratamento da hérnia inguinal hoje temos a opção do regime hospitalar ou regime ambulatorial, no Instituto Amato nós fazemos o tratamento ambulatorial, onde o paciente se interna e no mesmo dia é realizado a cirurgia e após quatro horas em média, após o procedimento, o paciente retorna ao seu domicílio onde fará a recuperação em regime domiciliar. Em termos gerais, era isso que eu tinha para falar para vocês sobre hérnia, mas caso queiram mais informações sobre tratamento ambulatorial de hérnia inguinal em hospital dia entre em contato com Instituto Amato para maiores informações.

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