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O coração do homem na era digital [2/4]

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O conhecimento perdeu a profundidade em favor da superficialidade e as pessoas não se dão conta da ignorância em que vivem, pensando e iludindo-se de que sabem muita coisa. O fato da pesquisa na internet promover informações rápidas satisfaz a maioria. Entretanto, a seleção da fonte de informação nem sempre é verificada.

A conectividade social dá às pessoas a falsa ilusão de que estão sempre acompanhadas e cercadas de amigos e alimenta uma situação meio doentia  e inconscientemente estressante, de que precisam estar constantemente conectadas e interagindo com diversos grupos, para se manterem atualizadas, ativas, vivas e rodeadas de amigos.

Com a socialização digital o homem ficou profundamente solitário, no meio de tanta agitação, tantas opiniões. O que aconteceu com o relacionamento do olho no olho? Nem todas as conversas podem ser por meio digital, existem nuances nas expressões e no comportamento que as câmaras não conseguem captar. O relacionamento presencial é muito importante em diversas situações e não pode ser substituído. Sem falar nas reuniões em que se observa todos comendo juntos e falando com outras pessoas que não estão naquele lugar.

 A invasão da privacidade é outra característica do comportamento atual e de que as pessoas nem se dão conta. Exigem-se  respostas rápidas, ninguém quer saber a prioridade dos outros se não se responde parece ao grupo que se está alheio, não se tem interesse e corre-se o risco de ser excluído.

Hoje sabe-se que o estresse é um importante fator de risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e infarto do miocárdio, tanto pela observação de que os indivíduos estressados apresentam maior incidência  dessas doenças, como também por elas ocorrem prevalentemente nas sociedades ocidentais urbanizadas e industrializadas. Em outras palavras, são características da sociedade moderna e competitiva, na qual os indivíduos despendem muita energia na tentativa de se adaptarem às situações continuamente alteradas.

Quer entender como o organismo reage ao estresse?

 

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Autor: Prof. Dra. Marisa Amato

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